Minutos de Paz !

domingo, junho 04, 2006

FÉ E PERSEVERANÇA





FÉ E PERSEVERANÇA



Três rapazes suspiravam por encontrar o Senhor, a fim de fazer-lhe rogativas.
Depois de muitas orações, eis que, certa vez, no campo em que trabalhavam,
apareceu-lhes o carro do Senhor, guiado pelos anjos.

Radiante de luz, o Divino Amigo desceu da carruagem e pôs-se a ouvi-los.

Os três ajoelharam-se em lágrimas de júbilo e o primeiro implorou a Jesus
o favor da riqueza.
O Mestre, bondoso, determinou que um dos anjos lhe entregasse enorme
tesouro em moedas,

O segundo suplicou a beleza perfeita e o Celeste Benfeitor mandou que um
dos servidores lhe desse um milagroso ungüento a fim de que a formosura
lhe brilhasse no rosto.

O terceiro exclamou com fé:— Senhor, eu não sei escolher...
Dá-me o que for justo, segundo a tua vontade.
O Mestre sorriu e recomendou a um dos seus anjos lhe entregasse
uma grande bolsa.
Em seguida, abençoou-os e partiu...
O moço que recebera a bolsa abriu-a, ansioso, mas, oh! desencanto!...
Ela continha simplesmente uma enorme pedra.

Os companheiros riram-se dele, supondo-o ludibriado,
mas o jovem afirmou a sua fé no Senhor,
levou consigo a pedra e começou a desbastá-la, procurando, procurando...
Depois de algum tempo, chegou ao coração do bloco endurecido e encontrou aí
um soberbo diamante.

Com ele adquiriu grande fortuna e com a fortuna construiu uma casa
onde os doentes pudessem encontrar refúgio e alivio, em nome do Senhor.

Vivia feliz, cuidando de seu trabalho, quando, um dia, dois enfermos bateram à porta.
Não teve dificuldade em reconhecê-los.
Eram os dois antigos colegas de oração,
que se haviam enganado com o ouro e com a beleza,
adquirindo apenas doença e cansaço, miséria e desilusão.
Abraçaram-se, chorando de alegria e, nesse instante,
o Divino Mestre apareceu entre eles e falou:

— Bem-aventurados todos aqueles que sabem aproveitar as pedras da vida,
porque a fé e a perseverança no bem são os dois grandes alicerces do Reino de Deus.

Meimei

Do livro "Pai Nosso", 14, Psicografia de Francisco Cândido Xavier

Nenhum comentário:

Postar um comentário

“Deixe aqui um comentário”