Maria de Nazaré, a Educadora de Jesus
Claudio Fajardo de Castro
Falar de Maria de Nazaré, a mãe de Jesus, não é fácil devido
a falta de informações que temos dela, e entre as que temos poucas são
confiáveis, isentas e imparciais do ponto de vista religioso.
Estão no Novo Testamento, apesar de raros, os melhores
esclarecimentos que temos da mãe de nosso Senhor Jesus.
Nós, os espíritas, ainda temos o privilégio de termos
algumas anotações vindas do Plano Espiritual que nos ajudam a esclarecer sobre
a grande evolução e a missão deste nobre Espírito.
Não temos informação de como foi sua infância, nem de sua
adolescência; a tradição cristã nos informa que Maria era filha de Joaquim e
Ana.
Seus pais eram judeus e pelo que podemos depreender dos textos do
Evangelho formavam uma família simples e praticantes fieis de seus princípios
religiosos.
Provavelmente nasceu entre os anos 18 e 20 a.C., e como era
habitual àquele tempo, deve ter casado por volta de seus 14 anos.
Os historiadores do cristianismo apontam como data provável
do nascimento de Jesus o ano 6 a.C., o Espírito Humberto de Campos através da
mediunidade de Francisco Cândido Xavier define o ano 5 a. C. como sendo o
correto para a vinda do Cristo à carne.
O casamento de Maria deve ter
acontecido de seis meses a um ano do nascimento de seu primogênito.
Outra questão que não temos como certa é se Maria teve ou
não outros filhos além de Jesus. O Evangelho não é totalmente claro a respeito;
Mateus fala que ele teve irmãos e irmãs, e até dá o nome de seus irmãos1.
Entretanto, em hebraico ou em aramaico, os primos também eram chamados de
irmãos.
Muitos estudiosos contestam esta questão de os supostos
irmãos de Jesus serem seus primos.
Afirmam estes que era uma realidade que o
termo hebraico designava tanto irmão quanto primo, porém ressaltam que o
Evangelho foi escrito em grego, e no grego temos duas palavras distintas,
adelphos, para irmão, e anepsios que é literalmente primo.
Portanto, insistem,
se os autores do Novo Testamento, que à época sabiam se eram primos ou
realmente irmãos, quisessem falar em primos, usariam anepsios e não adelphos.
Outro argumento a favor de serem irmãos é que na maioria das
vezes em que eles são citados no Evangelho estão acompanhados de Maria; por
que, perguntam, eles estariam sempre acompanhados da tia?
Há uma terceira hipótese, menos comentada e menos provável,
a de que José ao casar com Maria já teria outros filhos de casamento anterior,
e estes é que seriam os irmãos de Jesus.
Como este não é o objetivo principal deste estudo, não vamos
mais nos ocupar com este tema.
No judaísmo era comum o casal ter muitos filhos,
era uma benção de Deus, o que faz crer a alguns que José e Maria seriam pais de
uma prole maior; todavia, não há esta necessidade, a família de Jesus era sem
dúvida uma família especial, e poderia, portanto, ser diferente das demais sem
nenhum desmerecimento para eles.
O certo, é que Maria era um Espírito de altíssima evolução,
um dos mais puros que encarnou neste Orbe governado espiritualmente por Seu
Filho Jesus.
1 Cf. Mateus, 12: 46 e Mateus, 13: 55 e 56. Ver também
Marcos, 6: 3
FONTE:
CASTRO, Claudio Fajardo . Publicado por Amigo Espírita em 23
novembro 2011 .
Disponível em http://www.redeamigoespirita.com.br/group/espiritismo-e-evangelho/forum/topics/quem-foi-maria
. Acesso: 09 JAN 2013.
Quem é Maria para os espíritas?
Maria ganhou muitos nomes pelos católicos.
Por exemplo:
Nossa Senhora de Fátima, pela aparição em Fátima (Portugal); Nossa Senhora
Aparecida, por ter sido encontrado uma imagem na cidade de Aparecida durante
uma pesca; o título de rainha, etc., são nomes e títulos que a Igreja Católica
deu a Maria.
Para nós espíritas ela foi aqui na Terra, Maria a mãe de Jesus.
Hoje, é um Espírito que continua a trabalhar na Seara do Senhor, não mais como
mãe, mas como irmã de Jesus e de todos nós, já que aprendemos que somos todos
filhos de Deus, e aqui na Terra nós não “somos” mães, filhos, netos, etc., nós
“estamos” por um breve tempo desempenhando tais papéis.
