Minutos de Paz !

quinta-feira, fevereiro 11, 2010



A força das idéias


Momento Espírita


Normalmente não nos damos conta da força que têm as idéias, no contexto geral da vida.


A idéia é um elemento vivo de curta ou longa duração, que exteriorizamos de nossa alma e que, como criação nossa, forma acontecimentos e realizações, atitudes e circunstâncias que nos ajudam ou desajudam, conforme a natureza que lhe imprimimos.


A idéia é força atuante, e raio criador que estabelece atos e fatos, enquanto lhe damos impulso.


Quando várias idéias se somam, a sua força aumenta, atingindo grandes proporções.


Não é outro o motivo pelo qual as equipes de jogadores encontram dificuldades em vencer fora de casa, como se costuma dizer.


É que a força das idéias dos torcedores, vibrando em uníssono, exerce grande influência, impulsionando o time tanto para a vitória como para a derrota.


Assim acontece também, quando uma pessoa está prestes a deixar o corpo físico e outras tantas pessoas a retêm pelo desejo ardente de que não morra.


Se a hora é chegada, os Benfeitores Espirituais promovem a chamada melhora da morte, para que as idéias de retenção se afrouxem e o Espírito seja desligado do corpo, graças ao relaxamento das idéias-força, que retinham o moribundo.


Nossas idéias podem ser flor ou espinho, pão ou pedra, asa ou algema, que arremessamos na mente alheia e que retornarão, inevitavelmente, até nós, trazendo-nos perfume ou chaga, suplício ou alimento, cadeia ou libertação.


O crime é uma idéia-flagelação que se insinuou na mente do criminoso.


A guerra de ofensiva é um conjunto de idéias-perversidade, subjugando milhares de consciências.


O bem é uma idéia-luz, descerrando caminhos de elevação.


A paz coletiva é uma coleção de idéias-entendimento, promovendo o progresso geral.


É por essa razão que o Evangelho representa uma glorificada equipe de idéias de amor puro e fé transformadora, que Jesus trouxe para as esferas dos homens, erguendo-os para Deus.


Na manjedoura, implanta o Mestre a idéia da humildade.


Na carpintaria nazarena, traça a idéia do trabalho.


Nas bodas de Caná, anuncia a idéia de auxílio desinteressado à felicidade do próximo.


No socorro aos doentes, cria a idéia da solidariedade.


No Tabor, revela a idéia da sublimação.


No Jardim das Oliveiras, insculpe a idéia da suprema lealdade a Deus.


Na cruz da renúncia e da morte, irradia a idéia do sacrifício pessoal pelo bem dos outros, como bênçãos de ressurreição para a imortalidade vitoriosa.


* * *


Não nos esqueçamos de que nossos exemplos, nossas maneiras, nossos gestos e palavras que saem da nossa boca, geram idéias.


Essas idéias, à maneira de ondas criadoras, vão e vêm, partindo de nós para os outros e voltando dos outros para nós, com a qualidade de sentimento e pensamento que lhes imprimimos, levando-nos ao triunfo ou à derrota.


É por isso que, em nossas tarefas habituais, precisamos selecionar as idéias que nos possam garantir saúde e tranqüilidade, melhoria e ascensão.


Pensemos nisso!


Redação do Momento Espírita, com base no cap. 20, pelo Espírito Emmanuel, do livro Vozes do grande Além, por Espíritos diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier.


Disponível <http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=2029&let=F&stat=0>