Crendo em Deus
Há um pensamento popular que diz que pouco importa se você
não acredita em Deus. O importante é que Deus sempre acredita em você.
E há uma grande verdade nisso. Se hoje alguém afirma que não
acredita em Deus, será um processo momentâneo.
Logo mais, nessa ou em próxima existência, do lado de cá ou
do lado de lá da vida, perceberá o equívoco e, mais maduro, irá entender que
Deus existe.
Afinal, alegam esses, nunca a ciência provou a existência de
Deus. Para crer nEle, afirmam os materialistas, é necessário ter fé.
Porém, esquecem eles de refletir que tampouco a ciência
conseguiu provar que Deus não existe.
Logo, para crer na não existência de Deus, para ser
materialista, também é necessário ter fé.
Assim, entre as duas questões de fé, reflitamos com a razão.
Podemos não conseguir provar a existência ou ainda
compreender a essência de Deus, mas conseguimos ver as obras de Sua Criação, os
reflexos de Sua atuação.
Como explicar que o acaso seja capaz de fazer com que a
matéria, poeira esparsa no Universo, aglomere-se e gere planetas, vida,
inteligência?
Como explicar a infinitude dos astros no Universo, bailando
no oceano cósmico: planetas, galáxias, nebulosas, como um relógio preciso e
harmonioso?
Como explicar que uma única célula, aliando-se a outra, dê
origem a um organismo de alta complexidade, formado por trilhões de células,
com as mais variadas especializações?
E ainda, como explicar que esse mesmo organismo seja capaz
de criar, imaginar, se emocionar e amar, somente como fruto do acaso da natureza?
Como falar das mágicas da natureza, como o instinto dos
animais, que faz espécies já adultas buscarem as mesmas nascentes, praias,
regiões, onde nasceram, para também se acasalarem, perpetuando a espécie?
Acaso as letras do alfabeto, jogadas a esmo, poderão, sem a
intervenção do intelecto e da criatividade de um poeta, se transformarem em
versos de delicada beleza?
Basta olhar as obras da Criação para entender a
grandiosidade de Deus.
Com esse entendimento, o rei hebreu Davi escreveu em um de
seus salmos: Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra
das Suas mãos.
Embora nossa capacidade intelectual e emocional tenha
dificuldades para compreender que é Deus, podemos afirmar ser Ele a inteligência
suprema, a causa primeira de todas as coisas do Universo.
Ou, conforme sintetiza João, o Evangelista, Deus é amor. E
basta.
A partir disso, cabe a cada um de nós, filho de Deus, viver
conforme Sua proposta.
Cabe a cada um de nós exercitar e fomentar o amor em nossa
intimidade.
Será através do amor vivenciado e cultivado em nós que
passaremos a compreender e entender a Deus.
O entendimento de Deus virá quando nosso coração se encher
dEle, amando-O acima de todas as coisas e amando ao próximo como a nós mesmos,
tal como nos recomenda Jesus.
Quando alcançarmos esse patamar, nossa alma estará plena de
esplendor, tendo absorvido os luminosos raios do seu Pai e Criador.
Redação do Momento Espírita. Disponível em
www.momento.com.br.
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