Temos grande admiração
e respeito a este Espírito que aceitou a missão de receber o maior espírito que
o planeta Terra já recebeu: JESUS[...].
O QUE É SANTO NA VISÃO ESPÍRITA?
André Luiz responde: “É um
atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra,
à execução do próprio dever.”
Os santos são chamados pela Doutrina Espírita de
socorristas, e estes trabalham e não querem outro pagamento a não ser adquirir
vontade de serem bons e servos de Jesus.
Trabalham por toda parte, nos umbrais,
nos postos de socorro e também ajudam os encarnados e muitas vezes, atendem os
chamados de fé em nome das diversas entidades conhecidas na Terra (Maria,
Jesus, Expedito, etc.).
Há grande concentração de socorristas em lugares de
romaria onde muitos oram e fazem pedidos.
Estes abnegados trabalhadores atendem
em nome de Nossa Senhora, dos diversos santos, de Jesus, etc.
Os bons acodem
sempre.
Se os pedidos são mais complexos, são encaminhados a ministérios
próprios e analisados pelos que lá trabalham.
Para serem atendidos, são levados
em conta alguns critérios como:
“O que pede é bom para ele?”
As vezes, pede-se
uma graça que seria um bem no momento, e causa de dor no futuro; pedem fim de
sofrimentos, doenças e às vezes não se pode interromper o curso de seu resgate;
também é levado em conta, se ao receber a graça, a pessoa melhora se voltando
mais ao “Pai”.
Se aprovado, vão os socorristas e ajudam a pessoa, não
importando a eles para quem foi feito o pedido, embora, há equipes que
trabalham atendendo os pedido à Nossa Senhora, santos do lugar, etc . . .
Podemos também ser atendidos pelos próprios santos, que nada são que servos de
Jesus.
O ESPÍRITA FAZ PROMESSA?
Não. Promessa é costume dos
católicos[...].
O
sacrifício que Maria, Deus, Jesus e os benfeitores espirituais querem de nós é
o da alma e não a do corpo físico.
É a reforma íntima onde nos despojamos dos
sentimentos, atitudes e palavras inferiores.
Estes Espíritos de grande evolução
que viveram e vivem conosco neste planeta devem ser exemplos para que sigamos
seus ensinamentos na prática e não para virarem "santos(as)" para
que, depois de sua desencarnação fiquemos pedindo, pedindo e pedindo.
Aliás,
eles também fazem seus pedidos e nós não lhes damos ouvidos.
Perguntemos:
"Como estamos tratando nossos familiares, nossos colegas de escola ou
trabalho?" "Nós perdoamos ou revidamos as ofensas?"
"Respeitamos os mais velhos, os animais, as crianças, o próximo e a nós
mesmos?" [...]
OS ESPÍRITAS ACREDITAM EM MILAGRE?
As curas realizadas por
Jesus, por exemplo, foram consideradas pelo povo como milagres, no sentido que
a palavra tinha na época: o de coisa admirável, prodígio.
Atualmente, o
Espiritismo esclarece que os fenômenos de curas se dão pela ação fluídica,
transmissão de energias, intervenção no perispírito, e permite examinar e
compreender as curas realizadas por médiuns (espíritas ou não);
por pessoas
dotadas de excelente magnetismo;
ou direto pelos socorristas (santos)
desencarnados.
Essa explicação não diminui nem invalida as curas admiráveis,
feitas por Jesus; pelo contrário, leva-nos a reconhecer que Jesus tinha alto
grau de sabedoria e ação, para poder acionar assim as leis divinas e produzir
tais fenômenos.
Os fatos como milagres nada mais são do que fenômenos;
fenômenos que estão dentro das leis naturais; são efeitos cuja causa escapa à
razão do homem comum.
Podem ocorrer sempre que se conjuguem os fatores
necessários para isso.[...]
DE QUEM É A FOTO ACIMA?
É de Maria, ditada por Emmanuel ao
pintor Vicente Avela através da mediunidade de Chico Xavier.
Em uma rápida
entrevista, Chico frisou que a fisionomia de Maria é tal qual Ela é conhecida
quando suas visitas às esferas espirituais mais próximas e perturbadas da
crosta terrestre; como a Legião dos Servos de Maria que agem na instituição em
amparo aos suicidas que está detalhado no livro Memórias de um suicida.
.
FONTE:
GRUPO DE ESTUDOS ALLAN KARDEC. Disponível em http://grupoallankardec.blogspot.com.br/2010/01/quem-e-maria-para-os-espiritas.html.
Acesso : 09 JAN 2013.
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