Minutos de Paz !

terça-feira, novembro 29, 2016

41ª Oração Diária - WebTV Nova Luz


Irmão, Irmãos - Carlos Drummond de Andrade





Irmão, Irmãos

Carlos Drummond de Andrade



Cada irmão é diferente.

Sozinho acoplado a outros sozinhos.

A linguagem sobe escadas, do mais moço,

ao mais velho e seu castelo de importância.

A linguagem desce escadas, do mais velho

ao mísero caçula.


*

São seis ou são seiscentas

distâncias que se cruzam, se dilatam

no gesto, no calar, no pensamento?

Que léguas de um a outro irmão.

Entretanto, o campo aberto,

os mesmos copos,

*

o mesmo vinhático das camas iguais.

A casa é a mesma. Igual,

vista por olhos diferentes?


*

São estranhos próximos, atentos

à área de domínio, indevassáveis.

Guardar o seu segredo, sua alma,

seus objectos de toalete. Ninguém ouse

indevida cópia de outra vida.

*

Ser irmão é ser o quê? Uma presença

a decifrar mais tarde, com saudade?

Com saudade de quê? De uma pueril

vontade de ser irmão futuro, antigo e sempre?


*



Carlos Drummond de Andrade, in 'Boitempo'


Fonte

http://www.citador.pt/poemas/irmao-irmaos-carlos-drummond-de-andrade




*



Nem sempre a vida nos contempla com  aqueles irmãos que gostaríamos de ter, mas na visão espírita, sabemos que Deus nos contempla com o que  merecemos de melhor e em um grupo de 6 muitas vezes fica um ou dois, mas que podemos realmente chamá-los de "irmãos".

*

A discrepância de sentimentos e valores entre os irmãos, nos ensinam "como não devemos proceder com o próximo" . Lembro-me sempre de José , que foi vendido pelos irmãos no Egito e mais tarde , tornou-se-lhes um benfeitor. Cada irmão sempre nos ensina algo e devemos ser gratos a Deus, por termos esse olhar. 

*

Na Doutrina Espírita aprendemos a lastimar por todos aqueles que nunca souberam ser irmãos, mas que na fieira das reencarnações certamente aprenderão: aqueles que querem o mundo para si, os que desconsideram os profundos laços do amor filial e fraternal, que constituem verdadeiros tesouros na nossa evolução; os que não souberam apreciar a rica sementeira dos pais, avós e tantos outros com os quais conviveram, em detrimento das coisas materiais.

*

Enfim, nossa evolução não ocorre em saltos e um dia,através dos milênios, aprenderão a serem "Irmãos"...


segunda-feira, novembro 28, 2016

40ª Oração Diária - WebTV Nova Luz


Em Algum Lugar No Futuro - Eros




Em Algum Lugar No Futuro

Eros


Somos aprendizes da vida, que nos conduz ao porvir libertador.


A tradição da sabedoria antiga oferece mestres devotados em toda parte, sempre dispostos para o ensino do bem.


Pacientes e generosos, a sua palavra orienta e acalma, apontando os roteiros seguros para os passos humanos ansiosos.


Quando o indivíduo se propõe a entender a realidade e se predispõe a penetrá-la, encontra outros mestres sábios nas lições vivas da Natureza, nas quais haure resistência contra as paixões e vigor para as lutas.


Este é um pequeno livro para reflexões, trabalhado na experiência luminosa de pensadores do Oriente e nas canções exuberantes dos seres e das coisas do cotidiano.


Clareado pelo exemplo de Jesus-Cristo, é uma oferenda para quem deseja crescimento íntimo e harmonia pessoal.


Resultado de pesquisa carinhosa e vivência contínua, oferecemo-lo ao caro leitor, confiando que de suas páginas sairão conforto e esperança, otimismo e sabedoria para guiá-lo desde hoje até esse formoso algum lugar no futuro que a todos nos aguarda.


Eros


Salvador, 10 de agosto de 1987.





FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Eros. Do livro Em algum lugar do futuro, 2.ed, 1987, p. 02. 

domingo, novembro 27, 2016

39ª Oração Diária - WebTV Nova Luz


A fábula da águia e da galinha - Leonardo Boff*





A fábula da águia e da galinha

Leonardo Boff*



Esta é uma história que vem de um pequeno país da África Ocidental, Gana, narrada por um educador popular, James Aggrey, nos inícios deste século, quando se davam os embates pela descolonização. 


Oxalá nos faça pensar sempre a respeito.


"Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia.

Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. 


Cresceu como uma galinha.


Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista.


Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:


- Esse pássaro aí não é uma galinha. 


É uma águia.


- De fato, disse o homem.


- É uma águia. 


Mas eu a criei como galinha. 


