Cartões de paz
André Luiz
Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do
espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela a fantasia é capaz
de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão.
Entretanto, é necessário que
a caridade lhe comande as manifestações para que o esclarecimento não se torne
fogo devorador nas plantações da esperança.
Todos nós precisamos da justiça, porque a justiça é a lei,
em torno de situações, pessoas e coisas: fora dela, a iniqüidade é capaz de
premiar o banditismo, em nome do poder.
Entretanto, é necessário que a caridade
lhe presida as manifestações para que o direito não se faça intolerância,
impedindo a recuperação das vítimas do mal.
Todos nós precisamos da lógica, porque a lógica é a razão em
si mesma, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a paixão é capaz
de gerar crime, à conta de sentimento.
Entretanto, é necessário que a caridade
lhe inspire as manifestações,para que o discernimento não se converta em
vaidade, obstruindo os serviços da educação.
Todos nós precisamos da ordem, porque a ordem é a
disciplina, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela.
O capricho é
capaz de estabelecer a revolta destruidora, sob a capa dos bons intentos.
Entretanto, é necessário que a caridade lhe oriente as manifestações para que o
método não se transforme em orgulho, aniquilando as obras do bem.
Cultivemos a verdade, a justiça, a lógica e a ordem,
buscando a caridade e reservando, em todos os nossos atos, um lugar para ela,
porquanto a caridade é a força do amor e o amor é a única força com bastante
autoridade para sustentar-nos a união fraternal, sob a raiz sublime da vida,
que é Deus.
É por isso que Allan Kardec, cônscio de que restaurava o
Evangelho do Cristo para todos os climas e culturas da Humanidade, inscreveu
nos pórticos do Espiritismo a divisa inolvidável, destinada a quantos lhe
abraçam as realizações e os princípios:
- Fora da caridade não há salvação.
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Emmanuel. Do livro
Estude e Viva, pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz, psicografia Francisco
Cândido Xavier e Waldo Vieira.
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