Avisos da Criação
André Luiz
Cap. III – Item 19
A Presença Divina constitui verdade
perene.
Até o silêncio da pedra fala em Deus.
O Universo repousa na disciplina.
O labirinto da selva revela ordem em
cada pormenor.
Em a Natureza, tudo pede compreensão
e respeito.
O deserto é o cadáver do mar.
Há sabedoria em todas as coisas.
Embora sem tato, a trepadeira sabe encontrar apoio;
não obstante sem visão, o girassol descobre sempre o astro
rei.
Em tudo existe a feição boa.
As nuvens mais sombrias refletem a
luz solar.
Eternidade significa aprimoramento
contínuo de repetições.
Sem recapitular movimentos, a Terra
desagregar-se-ia.
A fé construtiva não teme a
adversidade.
O penhasco no dilúvio é ponto de segurança.
A obediência não dispensa a firmeza.
Humilhada e submissa, a água se
amolda a qualquer recipiente, mas, resoluta e perseverante, atravessa o
rochedo.
Toda empresa solicita cultura e
prática.
Inexperiente, o homem vivo naufraga no bojo das águas;
adaptado, o lenho morto navega na superfície do mar.
O aspecto exterior nem sempre
denuncia a realidade.
O vento, supostamente vadio, trabalha
na função de cupido das flores.
Volume não expressa valor.
Apesar de pequenina, a semente é gota
de vida.
A palavra feliz constrói
invariavelmente.
Na linguagem do pássaro, todo som faz
melodia.
Valor e humildade são expressões de
inteligência sublime.
Se o cume mais alto recebe a chuva em
primeiro lugar, o vale mais baixo recolhe, ao fim, a maior parte da água.
Para revelar-se, o bem não exige
trombeta.
Conquanto invisível, a onda de
perfume, muita vez, nutre e refaz.
No campo da evolução, a paz é
conquista inevitável da criatura.
A escarpa de hoje será planície
amanhã.
XAVIER, Francisco Cândido; Waldo Vieira Por Espíritos Diversos. Espírito da verdade, cap 10. Jesus Cristo: Ilustração Reproduzida da Internet.
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