Irmãos Difíceis
Emmanuel
Problema a considerar, os irmãos difíceis.
Em muitas ocasiões, no limiar da iniciação espírita, renteamos com eles, como que a experimentar-nos a fé renovadora.
Patenteiam-se por indiscutíveis remanescentes de nossas
existências do pretérito, figurando-se meirinhos da Justiça Eterna, a pedir-nos
contas de atos mínimos.
Seria justificável frustrar impulsos edificantes ou secar a fonte do trabalho espiritual que se nos indica à regeneração e ao progresso, tão somente porque não se nos fazem agradáveis, de imediato, ao modo de ser?
Recomendável desertar da lição porque se revele
intrincada e obscura?
Não te dês à fuga, quando
esse desafio reponte da estrada.
Recorda os irmãos difíceis
em tuas preces diárias, figura-lhes mentalmente a imagem, qual se estivessem
diante de ti e roga ao Senhor os envolva em Sua Bênção.
Dirige-lhes a tua silenciosa
mensagem de simpatia e, sempre que surja o ensejo devido, auxilia-os em tudo
aquilo que lhes possa ser útil.
Em geral, somos também menos simpáticos para todos aqueles que situamos nessa posição.
Se há quem nos
contrarie, instintivamente, contrariamos também a muitos companheiros, às
vezes, sem perceber.
Se há quem nos contrarie,
instintivamente, contrariamos também a muitos companheiros, às vezes, sem
perceber.
Se aqueles que ainda não se
afinam conosco denotam erros aos nossos olhos, os erros que carregamos se
destacam aos olhos deles.
Amor e paciência, tolerância
e amparo fraterno são os recursos adequados para os embaraços desse jaez.
Se algum irmão difícil se te constitui provação no caminho, esteja onde estiver, põe especial atenção no serviço que lhe possas prestar.
Extingue o foco da antipatia com o antisséptico
da oração e do entendimento, da paz e da colaboração desinteressada.
Aversões que surgem são crueldades mentais do passado que reaparecem.
Toda crueldade mental é doença do espírito e toda doença pede cura.
XAVIER,
Francisco Cândido pelo Espírito Emmanuel. No Portal da Luz. Cap 13, p.16-17.
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