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quarta-feira, agosto 31, 2016

A Reencarnação Está Mais Do Que Provada - Gerson Simões Monteiro






A Reencarnação Está Mais Do Que Provada


Gerson Simões Monteiro


A reencarnação, segundo a Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec, é a volta do espírito a um novo corpo de carne que nada tem a ver com o anterior. Isto é, a alma, que não se depurou em uma vida corpórea, recebe a prova de uma nova existência, durante a qual dá mais um passo na senda do progresso. É por essa razão que passamos por muitas existências. 


Diante desses ensinos, o Codificador sintetizou-os na seguinte máxima: "nascer, morrer, renascer ainda, progredir sempre, esta é a lei".


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Se somos seres imortais tendentes à perfeição, certamente os poucos anos de uma vida física são insuficientes para a aquisição das experiências necessárias ao nosso aperfeiçoamento. Senão ficaria sem sentido a afirmativa de Jesus: "Sede perfeitos como perfeito é o vosso Pai Celestial".

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Não é somente na Terra que reencarnamos; podemos viver em muitos outros mundos diferentes do nosso planeta. 


As reencarnações que passamos aqui não são as primeiras nem as últimas; são, porém, as mais materiais e bem distantes da perfeição. 


A alma pode viver muitas vezes no mesmo globo e só pode passar a reencarnar em mundos superiores quando haja alcançado condição suficiente para tal.

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PROVAS CIENTÍFICAS


Todavia, a reencarnação, antes de ser mera questão doutrinária, assenta seu fundamento na palavra de Jesus e na própria Bíblia, sem falar na comprovação do fenômeno reencarnatório pela pesquisa científica, hoje de amplo domínio público.


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O parapsicólogo indiano Hamendra Banerjee pesquisou mais de 1.200 casos de pessoas que tinham nítidas lembranças do que foram em vidas anteriores, ou seja, desde o local onde tinham vivido no passado até nomes de parentes, passando pelos próprios nomes, apelidos e fatos acontecidos com elas.

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Esses dados foram devidamente checados por Banerjee comprovando a reencarnação, embora tenha ele admitido que seja possível alguém se recordar de outras vidas através de uma memória extracerebral. 


No entanto, para nós Espíritas, essa memória, que sobrevive à morte do corpo físico e volta a existir em outra roupagem carnal, chama-se espírito reencarnado.

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Um fato observado pelo professor Banerjee, na época diretor de pesquisas do Instituto Indiano de Parapsicologia, trata da reencarnação em sexos opostos.

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Gnana, uma menina com três anos de idade, afirmava ter sido o menino Tiillekeratne, que morrera aos 11 anos. 


Quando levada à casa em que morara na outra vida, a menina ficou muito contente ao reconhecer a irmã e manifestou aversão ao irmão com quem brigara pouco antes de morrer.

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Outro caso pesquisado foi o de Nejati, que dizia ser Nagib Budak. 


O morto e o reencarnado moravam à distância de 75 quilômetros. 


Najib fora assassinado com uma punhalada. 


O menino Nejati nasceu com a marca do ferimento da punhalada recebida na outra encarnação. 


Ele também reconheceu casas e parentes da vida anterior.

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Além desses, outro fato muito interessante pesquisado por Barnejee foi o das gêmeas Pollock. 

Aconteceu na Inglaterra, numa família católica. 


Na vida anterior, as meninas Gillian e Jennifer chamavam-se Joana e Jacqueline. 


Elas voltaram a nascer na mesma família. 


Os pais dizem que até os gostos correspondem. 


Jennifer, entre outras provas, tem marca de nascença de ferimentos que tivera na outra encarnação.

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No Brasil, o Delegado João Alberto Fiorini pesquisou uma jovem que se recordava de ter sido a poetisa portuguesa Eugênia Infante da Câmara, ligada à vida amorosa de Castro Alves. 


Um dos fatos que serviram de prova reencarnatória foi a referência feita pelo poeta à mancha que Eugênia tinha no seio esquerdo, igualmente a que apresentava, no mesmo local, a jovem brasileira.

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O CIRURGIÃO AOS SETE ANOS DE IDADE


Em sua milenar sabedoria, Sócrates afirmava que "aprender é recordar". 


Léon Denis, abonando a tese espírita de que a inteligência é atributo do espírito e não da matéria, lembra gênios que foram pais de néscios como Marco Aurélio, que gerou Cômodo. 


Todos nós conhecemos filhos de excepcional inteligência, tendo por pais pessoas absolutamente comuns, ou vice-versa.

