Minutos de Paz !

terça-feira, outubro 26, 2010



O Amor de Deus


Momento Espírita



O amor divino se expressa em todo o Universo.


Sua presença está na leve brisa que acaricia as pétalas de uma flor, e nos vendavais que agitam ondas imensas nos oceanos.


Está no tênue sussurro da criança e também nas estrondosas explosões solares.


Está presente na luz singela do vaga-lume, que quebra a escuridão das noites silenciosas do sertão, e nas estrelas de primeira grandeza, engastadas na imensidão dos espaços siderais.


O amor divino está na florzinha singela, que espalha aroma em pequenos canteiros, e nas miríades de mundos que enfeitam galáxias nos jardins dos céus...


Os passarinhos que saltitam nos prados, cantam nos ramos e alimentam seus filhotes, dão mostras do amor de Deus.


As ondas agitadas que arrebentam nas praias, tanto quanto o filete de água cristalina que canta por entre as rochas, falam do amor de Deus.


A fera que ruge na selva e os astros que giram na amplidão enaltecem o amor divino, enquanto falam dessa cadeia que une os seres e as coisas no universo infinito.


No andar pesado do elefante e no vôo leve e gracioso do beija-flor, expressa-se o amor de Deus.


Da ferocidade da leoa em busca do alimento, à dedicação do pingüim chocando os ovos, percebe-se o amor divino.


Da leviandade do chupim, que bota seus ovos em ninho alheio, à operosidade e engenharia do joão-de-barro, notamos a presença do amor de Deus.


Nos insetos nocivos tanto quanto no exemplo de trabalho comunitário das abelhas, cupins e formigas, percebemos o amor divino.


No instinto de sobrevivência de homens, animais e plantas, está presente o amor de Deus.


Na minúscula semente que traz no íntimo o código genético de sua espécie, está contemplado o amor do Criador.


A destreza instintiva do pássaro tecelão, a graciosidade da borboleta, a habilidade inconteste dos reflorestadores alados, falam do amor de Deus.


A criança que sorri, inocente e feliz no regaço materno, e a que chora triste, sem rumo e sem lar, são a presença do Criador no mundo, com acenos de esperança.


O homem sábio, que emprega seus conhecimentos nos serviços do bem, e aquele que se enobrece no trabalho rude da lavoura, apresentam o amor de Deus, elevando a vida.


Até mesmo nas tempestades que destroem nossas flores de ilusão, vemos o convite do Criador para que plantemos em solo firme de felicidade perene.


O ar que respiramos é dádiva do amor celeste...


O amor que trazemos na alma, é herança do Criador da vida...


A esperança que alimentamos é ânfora de luz nutrindo a vida com a chama do amor de Deus.


Por fim, não há espaço algum no universo, onde não pulse o amor de Deus.


***


Na inquietude dos delinqüentes, o amor divino se faz atento...


Na dor dos aflitos, o amor de Deus é afago...


Na inocência da criança, o amor divino se mostra...


Na mansuetude dos sábios, o amor de Deus é quietude.


Na harmonia do universo, o amor do Criador repousa...


No coração de quem ama, o amor de Deus se realiza.



Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.

Disponível www.momento.com.br