BÊNÇÃOS DA ORAÇÃO
Pelo Espírito João Cléofas
Todo esforço que envidarmos para comungar com Jesus é meritória realização que nos situa em paz. Situação, essa, receptiva para desdobrar valores que jazem inatos dentro de nós.
O botão de rosa, osculado pela luz solar, abre-se a desatar perfumes.
O charco em apodrecimento na própria miséria, sob as carícias da luz, renova-se, libertando-se, a pouco e pouco, das condições deploráveis.
O coração humano, visitado pela sublime luz do Céu, amplia as suas fronteiras de amor e agasalha toda uma multidão de aflitos.
Orando, o Cristo falava ao Pai. No intervalo da oração, escutava Deus.
Orando, foi preso numa cruz. Em silenciosa prece, despediu-se dos homens a fim de retornar logo mais.
Oremos, infatigavelmente, e não seremos surpreendidos pela frialdade das lutas anestesiantes.
Oremos, e a ardência das paixões não nos conseguirá aniquilar.
Orando, ofereceremos oportunidade aos nossos irmãos em trevas, para que se penetrem de luz.
Orando, dar-lhe-emos o pão da esperança e o orvalho refrescante da paz, executando o nosso dever puro e simples, no ministério do auxílio fraternal.
Mediante a prece, o cristão decidido se encontra em permanente atitude de doação-recepção, podendo colher as bênçãos que se multiplicam durante o intercâmbio com as usinas poderosas da Vida Maior, enquanto ora.
(Do livro “Intercâmbio Mediúnico”, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito João Cléofas)
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