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E para falar nisso, mais um gênio, ou melhor, mais uma criança superdotada surge no cenário científico para transformar o mundo, como previu Allan Kardec, falando a respeito da Nova Geração que surgirá neste período, em que a Terra passa de mundo de Expiação e Provas para Mundo de Regeneração, como publicado no livro A Gênese. 


O superdotado é Akrit Jaswal, que começou a falar aos 10 meses e, aos 2 anos de idade, começou a escrever e a ler apenas olhando as páginas dos livros.

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Aos cinco, começou a ler livros de poesia e peças de Shakespeare. 


Depois disso, desenvolveu uma paixão precoce por livros de medicina, anatomia e cirurgia. 


Akrit solicitou e obteve uma autorização especial para acompanhar e assistir cirurgias feitas no Hospital de Himachal, Pradesh, na Índia.


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Akrit, aos seis anos, fazia discursos complexos sobre medicina, biologia e cirurgia, e debatia com médicos qualquer tipo de tema ligado à ciência médica. 


Aos sete, tornou-se o cirurgião mais jovem do mundo, quando a família de uma menina da sua aldeia solicitou a sua ajuda para realizar uma cirurgia. 


A menina de oito anos havia sofrido um acidente e queimado os dedos, que acabaram colando uns aos outros. 


Akrit apiedou-se da menina realizando uma cirurgia bem-sucedida. 


Veja a filmagem da cirurgia no vídeo que está disponível na Internet em: 

http://www.youtube.com/results?search_typesearch_query=akrit+jaswal&aq=f.


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Diante disso, aos 11 anos, em 2004, foi convidado pelo governo da Índia para estudar na Universidade de Punjab. 


Hoje ele é estudante universitário em Zoologia e Botânica na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. 


O seu sonho é encontrar a cura definitiva para o tratamento do câncer, e tratar gratuitamente os milhares de doentes da Índia, segundo sua declaração no programa da apresentadora Oprah, um dos mais famosos da TV dos EUA.

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Agora, como explicar a criança superdotada sem a reencarnação? 


O fato de Akrit aos sete anos realizar uma cirurgia bem-sucedida? 


É claro que seu espírito já tinha feito progresso na medicina em outras reencarnações. 


E é, portanto, natural que desde criança revele esse conhecimento anteriormente adquirido. 


O fato é teimoso, e contra fatos, não há argumentos!


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SHO YANO, DE NOVE ANOS


O pequeno Sho Yano, de nove anos, apesar da pouca idade, já sabe o que pretende ser quando crescer: médico. 


A diferença é que, ao contrário das outras crianças, ele não terá de esperar muito por isso.

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O garoto franzino, de 1,31 metro, acaba de entrar na Universidade de Loyola, em Chicago, Estados Unidos, onde estudará Medicina. 


Daqui a quatro anos será doutor. 


Descendente de japoneses e coreanos, Yano é um gênio, e daqueles brilhantes. 


Tanto que seu coeficiente intelectual (QI) supera o índice máximo de 200 pontos. Graças à sua genialidade, ele se tornou o mais jovem universitário dos Estados Unidos.


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PIANISTA CEGA DE 5 ANOS


Assisti ao vídeo da apresentação da pianista Yeh Eun, de apenas cinco anos e cega, através do Youtube, pela Internet. 


Fiquei emocionado ao vê-la tocar diante de uma banca de jurados num programa de televisão num país asiático, recebendo a nota 95. 


Ela, segundo sua mãe adotiva, começou a tocar aos três anos de idade, sem ninguém tê-la ensinado.

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É bom esclarecer que, além dessa pianista cega, Yeh Eun, com 5 anos de idade, na história da música vamos encontrar uma série de crianças-prodígio denominadas superdotadas.

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Gabriel Dellane, no livro A Reencarnação, relaciona uma série dessas crianças, como Beethoven. 


O "deus da música" já se distinguia aos dez anos por seu notável talento de executante. 


O pesquisador Gabriel Dellane relata também em sua obra que teve o prazer de ver, em um Congresso de Psicologia no ano de 1900, o jovem Pepito Ariola que, aos três anos e meio de idade, tocava e improvisava diversas árias sem conhecer as notas e nem saber ler ou escrever. 


Portanto sem a reencarnação, não há como explicar a precocidade musical da menina Yeh Eun, e de tantas outras crianças relacionadas por Gabriel Dellane naquele livro.

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A GENIALIDADE DE JAY GREENBERG


Em pleno século XXI, na comunidade judaica americana, surge mais uma criança-prodígio, Jay Greenberg. 


