NO SERVIÇO ASSISTENCIAL
ANDRÉ LUIZ
Desista de brandir o açoite da condenação sobre aspectos da vida alheia.
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Esqueça o azedume da ingratidão em defesa da própria paz.
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Não pretenda refazer radicalmente a experiência do próximo, a pretexto de auxilia-lo.
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Remova as condições de vida e os objetos de uso pessoal, capazes de ambientar a humilhação indireta para os outros.
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Evite categorizar os menos felizes à conta de sentenciados à fatalidade do sofrimento.
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Não espere entendimento e ponderação do estômago vazio de companheiros necessitados.
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Aceite de boa mente os pequeninos favores com que alguém procure retribuir-lhe os gestos de fraternidade.
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Seja pródigo em atenções para como amigo em prova maior que a sua, desfazendo aparentes barreiras que possam surgir entre ele e você.
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Conserve invariável clima de confiança e alegria ao contato dos companheiros de ideal e trabalho.
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Não recuse doas afeto, comunicabilidade e doçura, na certeza de que a violência é inconciliável com a bênção da simpatia.
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Sustente pontualidade em seus compromissos e nunca demonstre impaciência ou irritação.
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Dispense intermediários nas tarefas mais simples e cumpra o que prometer.
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Mantenha uniformidade de gentileza, em qualquer parte, com todas as criaturas.
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Recorde que o auxílio desorientado pode tornar-se prejuízo para quem o recebe e acima de tudo, saiba sempre que a assistência fraterna é dever comum, pois aquele que doa ao bem de si, recebe constantemente o bem de todos.
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz. Apostilas da vida. Uberaba/MG:CEU. Cap 15, p.23-24 .
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