O Passe
André Luiz
E - Cap. XXVI - Item 7
O passe não é unicamente transfusão de energias anímicas.
É o equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os
tratamentos.
Desânimo e tristeza, tanto quanto
insatisfação e revolta, são síndromes da alma, estabelecendo distonias e
favorecendo moléstias do corpo.
Se há saúde, esses estados de espíritos patrocinam desastres orgânicos;
na doença equivalem a fatores predisponentes
da desencarnação prematura.
Mas não é só isso.
Em todo desequilíbrio mental, as
forças negativas entram mais facilmente em ação instalando processos obsessivos
de duração indeterminada.
Se usamos o antibiótico por
substância destinada a frustrar o desenvolvimento de microorganismos no campo
físico, por que não adotar o passe por agente capaz de impedir as alucinações
depressivas, no campo da alma?
Se atendemos à assepsia, no que se
refere ao corpo, por que descurar dessa mesma assepsia no que tange ao
espírito?
A aplicação das forças curativas em
magnetismo enquadra-se à efluvioterapia com a mesma importância do emprego
providencial de emanações da eletricidade.
Espíritas e médiuns espíritas,
cultivemos o passe, no veículo da oração, com o respeito quem se deve a um dos
mais legítimos complementos da terapêutica usual.
Certamente os abusos da hipnose,
responsáveis por leviandades lamentáveis e por truanices de salão, em nome da
ciência, são perturbações novas no mundo, mas o passe, na dignidade da prece,
foi sempre auxilio divino às necessidades humanas.
Basta lembrar que o Evangelho
apresenta Jesus, ao pé dos sofredores, impondo as mãos.
XAVIER, Francisco Cândido; Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel
e André Luiz. Opinião espírita, cap 55. Jesus Cristo: Ilustração Reproduzida da Internet.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
“Deixe aqui um comentário”