Parábola da figueira estéril
Juan Carlos Orozco
“Então contou esta parábola:
Um homem tinha uma figueira plantada em sua vinha. Foi procurar fruto nela, e
não achou nenhum. Por isso disse ao que cuidava da vinha: Já faz três anos que
venho procurar fruto nesta figueira e não acho. Corte-a! Por que deixá-la
inutilizar a terra? Respondeu o homem: Senhor, deixe-a por mais um ano, e eu
cavarei ao redor dela e a adubarei. Se der fruto no ano que vem, muito bem! Se
não, corte-a”. (Lucas, 13: 6-9)
Pela Parábola da figueira
estéril, Jesus ensina a ter fé operante e edificante, porque os seres humanos e
as instituições que não corrigirem seus rumos, permanecendo rebeldes e
indiferentes às advertências, aos auxílios, aos cuidados e aos adubos divinos,
e insensíveis aos benefícios recebidos, sem dar os devidos frutos como a
figueira estéril, sofrerão as mesmas consequências: ser cortada e retirada do
campo onde fora plantada, pois que a sua permanência acabaria por prejudicar as
outras plantas.
O Mestre coloca em evidência
a sua incessante assistência caridosa e devotada para o nosso progresso moral e
espiritual. O agricultor benévolo e paciente sempre deseja que a figueira
produza, não a cortando de pronto. Procura podá-la na esperança de que
fortalecida pela seiva que ainda lhe dá vida venha a dar frutos. Revolve a
terra, aduba e espera. Verificando que nada obteve, mantendo-se estéril, manda
cortá-la e lançá-la ao fogo, para que não continue a ocupar lugar junto das que
abundantemente produzem.
Assim faz o Senhor,
disponibilizando-nos todos os recursos e meios para a nossa salvação. Pela
pluralidade de existências, diante das inúmeras provas e expiações, tem-se o
tempo necessário para a produção dos bons frutos na busca da perfeição, tendo
Jesus como o caminho, a verdade e a vida em direção ao Pai
Se, porém, apesar de tudo
isso, perseverar na prática do mal, os estéreis serão separados dos que
progridem e regeneram-se para serem lançados na fornalha dos sofrimentos até
que suas consciências despertem para a purificação dos sentimentos, tornando-se
dignos de receber a parte da herança divina.
Por isso, estejamos
vigilantes, pois os tempos são chegados e o Senhor virá, ao seu tempo, buscar
os frutos esperados. Se não os encontrar, pela ceifa separará o joio do trigo,
sobretudo nos momentos de sofrimento, pois muitos são os chamados e poucos os
escolhidos. Quer dizer também que todos os sistemas, todas as doutrinas que
nenhum bem para a Humanidade houverem produzido, cairão reduzidas a nada; que
todos os homens deliberadamente inúteis, por não terem posto em ação os
recursos que traziam consigo, serão tratados como a figueira estéril.
Bibliografia:
BÍBLIA SAGRADA.
CALLIGARIS, Rodolfo.
Parábolas Evangélicas à Luz Espiritismo. 11ª Edição. Brasília/DF: Federação
Espírita Brasileira, 2019.
KARDEC, Allan; tradução de
Guillon Ribeiro. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 1ª Edição. Brasília/DF:
Federação Espírita Brasileira, 2019.
MOURA, Marta Antunes de
Oliveira. Estudo aprofundado da doutrina espírita: Ensinos e parábolas de Jesus
– Parte II. Orientações espíritas e sugestões didático-pedagógicas direcionadas
ao estudo do aspecto religioso do Espiritismo. 1ª Edição. Brasília/DF:
Federação Espírita Brasileira, 2016.
SAYÃO, Antônio Luiz.
Elucidações Evangélicas à luz da Doutrina Espírita. 16ª Edição. Brasília/DF:
Federação Espírita Brasileira, 2019.
SCHUTEL, Cairbar. Parábolas
e Ensino de Jesus. 28ª Edição. Matão/SP: Casa Editora O Clarim, 2016.
FONTE:
JUAN CARLOS ESPIRITISMO
BLOG. Disponível em https://juancarlosespiritismo.blog/2020/06/06/parabola-da-figueira-esteril/.
Acesso : 06 AG.2023.
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