PAZ DO MUNDO E A PAZ DE CRISTO
Emmanuel
É indispensável não confundira paz do mundo com a paz de Cristo.
A calma do plano inferiorpode não passar de estacionamento.
A serenidade das esferas mais altassignifica trabalho divino,
a caminho da Luz imortal.
O mundo consegue proporcionar
muitos acordos e arranjos nesse terreno,
mas somente o Senhor poderá outorgar ao espírito a paz verdadeira.
Nos círculos da carne, a paz das naçõescostuma representaro silêncio provisório das baionetas;
a paz dos abastados inconscientesé a preguiça improdutiva e incapaz;
a paz dos que se revoltam,
no quadro de lutas necessárias,
é a manifestação do desespero doentio;
a paz dos ociosos sistemáticos,
é a fuga ao trabalho;a paz paz dos arbitrários,
é a satisfação dos próprios caprichos;
a paz dos vaidosos,
é o aplauso da ignorância;
a paz dos vingativos,
é a destruição dos adversários;
a paz dos maus,
é a vitória da crueldade;
a paz dos negociantes sagazes
,é a exploração inferior;
a paz dos que se agarram às sensações de baixo teor,
é a viciação dos sentidos;
a paz dos comilões
é o repasto opulento do estomago,embora haja fome espiritual no coração.
Há muitos ímpios, caluniadores, criminosos e indiferentes que disfrutam a paz do mundo.
Sentem-se triunfantes, venturosos e dominadores no século.
A ignorância endinheirada,
a vaidade bem vestida
e a preguiça inteligente
sempre dirão que seguem muito bem.
Não te esqueças contudo,
de que a paz do mundo pode ser,
muitas vezes o sono enfermiço da alma.
Busca, desse modo,
aquela paz do senhor,
paz que excede o entendimento,
por nascida e cultivada,
portas a dentro do espírito,
no campo da consciênciae no santuário do coração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
“Deixe aqui um comentário”