Ela não é mais águia. 


É uma galinha como as outras.


- Não, retrucou o naturalista.


- Ela é e será sempre uma águia. 


Este coração a fará um dia voar às alturas.


- Não, insistiu o camponês. 


Ela virou galinha e jamais voará como águia.


Então decidiram fazer uma prova. 


O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse:


- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!


A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. 


Olhava distraidamente ao redor. 


Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. 


E pulou para junto delas.


 O camponês comentou:


- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!


- Não, tornou a insistir o naturalista. 


- Ela é uma águia. 


E uma águia sempre será uma águia. 


Vamos experimentar novamente amanhã.


No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa.


Sussurrou-lhe:


- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!


Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas.


O camponês sorriu e voltou a carga:


- Eu havia lhe dito, ela virou galinha!


- Não, respondeu firmemente o naturalista. 


- Ela é águia e possui sempre um coração de águia. 


Vamos experimentar ainda uma última vez. 


Amanhã a farei voar.


No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. 


Pegaram a  águia, levaram-na para o alto de uma montanha. 


O sol estava nascendo e dourava os picos das montanhas.


O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:


- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!


A águia olhou ao redor. 


Tremia, como se experimentasse nova vida. 


Mas não voou. 


Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte.


Foi quando ela abriu suas potentes asas.


Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. 


E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto.


Voou. 


E nunca mais retornou."



Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. 


E ainda até pensamos que somos efetivamente galinhas. 


Porém é preciso ser águia. 


Abrir as asas e voar. 


Voar como as águias. 


E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para ciscar.”  




Leonardo Boff* é teólogo, escritor e professor de ética da UERJ.



Fonte

BOFF, Leonardo. Folha de São Paulo. A fábula da águia e da galinha . Disponível em http://www.catequisar.com.br/mensagem/reflexoes/06/msn_147.htm. Acesso: 09 AG. 2014.










sábado, novembro 26, 2016

38ª Oração Diária - WebTV Nova Luz


Mensagem da árvore - Eros






Mensagem da árvore

Eros


O aprendiz da vida sentia-se cansado.


Em toda parte havia experimentado a incompreensão alheia e a dor se lhe agasalhava na alma.


Pelos caminhos percorridos suportara as dificuldades, padecendo pedradas morais e sarcasmos.


Se sorria, era tido por tolo; quando se recolhia à meditação, era apontado como alienado.


Os dias constituíam-lhe desafios difíceis e as noites se transformavam em períodos insones de amargas reflexões.


As aparentes alegrias, quais rosas exuberantes, ocultavam espinhos que o picavam.


Foi numa dessas reflexões angustiosas, que se deu conta das próprias dores e planejou desistir...


Atraído por uma árvore frondosa e bela, recolheu-se à sua sombra e, porque se sentisse vencido, pensou em dar cabo da própria vida.


Enquanto planejava o desatino, pareceu escutar a voz da árvore altaneira, que lhe disse:


“ - Amigo, ouve-me! 


À tua semelhança, cresci suportando dificuldades. 


Quando era frágil temi morrer mil vezes, esmagada ou arrancada, sem vitalidade nem confiança no futuro.


A vida, que em mim pulsava, lentamente enrijou-me o lenho, fazendo-me dobrá-lo quando rugiam as tormentas, a fim de não sucumbir, logo refazendo a postura e insistindo com coragem.


O desdobrar dos ramos atraiu aves que se aninharam em meus braços buscando amparo.


Vendavais inesperados feriram-me,arrancando-me galhos e ameaçando-me o tronco.


Raios perigosos caíram próximos de mim, abalando-me profundamente até às raízes.


Quando comecei a florir e frutescer, desocupados apedrejaram-me sem consideração nem piedade, numa fúria cruel.


O sol queimou-me por longos períodos e a chuva encharcou-me vezes sem conto...


Passada cada estação recompunha-me sem desânimo, confiando na vida.


Partes de mim foram retiradas e hoje adornam vários lares.


Dilaceraram-me com machados afiados, serras elétricas, plainas e pequenos canivetes abrem-me letras que cicatrizam no meu tronco...


É possível que, um dia, arranquem-me daqui e me transformem em tábuas ou vigas fortes e os meus ramos frágeis se tornem combustíveis. 


Eu, todavia, esperarei, confiando na vida e tudo fazendo para prosseguir até que termine o meu ciclo e retorne ao solo amigo, donde emergi, sabendo que as minhas sementes permanecerão repetindo a minha experiência por tempos sem fim.


Medita, amigo, e bendize as tuas dilacerações, prosseguindo até o momento em que a libertação natural te chegue e te faça voar nas asas do vento, no rumo do infinito.”