Aos dois anos de idade começou a compor, desenhou um violoncelo e pediu aos pais para comprarem aquele instrumento. 


Quando Jay Greenberg completou 12 anos, assistiu a sua obra musical "Tempestade" ser tocada pela Nova Haven Sinfônica, na cidade de Connecticut, nos Estados Unidos. 


Ele escreveu cada nota para todos os instrumentos em poucas horas.

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Aos 13 já tinha escrito 5 sinfonias. 


Agora fez um contrato com a Sony e a Orquestra Sinfônica de Londres acaba de gravar a sua quinta sinfonia. 


E foi aí que Jay pode ouvi-la pela primeira vez. 


Ele começou a escrevê-la um dia, na sala da escola, ao ficar aborrecido com a aula de História, olhando distraído para um mapa na parede em frente. A obra musical tem 190 páginas.


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A respeito de Jay Greenberg, disse o compositor Sam Zyman: 


"Estamos a falar de um prodígio ao nível dos maiores da história na área da composição, como Mozart, Mendelssohn e Saint-Saëns".

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Ora, sem a reencarnação não podemos explicar a precocidade musical de Jay, e de tantas outras crianças superdotadas, porque daonde viriam tais conhecimentos para a aptidão e a sensibilidade musical?

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Segundo O Livro dos Espíritos, publicado em 18 de abril de 1857, o espírito troca de corpo físico através das reencarnações sucessivas, no curso de sua evolução. 


Porém, sua individualidade imortal não perde jamais o conhecimento intelectual e o desenvolvimento moral adquiridos ao longo das suas experiências reencarnatória, conquistas necessárias para a conquista da perfeição espiritual.


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EXÍMIO PIANISTA AOS OITO ANOS DE IDADE


Ethan Bortnick aos três anos já tocava no tecladinho de plástico que ganhou de uma vizinha no aniversário. 


Quando ele tocou uma peça de Mozart pela primeira vez, parecia mentira. 


Os pais acharam que o teclado eletrônico tocava sozinho e que Ethan tivesse imitando os movimentos de um pianista.


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Ethan aprendeu a tocar de ouvido, repetindo os sons que escutava num disco de música clássica para crianças. 


Ele interpreta mais de 200 músicas, toca de olhos fechados e pode até conversar que não erra a melodia, porém ele não é somente um bom pianista, é também compositor. 


É bom esclarecer que na história da música vamos encontrar uma série de crianças-prodígio denominadas de superdotadas.


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A origem das faculdades extraordinárias do indivíduo, sem estudo prévio, como é o caso de Ethan Bortnick, é atributo do espírito, que guarda lembranças de vidas passadas.


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Ethan já tocou com grandes artistas conhecidos e tem se destacado nos Estados Unidos em programas de televisão, e por arrecadar dinheiro para instituições de caridade ao redor do mundo.

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AOS DOIS ANOS DE IDADE JÁ SABIA LER E ESCREVER

Como explicar, sem levar em conta a reencarnação, o caso do menino prodígio Lennon Corrêa de Brito, que aos dois anos de idade já sabia ler, escrever e contar, e aos quatro somar e subtrair, ler jornais e até navegar na Internet, segundo reportagem do Extra do dia 16 de novembro de 2005? 


E o mais surpreendente, o fato de sua mãe ter flagrado Lennon aos dois anos de idade contando de zero a cem - de trás para frente - dentro do banheiro!


Diante desse fato, fica evidente que a origem das faculdades extraordinárias do indivíduo desde criança, sem estudo prévio, está no espírito que guarda lembranças dos conhecimentos adquiridos em vidas passadas.

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Eis porque Sócrates, o grande filósofo grego, afirmava que "aprender é recordar".


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CONCLUSÃO


Portanto, somente com a reencarnação podemos explicar os conhecimentos, aptidões e a sensibilidade musical demonstrados pelas crianças superdotadas aqui citadas, e por tantas outras. 


Como se sabe, o espírito, ao trocar de corpo, não perde jamais o conhecimento intelectual e as aquisições morais adquiridas ao longo das reencarnações sucessivas, no curso de sua evolução espiritual, até chegar à perfeição, a mesma já alcançada por Jesus.


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A questão 203 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ensina que os pais não transmitem aos filhos parcelas de suas almas, pois a alma é indivisível. 


Apenas lhes dão a vida animal, ou seja, os recursos genéticos, ao transmitirem aos filhos a hereditariedade física, como a cor dos olhos e dos cabelos, a forma e a dimensão de certas partes do rosto ou do corpo, em razão disso, um pai ignorante pode ter um filho inteligente e vice-versa.



FONTE




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