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quarta-feira, novembro 04, 2015

Ética - Autor Desconhecido





Ética


Os terapeutas do amor estão prontos a se responsabilizarem totalmente por aquilo que dizem e fazem. 


Regras de conduta para os terapeutas do amor: 








1. A terapia do amor é sempre não-sexual. 





A terapia do amor utiliza nossos corações, mentes e espíritos para construir pontes de compreensão.

O amor romântico ou sexual numa relação íntima cria uma fidelidade que sustenta um compromisso especial.

Essa devoção pessoal é diferente do amor universal que une todos os seres.

Entretanto, o contato físico, quando claramente não-sexual e agradável para ambas as partes, pode ser uma forma bastante eficaz de curar feridas emocionais.

Por exemplo, um toque ou abraço de ajuda confirma o elo de compaixão que une todos nós.

Os terapeuta do amor respeitam limites sexuais e românticos.







2. Os terapeutas do amor não são infinitamente indulgentes nem toleram todo o tipo de comportamento. 

Um terapeuta do amor não apóia tudo o que alguém diz ou faz.

Amar não é tornar a vida eternamente fácil para as pessoas.

Agüentar tudo até o auto-sacrifício — tornando-se vítima e explorado — não é amor, mas uma armadilha destrutiva para todos os envolvidos. 







3. Os terapeutas do amor não solucionam problemas.
Embora sejamos muitos diferentes, temos em comum inúmeras qualidades, incluindo a riqueza das emoções.

Graças a esse atributo comum, somos capazes de oferecer, a partir de nossa própria experiência, opções criativas para resolver conflitos ou problemas.

Os terapeutas do amor não solucionam problemas.

Ao contrário, dão poder às outras pessoas, oferecendo uma abundância de alternativas criativas e a liberdade de aceitar, recusar ou experimentar aquilo que foi compartilhado.

Cada pessoa detém a responsabilidade exclusiva pelas escolhas feitas e pelas conseqüências resultantes.

Reconhecendo que o processo de mudança é diferente para cada um, os terapeutas do amor oferecem alternativas flexíveis como forma de estimular possibilidades, sem vincular qualquer “deve”, “precisa” ou “tem de” a alguma dessas possibilidades.

Os terapeutas do amor oferecem alternativas.









4. Os terapeutas do amor não dão pouco.


Terapeutas do amor sabem que ajudar alguém a conseguir a cura exige o exercício constante da empatia e uma paciência infinita.

Sabem que é preciso coragem para expressar com sinceridade um caso de amor-próprio destruído, uma necessidade premente ou um ego ferido.

Respeitam o sofrimento cuja expressão em palavras está além da capacidade de uma pessoa.

Demonstram empatia com a experiência terrível que é se sentir magoado, perdido, vazio, desamparado ou mesmo fraco, especialmente se esses sentimentos não são considerados normais.

Os terapeutas do amor sempre levam em conta o tempo que cada pessoa precisa para expressar, explorar e integrar sentimentos. 







5. Os terapeutas do amor não dão em demasia.


Numa relação de cura, aquele que dá detém a posição de força e poder.

De fato, dar constitui uma das maiores manifestações de poder.

Dar demais ou por muito tempo pode criar dependência e impedir quem recebe de retornar a uma posição de segurança e autoconfiança.

Dando apenas aquilo que é realmente necessário, num momento de crise ou de sofrimento, o terapeuta do amor mantém a autonomia e a capacidade da outra pessoa.

Nós, terapeutas do amor, não temos a responsabilidade de encontrar soluções, de satisfazer necessidades ou de eliminar a dor — mas temos a responsabilidade de demonstrar uma profunda compreensão.



Autor Desconhecido

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