Trabalhar em Equipe com os Benfeitores Espirituais
Luzia Mathias
Quantas vezes nos sentimos lutando sozinhos contra a adversidade?
Será que nessas horas difíceis somos abandonados pelos amigos espirituais?
Ou será que nos isolamos dele?
Sobre isso vamos ouvir o testemunho de Denis...
Mas, antes de conhecermos o que o nosso novo amigo tem a nos revelar sobre a atuação dos benfeitores espirituais em sua vida, vale fazermos um balanço sobre como anda o nosso próprio sentimento em relação ao assunto. Este balanço fará com que aproveitemos melhor o testemunho de Denis que já, já, iremos conhecer.
Pense bem!
O que você acha? Mesmo um grande espírito missionário precisa, como nós, da ajuda dos amigos espirituais? Em que circunstâncias? Não estaria ele pronto para vencer sozinho todas as dificuldades inerentes à sua tarefa?
Pensou?
Então, agora leia as palavras que o nosso patrono dirige aos seus amigos espirituais, dedicando-lhes sua primeira grande obra doutrinária: o livro Depois da Morte.
"Aos nobres e grandes Espíritos que me revelaram o mistério augusto do destino, a lei do progresso na imortalidade, cujos ensinos consolidaram em mim o sentimento da justiça, o amor da sabedoria, o culto do dever, cujas vocês dissiparam as minhas dúvidas, apaziguaram as minhas inquietações; às almas generosas que me sustentaram na luta, consolaram na prova, e elevaram meu pensamento até às alturas luminosas em que se assenta a Verdade, eu dedico estas páginas."
Por esta dedicatória, podemos deduzir que o nosso missionário, assim como nós, experimentou o desconhecimento das verdades espirituais, tinha o sentimento de justiça, o amor da sabedoria e o culto do dever necessitados de consolidação. Além disso, novamente como cada um de nós, experimentou as trevas da dúvida e a luta interna com as próprias inquietações. Como cada um de nós, eventualmente, sentiu-se frágil diante das provas, da dor.
Então, qual será a diferença, entre nós e o grande Léon Denis?
Ele mesmo responde em sua humilde dedicatória. A diferença é que ele, assim como Joana d'Arc, como Jesus, como Francisco de Assis, como todos os incríveis missionários que conhecemos, ouvia as vozes da Espiritualidade Superior e buscava seguir-lhe as orientações. Desta maneira, criava para a Espiritualidade Superior as condições de sintonia necessárias para que Ela pudesse elevá-lo pelo pensamento "até às alturas luminosas em que se assenta a Verdade".
Para ouvir a voz dos Espíritos Superiores, trabalhar em equipe com eles, basta estudar a Doutrina Espírita e aprender a fazer silêncio interior para ouvi-los falar em nosso próprio íntimo.
E depois de ouvi-los, segui-los!
Assim fez Léon Denis.
Assim nós podemos fazer!
Depois... é só correr para o abraço!
Retirado da Revista Estudos Espíritas - Fevereiro de 1998 - Edições Léon Denis
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