Minutos de Paz !

quarta-feira, dezembro 31, 2025

Esperançar no Ano Novo - Momento Espírita

 


Esperançar no Ano Novo

Momento Espírita


Podemos comparar nossas vidas a um livro.


Somos os protagonistas e os escritores da história que nele será contada.

 

Vamos escrevendo lindos versos, pequenos poemas, longas prosas, dramas e comédias.

 

Cada dia podemos registrar, nesse livro, grandes conquistas que alcançamos, a partir de nosso esforço e dedicação.

 

Também as nossas falhas, decorrentes de descuidos e ações muitas vezes impensadas.

 

Registramos nossos amores, lembranças queridas de nossos pais, momentos alegres com nossos filhos, períodos felizes com nossos amigos...

 

Escrevemos páginas sobre o que fazemos, a dedicação que temos na profissão, os bons colegas com os quais convivemos.

 

Em algumas delas, registramos as nossas tristezas, momentos de dor e sofrimento, de despedida e desfazimento de laços.

 

Capítulos e mais capítulos. Uma infinidade de palavras e de frases grafadas nesse livro pessoal.

 

A cada novo ano que surge, podemos reflexionar sobre os meses passados, o que estamos grafando nesse período.


É oportunidade de pensar em novos desejos, novos sonhos, realizações que pretendemos alcançar.


Nesses momentos, nos sentiremos bem se relermos algumas páginas. Aquelas que nos fizeram felizes, em que nos sentimos realizados.

 

E quando verificarmos as anotações dos erros cometidos, eis a oportunidade de pensar em reescrever, sem tantos equívocos.

 

Podemos começar nos propondo a realizar mudanças em nosso comportamento, em nossas palavras, em nossas ações, em nossas ideias.

 

Importante é mudar para melhor.

 

Quem sabe possamos nos servir de um verbo diferente nas páginas do novo ano: esperançar.

 

Não se trata de nada que signifique simplesmente ficar esperando.

 

Esperançar no sentido de nos reerguermos. De perseguir um sonho ainda não sonhado.


De construir. 


De não desistir.


Esperançar no sentido de levar adiante o projeto apenas esboçado. 


Juntar-se a outros para fazer de outro modo...

 

Pensemos no novo ano como a oportunidade de escrever muitas vezes esse verbo, no livro da nossa vida.

 

Trabalhar pelo planejado, concretizar os propósitos ainda não alcançados, conquistar a felicidade almejada tantas e tantas vezes.

 

Buscar ações que contribuam para um mundo melhor, com mais gentileza, mais gratidão, mais amor.

 

Não pensar em desistir quando a dor surgir, quando algo não der certo, quando muitas coisas pareçam estar somando contra.

 

Vamos seguir em frente, sem nos deixarmos ficar presos ao passado com mágoas ou lamentações. 


O que ficou nas páginas mal escritas deve nos servir como lições, jamais como correntes que nos possam aprisionar em situação desagradável.

 

Façamos o propósito de escrever lindas páginas.

 

O Ano Novo nos acena com a possibilidade de trezentas e sessenta e cinco páginas, em branco.

 

Nelas podemos escrever poemas de amor, contos de alegria e realização.


Belas histórias com as pessoas que compõem a nossa família, o nosso círculo de amizades, o ambiente do nosso trabalho.

 

Esperançar, desde agora.

 

Redação do Momento Espírita, com base no artigo A resignação como cumplicidade, de Mário Sérgio Cortella, do Jornal Folha de São Paulo, de 8.11.2001.

 

Fonte

MOMENTO ESPÍRITA. Disponível em :< https://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6436&stat=3&palavras=ano%20novo&tipo=t>. Acesso : 30 Dez 2025.

terça-feira, dezembro 30, 2025

Bens e Males - Scheilla

 


Bens  e Males

Scheilla


Quase sempre, na Terra, muitos bens são caminhos a muitos males e muitos males são caminhos a muitos bens.


Por isso, muitas vezes, quem vive bem à frente dos preceitos humanos, pode estar mal ante as Leis Divinas.

 

A dor, sendo um mal, é sempre um bem, se sabemos bem sofrê-la, enquanto que o prazer, sendo um bem, é sempre um mal se mal sabemos fruí-lo.


Em razão disso, há muitas situações, nas quais o bem de hoje é o mal de amanhã, ao passo que o mal de agora é o bem que virá depois.

 

Muita gente persegue o bem, fugindo ao bem verdadeiro e encontra o mal com que não contava e muita gente se desespera, a fim de desvencilhar-se do mal que não consegue entender e acaba encontrando o bem por surpresa divina.

