Minutos de Paz !

segunda-feira, dezembro 15, 2025

O Nome de Jesus - Maria Dolores







O Nome de Jesus

Maria Dolores



Natal é a luz de Deus que nos alcança,

Em casa, triste mãe exclama, reverente:

"Jesus, salva meu filho infeliz e doente,

Em Ti, Senhor, é a nossa última esperança!..."



De vizinha mansão, ouve-se voz pungente:

"Jesus, rogo socorro!... Sei que a morte avança..."

"Jesus, cura meu pai!..." - dizia uma criança,

Mostrando o coração terno e inocente.



Um Juiz, num salão, consulta um livro e pensa:

"Que faria Jesus, lavrando esta sentença?..."



Jesus!... Um nome só, em milhões de louvores!...

Pastor, que Deus nos concedeu para milênios!...

Natal é a gratidão ao mais sábio dos gênios,

Que nos conduz à paz e afasta as nossas dores.





XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Maria Dolores. Soneto recebido pelo médium Francisco Cândido Xavier, pela mediunidade auditiva, em Culto do Evangelho no Lar, em sua residência, na noite de 5 de setembro de 1996, em Uberaba, Minas Gerais. Jesus Cristo:  Ilustração Reproduzida da Internet.

domingo, dezembro 14, 2025

Súplica de Natal - Carmen Cinira





Súplica de Natal

Carmen Cinira



Senhor, Tu que deixaste a rutilante esfera

em que reina a beleza e em que fulgura a glória,

acolhendo-te, humilde, à palha merencória

do mundo estranho e hostil em que a sombra ainda impera!

 

Tu que por santo amor deixaste a primavera

da luz que te consagra o poder e a vitória,

enlaçando na Terra o inverno, a lama e a escória

dos que gemem na dor implacável e austera...

 

Sustenta-me na volta à escura estrebaria

da carne que me espera em noite rude e fria,

para ensinar-me agora a senda do amor puro!...


E que eu possa em Teu nome abraçar, renovada,

a redentora cruz de minha nova estrada,

alcançando contigo a ascensão do futuro.

 

XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Carmen Cinira. Antologia mediúnica do natal .Jesus Cristo:  Ilustração Reproduzida da Internet.


sábado, dezembro 13, 2025

Humildade Celeste - Emmanuel

 

                                                                       



Humildade Celeste

 

 Emmanuel

 

Ninguém mais humilde que Ele, o Divino Governador da Terra.


Podia eleger um palácio para a glória do nascimento, mas preferiu sem mágoa a manjedoura simples.

 

Podia reclamar os princípios da cultura para o seu ministério de paz e redenção;

  

contudo, preferiu pescadores singelos para instrumentos sublimes do seu verbo de luz.

 

Podia articular defesa irresistível a fim de dominar a governança política; no entanto, preferiu render-se à autoridade, presente em sua época, ensinando que o homem deve entregar ao mundo o que ao mundo pertence, e a Deus o que é de Deus.

 

Podia banir de pronto do colégio apostólico o amigo invigilante, mas preferiu que Judas conseguisse os seus fins, lamentáveis e excusos, descerrando-lhe aos pés o caminho melhor.

 

Podia erguer-se ao Sol da plena vida eterna, sem voltar-se jamais ao convívio humilhante daqueles que o feriram nos tormentos da cruz; no entanto, preferiu regressar para o mundo, estendendo de novo as mãos alvas e puras aos ingratos da véspera.

 

Podia constranger o espírito de Saulo a receber-lhe as ordens, mas preferiu surgir-lhe qual companheiro anônimo, rogando-lhe acordar, meditar e servir, em favor de si mesmo.

 

Em Cristo, fulge sempre a humildade celeste, pela qual aprendemos que, quanto mais poder, mais amplo o trilho augusto aberto às nossas almas para que nos façamos, não apenas humildes pelos padrões da Terra, mas humildes enfim pelos padrões de Deus.

 

XAVIER, Francisco Cândido. Antologia mediúnica do natal. Jesus Cristo:  Ilustração Reproduzida da Internet.

sexta-feira, dezembro 12, 2025

Ante Jesus - Amaral Ornellas




 Ante Jesus 

Amaral Ornellas 


Eis que passa no tempo a imensa caravana 

A multidão revel que humilhada se agita 

Reis, tiranos e heróis, rondando a turba aflita

e fugindo à verdade augusta e soberana.


Sobre carros triunfais, a Treva se engalana...

E a mendaz ilusão freme, goza e palpita

para rojar-se, após a miséria infinita,

na cinza a que se acolhe a majestade humana.


Mas Tu, Mestre da Paz, que a bondade ilumina,

guardas, imorredoura, a grandeza divina,

sem que o lodo abismal Te ofenda ou desconforte.


Tudo passa, descendo à sombra do caminho,

mas no sólio da cruz inda imperas sozinho,

na vitória do amor que fulge além da morte.


XAVIER, Francisco Cândido Espíritos Diversos. Antologia mediúnica do natal. Jesus Cristo:  Ilustração Reproduzida da Internet. Arte: Day RV.