O homem, que invejava a árvore e queria utilizá-la para destruir o corpo, meditou, sorriu, agradeceu a mensagem oportuna e retomando o ânimo, saiu confiante, seguindo adiante, sem mais reclamar.




FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Eros. Do livro Em algum lugar do futuro, 2.ed, 1987, p. 07-08.

sexta-feira, novembro 25, 2016

37ª Oração Diária - WebTV Nova Luz


Almas Perfumadas - Ana Jácomo







Almas Perfumadas

Ana Jácomo


“Acredito que a natureza humana é essencialmente amorosa e que quando não demonstramos isso é porque há nuvens muito espessas escondendo o nosso sol. 

Nuvens de medo, dor, raiva, confusão. Mas o sol está lá, preservado, o tempo todo. 


Em algumas pessoas, mais do que em outras, parece que as nuvens demoram muito tempo a se dissipar, é verdade. 


Às vezes, podem até não dissipar durante uma vida inteira, é verdade também. 


Mas, à medida em que começamos a abrir o nosso coração, é inevitável não sentir que ser amáveis e cuidadosos uns com os outros não é um favor, uma concessão. 


Inevitável não sentir que o gostinho bom de dar amor é tão saboroso quanto o de recebê-lo.” 



quinta-feira, novembro 24, 2016

36ª Oração Diária - WebTV Nova Luz


Motivos de felicidade - Eros







Motivos de felicidade

Eros


Um ancião estuava de alegria, à margem do caminho, e cantava um hino de louvor à vida.


Um passante pessimista, magoado com tanto júbilo, indagou-lhe agressivo:


- Por que tal felicidade? 


Será porque a morte já te espreita?


- Não é por isso; mas por três outros motivos - respondeu o idoso. 


- Primeiro, porque num Universo onde a vida estua, só o homem pensa e eu sou um homem. 


Segundo, porque a dúvida que a tantos atormenta, não encontra agasalho em mim: sou um homem de fé. 


E, por fim, porque todos sabemos que o corpo é de breve duração e eu sou um homem que tem vivido muito. 


A morte, que a todos espreita em todas as idades, ainda não se recordou do mim; quando, porém, chegar, será muito bem recebida.


“Não tenho razão para ser feliz?”




FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Eros. Do livro Em algum lugar do futuro, 2.ed, 1987, p. 07.


quarta-feira, novembro 23, 2016

Amélie Gabrielle Boudet - 221 anos de nascimento





Nossa gratidão , respeito e imenso carinho por essa grande mulher, que nesta data estaria completando 221 anos de nascimento. Que Jesus a abençoe hoje e sempre!



Amélie Gabrielle Boudet

 Mary Ishiyama



As mulheres, na História da Humanidade, sempre estiveram em planos secundários. 


Desenvolveram suas funções e contribuíram para a História, nas mais variadas formas. 


Umas criaram os grandes reis, outras, homens ilustres, nas áreas das ciências, artes, na política. 


E, tivemos aquelas que, nos bastidores, deram suporte para que vultos eminentes brilhassem.


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Uma, em especial, esteve presente no século XIX. 


Filha única de Julien-Louis Boudet e Julie-Louise Seigneat de Lacombe, nasceu Amélie Gabrielle Boudet, no dia 23 de novembro de 1795, em Thiais, cidade do menor e mais populoso Departamento francês, o Sena. 


Desde muito cedo, demonstrou interesse pelos estudos. 


Vivaz e alegre, recebeu fina educação.


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Foi professora de Letras e Belas Artes, tinha dotes para poesia e desenho, escreveu três livros: Contos primaveris (1825); Noções de desenho (1826) e O essencial em belas artes (1828).

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Vivendo em Paris, no mundo das letras e do ensino, quis o destino que um dia a Srta. Amélie Boudet deparasse com o prof. Hippolyte Léon Denizard Rivail.4

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Logo se fez por ele notar, com seu sorriso terno e bondoso, sua gentileza e graciosidade. 


O contrato de casamento foi celebrado em 6 de fevereiro de 1832. 


Ela tinha nove mais do que Rivail, mas tal era a sua jovialidade física e espiritual, que a olhos vistos aparentava a mesma idade do marido.4

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O Prof Rivail fundou, em Paris, o Instituto Técnico e Amélie se lhe associou, nessa afanosa tarefa educacional. 


Em 1835, o Instituto precisou ser fechado e entrou em liquidação. 


A Kardec ficaram dívidas a serem saldadas, o que fez, com nobreza.

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Como só as grandes mulheres conseguem, Amélie, corajosamente, se colocou ao lado do marido. 


Rivail passou a fazer a contabilidade de casas comerciais e traduções. 


