A primavera dos sentimentos
A primavera é uma estação que costuma alegrar e inspirar
grande número de pessoas.
Poucos lhe são indiferentes.
É lembrada como a estação das flores, pois essas costumam
ser exuberantes nessa época, alegrando nossos olhos com um espetáculo de cores.
O ar se enche do aroma das flores e nos provoca sensações de
bem estar, não raro nos trazendo boas lembranças de outras primaveras, pois o
sentido do olfato tem uma forte ligação com a memória.
Os pássaros iniciam a época de seu acasalamento e, a cantar,
convidam um parceiro para dar continuidade à sua espécie, perpetuando a vida.
No ar o pólen das flores busca espécimes similares para que
o espetáculo visual tenha continuidade.
Sem dúvida é uma estação na qual há uma verdadeira explosão
de vida na natureza!
E nós, seres humanos nos contagiamos com tal exuberância.
As
novas temperaturas convidam a sair, ao contrário do frequente ensimesmamento do
inverno.
Cuidamos de nossos jardins, podamos nossas árvores para que
seus brotos sejam mais fortes e esperamos.
Mas, não raro, passadas as primeiras semanas, as cores da
natureza já não chamam mais nossa atenção pois deixam de constituir novidade.
Voltamos à rotina.
É necessário que um novo inverno nos faça
desejar novamente a primavera.
Assim também nos comportamos em nossas relações afetivas.
Quando conhecemos alguém que desperte em nós o amor, sentimos, inicialmente,
uma imensa alegria, e passamos a nos comportar de maneira diferente.
Tal qual na primavera, nossos sentimentos parecem flores a
se abrir.
Nossas atitudes em relação à pessoa amada são delicadas.
Nossa voz possui um tom de ternura tal qual o canto de um
pássaro.
Quando amamos emitimos pensamentos que modificam nossa
fisionomia, estampando em nossa face um sorriso constante.
Da mesma forma que o
perfume das flores nos atrai, os pensamentos nobres atraem pessoas à nossa
volta.
Ao emitirmos bons pensamentos modificamos a energia que nos
rodeia, a energia na qual nosso corpo está imerso.
Não é à toa que a Ciência tem demonstrado que quem ama
mantém a saúde, atrasa o envelhecimento de suas células, e vive mais.
No entanto, frequentemente, deixamos o tempo transformar o
sentimento em algo rotineiro, esquecemo-nos de adubá-lo e de regá-lo, pois já
não nos é mais uma novidade.
Permitimos o calor das discussões e, depois delas, o
esfriamento da distância e da desatenção.
Então, tal qual em relação às estações, aguardamos por uma
nova primavera embora não nos esforcemos por ela, esquecidos de que somos
plenamente responsáveis por nossos sentimentos.
O amor verdadeiro é sólido, dá abrigo e segurança qual frondosa árvore sob a qual nos abrigamos.
As
intempéries não mais a vergam.
Mas essa árvore foi um dia uma semente que germinou em solo
fértil, que foi regada pelas chuvas, que se enraizou progressivamente até se
tornar sólida e bela.
Lembremos sempre que o amor não prescinde de cuidados, de
pequenas atenções, de carinho, pois se amamos mas não exteriorizamos este
sentimento, de forma equilibrada e constante, algum dia ele poderá ser
esquecido.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita. Disponível em ww.momento.com.br
Obrigado pela mensagem acima. Ela é importante para nos lembrar de que devemos cuidar das pessoas que amamos. Externar o nosso sentimento, e cuidar desse amor todos os dias.
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