Minutos de Paz !

quarta-feira, abril 28, 2010


Erro coletivo


Momento Espírita



É comum ouvir alguém reclamar a respeito da presença de uma pessoa complicada em sua vida.


Pode ser algum parente, vizinho ou colega de trabalho.


Em geral, está presente o raciocínio de que a vida seria boa sem os problemas trazidos por aquela pessoa.


Por vezes, há até alguma indignação com quem tem dificuldades físicas ou psíquicas.


Quem é convocado ao auxílio e à compreensão não raro se sente indignado.


Entretanto, urge refletir que a Lei Divina é perfeita.


Ela estabelece a felicidade e o equilíbrio como naturais resultados da observação de seus preceitos.


Por outro lado, toda violação dos estatutos cósmicos enseja problemas.


Contudo, o erro raramente é individual.


O defraudamento dos deveres de honestidade, pureza e respeito ao semelhante costuma surgir de um contexto complexo.


Quando alguém comete desatinos, de ordinário tal se dá sob o influxo de vários envolvidos.


Esses podem ser os pais, que não cumpriram a contento seu dever de educação.


Deixaram-se levar por múltiplos afazeres e não deram ao filho a atenção e as orientações necessárias.


Ou então, foram amigos que incentivaram ao vício.


Quem sabe, irmãos ou outros parentes que deram maus exemplos.


Talvez, um namorado ou namorada que fez falsas promessas e gerou grande dor moral.


O certo é que poucas vezes alguém erra sozinho, sem a influência de terceiros.


Ocorre que é da lei que quem cai junto se reerga em conjunto.


Os partícipes do erro são naturalmente convocados a auxiliar no reajuste.


Conforme o grau de sua participação na derrocada moral, devem colaborar no soerguimento.


Assim, a presença de alguém complicado em sua vida não é uma injustiça e nem fruto do acaso.


Justamente por isso, não procure saídas fáceis ou desonrosas.


Libertar-se de uma situação constringente não é o mesmo que fugir dela.


A Lei Divina é perfeita e ninguém consegue ludibriá-la.


A atitude de fuga apenas denota rebeldia e complica a situação do devedor.


Para se libertar de semelhante conjuntura adversa, somente mediante o exercício da fraternidade.


Faça o seu melhor no auxílio aos que o rodeiam.


Ampare física e moralmente os que se apresentam frágeis e viciados, do corpo e da alma.


Saiba que a paz em sua vida será o resultado natural da consciência tranquila pelo dever bem cumprido.


E, principalmente, cuide para não induzir ninguém a trilhar caminhos indignos.


Preste atenção no que diz e faz, a fim de não ser partícipe de atos torpes.


Muitos testemunham seus atos e palavras e podem ser influenciados por eles.


Mesmo sem desejar, você pode assumir graves responsabilidades e complicar seu futuro.


Pense nisso.


Redação do Momento Espírita.


Disponível <http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=2594&stat=0>