Ela, sabedora do coração generoso e preocupado do marido com a instrução de crianças e jovens, colaborava na preparação de cursos gratuitos, ministrados na própria residência do casal, à noite, e que funcionaram de 1835 a 1840.

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Madame Rivail, além de conselheira, foi a inspiradora de vários projetos que o marido pôs em execução. 


Leymarie, que privava da convivência do casal, declarou que o Professor tinha em grande consideração as opiniões de sua esposa.

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Graças ao esforço de ambos, alcançaram uma posição financeira satisfatória.


Agora, Rivail poderia se dedicar à esposa que, na sua humildade e elevação de espírito jamais reclamara coisa alguma.4

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Mas havia uma missão muito maior destinada a esses dois corações que se amavam e que amavam a Humanidade. 


O chamado se deu, em 1854, com o fenômenos das mesas girantes, que Rivail passou a observar e pesquisar.

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Amélie se tornou, então, a secretária do esposo, secundando-o na nova e árdua missão da Codificação da Doutrina Espírita, estimulando-o e incentivando-o.

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Lançado O livro dos Espíritos, em 18 de abril de 1857, assinando como Allan Kardec, foi no apartamento do casal que se efetuavam sessões bastante concorridas, exigindo de Madame Rivail uma série de cuidados e atenções que, por vezes, a deixavam extenuada.

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Disse Kardec a respeito dela: 


(…) Minha mulher (…) aderiu plenamente aos meus intentos e me secundou na minha laboriosa tarefa, como o faz ainda, através de um trabalho frequentemente acima de suas forças, sacrificando, sem pesar, os prazeres e as distrações do mundo aos qual sua posição de família a havia habituado.1

*]
Pelo espaço de trinta e sete anos, ela foi a companheira amante e fiel do seu marido. Acompanhou nas viagens, sempre que suas forças lhe permitiram.


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Com a morte de Kardec, ela deu continuidade ao seu trabalho, com desinteresse e devotamento, fundando a Sociedade para a continuação das obras Espíritas de Allan Kardec, destinada à vulgarização do Espiritismo, por todos os meios permitidos pelas leis. 


Assim, a Revue Spirite continuou a ser publicada, como as demais obras de Kardec e todos os livros que tratassem a respeito da Doutrina Espírita.

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Durante o Processo dos Espíritas, no ano de 1875, que levou o Espiritismo à barra dos tribunais, ela foi convocada a depor. 


Tratada de forma desrespeitosa pelo juiz,  de maneira firme, respondeu às questões e defendeu a memória de Kardec.

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Todos os literatos adotam pseudônimos. 


Meu marido jamais pilhou coisa alguma.2


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Ele desencarnara há seis anos, respeitado por eminentes figuras do pensamento mundial. 


Fora professor e autor de obras didáticas de elevada reputação, tinha livros traduzidos em várias línguas modernas.


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Era mais um testemunho doloroso a que fora chamada.

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Contam os que a conheceram que, aos oitenta e sete anos, lia sem precisar de óculos e escrevia corretamente e com letra firme.

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Por volta das cinco horas da manhã do dia 21 de janeiro de 1883, tranquilamente e com o doce sorriso que sempre lhe brindava os lábios, a grande sucessora de Allan Kardec se despediu do corpo.


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O sepultamento foi simples, conforme pedira, saindo o féretro de sua residência na Vila Ségur, para o cemitério Père-Lachaise,  a doze quilômetros de distância, no dia 23 de janeiro.

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Nas homenagens,  entre tantos, falaram Leymarie e Gabriel Delanne, todos fazendo sobressair os reais méritos da sucessora de Allan Kardec. 


Também foi lida,  pelo Sr. Lecoq,  comunicação mediúnica de Antônio de Pádua, recebida em 22 de janeiro, na qual ele descrevia a brilhante recepção de Amélie por Allan Kardec e elevados amigos da Espiritualidade.


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A 26 daquele mesmo mês, o conceituado médium parisiense Cordurié recebeu, espontaneamente, uma mensagem assinada por Madame Allan Kardec. 


Singela na forma, bela no conceito, tinha um sopro de imortalidade e comprovava que a vida continua.


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Bibliografia:

1 KARDEC Allan. Revista Espírita, junho de 1865. FEB, Brasília, DF.

2.LEYMARIE, Madame P.-G. Processo dos espíritas. FEB, Rio de Janeiro, RJ.

3.PONTES, Demóstenes Jesus de L.. A epopeia de uma vida. CEAC, Bauru, SP.

4.-WANTUIL, Zêus. Grandes espíritas do Brasil. FEB, Rio de Janeiro, DF.


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Fonte

MUNDO ESPÍRITA. Disponível em http://www.mundoespirita.com.br/?materia=amelie-gabrielle-boudet. Acesso : 07 Nov 2016.