37-A PEDRA
Casimiro Cunha
Entre as coisas mais singelas dos planos da Natureza, destaca-se a pedra humilde, como símbolo de dureza.
Se alguém requisita imagem para a dor de nossa luta, em todas as circunstâncias lembremos da pedra bruta.
Entretanto, quase sempre, em nossa definição, há doses de fantasia e gestos de ingratidão.
A pedra é santa operária, exemplo de intrepidez, no campo material é base de solidez.
No plano geral do mundo, ela humilde é que suporta o peso da casa amiga, do lar que nos reconforta.
Além disso, se apresenta a luta e a dificuldade, coopera na educação das forças da humanidade.
Nem sempre a pedra da estrada constitui espinho e dor, que obstáculo vencido é posse demais valor.
É certo que a pedra esmaga se há preguiça e invigilância; mas, muitas vezes, é uma luz nas trevas da ignorância.
Olhando-a, nunca te esqueças que mesmo a dor da pedrada pode ser a grande bênção de uma vida renovada ouçamos a grande voz da cátedra de Jesus, que colheu as nossas pedras e nos deu a Eterna Luz.
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Casimiro Cunha. Cartilha da natureza. São Paulo/SP:Butterflay editora Ltda,2002, ed.1. Cap 37, p.38.
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