Sem Idolatria
Emmanuel
Cap. XXI – Item 8
“Não vos façais, pois, idólatras...”
– Paulo (I Coríntios, 10: 7)
Núcleos religiosos de todos os tempos
e mesmo certas práticas, estranha à religião, tem usado a idolatria como
tradição fundamental para manter sempre viva a chama da fé e o calor do ideal.
O hábito vinculou-se tão
profundamente ao espírito popular que, em plena atualidade, nos arraiais do
Espiritismo Cristão, a desfraldar a bandeira da fé raciocinada, às vezes, ainda
encontramos criaturas tentando a substituição dos ídolos inertes pelos
companheiros de carne e osso da experiência comum, quando chamados ao desempenho
da responsabilidade mediúnica.
Urge, desse modo, compreendermos a
impropriedade da idolatria de qualquer natureza, fugindo, entretanto, à
iconoclastia e à violência, no cultivo do respeito e da compreensão diante das
convicções alheias, de modo a servirmos na libertação mental dos outros na
esfera do bom exemplo.
A advertência apostólica vem
comprovar que a Doutrina Cristã, em sua pureza de fundamentos, surgiu no clima
da Galileia, dispensando a adoração indébita, em todas as circunstâncias,
devendo-se exclusivamente à interferência humana os excedentes que lhe foram
impostos ao exercício simples e natural.
Assim, proscreve de teu caminho
qualquer prurido idolátrico em torno de objetos ou pessoas, reafirmando a
própria emancipação das algemas seculares que vêm cerceando o intercâmbio das
criaturas encarnadas com o Reino do Espírito, através da legítima confiança.
Recebemos hoje a incumbência de
aplicar, na edificação do bem desinteressado, o tempo e a energia que
desperdiçávamos, outrora, à frente dos ídolos mortos, de maneira a
substancializarmos o ideal religioso, no progresso e na educação, prelibando as
realidades da Vida Gloriosa.
XAVIER, Francisco Cândido; Waldo Vieira Por Espíritos Diversos. Espírito da verdade, cap 72. Jesus Cristo: Ilustração
Reproduzida da Internet. Arte:
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