 

Há quem se ria no gozo dos bens do mundo para chorar nos males da Terra para colher os bens da Esfera Superior.

 

Não procures unicamente estar bem, porquanto no bem apenas nosso talvez se ache oculto o mal que flagela os outros por nossa causa e o mal que flagela os outros por nossa causa é mal vivo em nós mesmos, a roubar-nos o bem que furtamos do próximo..

 

Se desejas entesourar na estrada o bem dos mensageiros do bem, atende, antes de tudo, ao bem dos semelhantes, sem cogitar do bem que se te faça posse exclusiva.


Recordemos o Cristo que, aparentemente escravo ao mal do mundo, era o Senhor do Bem, a dominar, soberano, acima das circunstâncias terrestres, e, tentando seguir-Lhe o passo, aceitemos com valor, no mal da própria cruz, o roteiro do bem para a Grande Vida.



XAVIER , Francisco Cândido Xavier ditado por Espíritos Diversos. Passos da vida, Cap. 4.Imagem Reproduzida da Internet.

segunda-feira, dezembro 29, 2025

Amigos e Inimigos - Emmanuel

 


Amigos  e Inimigos

Emmanuel

 

O amigo é uma bênção.


O inimigo, entretanto, é também um auxílio, se nos dispomos a aproveitá-lo.

 

O companheiro enxerga os nossos acertos, estimulando-nos na construção do melhor de que sejamos capazes.


O adversário identifica os nossos erros, impelindo-nos a suprimir a parte menos desejável de nossa vida.

 

O amigo se rejubila conosco, diante de pequeninos trechos de tarefa executada.



O inimigo nos aponta a extensão da obra que nos compete realizar.

 

O companheiro nos dá força.


O adversário nos mede a resistência.

 

Quem nos estima, frequentemente categoriza nossos sonhos por serviços feitos, tão-só para induzir-nos a trabalhar.


Quem nos hostiliza, porém, não nos nega valor, porquanto não nos ignora e sim nos combate, reconhecendo-nos a presença em ação.

 

Na fase deficitária da evolução que ainda nos caracteriza, precisamos do amigo que nos encoraja e do inimigo que nos observa.


Sem o companheiro, estaremos sem apoio e, sem o adversário, ser-nos-á indispensável enorme elevação para não tombar em desequilíbrio. Isso porque o amigo traz a cooperação e o inimigo forma o teste.

 

Qualquer servidor de consciência tranqüila se regozija com o amparo do companheiro, mas deve igualmente honrar-se com a crítica do adversário que o ajuda na solução dos problemas do reajuste.

 

Jesus foi peremptório em nos recomendando:


"Amai os vossos inimigos". 


Saibamos agradecer a quem nos corrige as falhas, guardando-nos o passo em caminho melhor.


XAVIER , Francisco Cândido Xavier ditado por Espíritos Diversos. Passos da vida, Cap. 2.Imagem Reproduzida da Internet.




sábado, dezembro 27, 2025

Ainda Hoje - Meimei

 

 

Ainda Hoje

Meimei

 

Irritavas-te, ainda hoje, no justo momento da caridade.

 

E pensavas contigo mesmo: "valerá suportar a bílis do companheiro encolerizado, desculpar o insulto da ignorância, sofrer sem revolta aos golpes da violência e ajudar aos que me incomodam na via pública?"

 

Refletias a extensão do mal e confiavas-  te ao desespero.

 

Entretanto, não se pode julgar o campo pelo talo de erva, nem avaliar espiritualmente a multidão pelo movimento da praça.

 

O amigo que te oferece o semblante áspero guarda provavelmente um espinho de aflição a espicaçar-  lhe o peito, a pessoa que te injuria talvez padeça lastimável cegueira, a mão que te fere expõe o próprio desequilíbrio e esses rostos ulcerados que te pedem consolo trazem também consigo um coração suspirando por Deus.

 

Deixa que a bondade se externe por ti, estendendo a fonte da esperança e a melodia da bênção.

 

Silencia a palavra candente e apaga todo impulso de crueldade.

 

Ergue ainda hoje os que caíram.

 

Amanhã, é provável necessites escudar-  te naqueles que levantas.

 

Reflitamos no Eterno Amigo que passou na Terra, compreendendo e servindo, sem descrer do amor, embora sozinho nos supremos testemunhos da própria fé.

 

Ampara, alivia, ilumina e socorre sempre.

 

Todo auxílio na obra do bem é uma prece silenciosa. 


E, toda vez que auxilias, o anjo da caridade está perto, orando também por ti.

 

XAVIER , Francisco Cândido Xavier ditado por Espíritos Diversos. Passos da vida, Cap. 1.Imagem Reproduzida da Internet.