Minutos de Paz !

segunda-feira, março 31, 2025

Ante Os Grandes Irmãos - Emmanuel

 


 Ante Os Grandes Irmãos

Emmanuel


C - 1ª Parte – Cap. III - item 12

Médiuns!


Ainda que a trilha se vos abra na sarça de fogo, purificai o pensamento, a fim de refletirdes, no mundo, a mensagem celeste!...


Todas as realizações respeitáveis da Terra nascem no trabalho dos que se humilham para servir.


Não admitais, entretanto, que os obreiros do progresso recebam exclusivamente de Deus o quinhão das lágrimas, porque nenhum deles se esfalfa, sem que a dor se lhes transfigure no espírito em cântico jubiloso... 


É que, em meio aos golpes que lhes ultrajam a carne e a lama, sentem-se apoiados pelos Grandes Irmãos!...


* * *

Os espíritos sublimados, que atingiram a alegria suprema do amor sem nome, trazem-vos hoje à edificação do reino de paz e felicidade das promessas do Cristo.


Nem sempre sereis o pano alvo das legendas desfraldadas. 


Surgireis, muitas vezes, na condição da pedra colada ao limo do solo para que as paredes se levantem. 


Outros conduzirão dísticos preciosos, enquanto que, em muitas circunstâncias, se vos reservará o papel do cimento oculto, garantindo a estrutura dos edifícios!...


Lembrai-vos, porém, dos representantes da Glória Inefável que asseguram a harmonia do mundo, sem jamais esperarem por aplausos terrestres.


* * *

Quando não estiverdes à altura das interrogações humanas, não vos sintais diminuídos, se o alheio sarcasmo vos impele à desilusão!


O jequitibá vigoroso foi ramo tenro e muitos sábios da Terra, conquanto se riam dos céus, obrigam-se a comer o pão que os vermes acalentaram, quando a semente descansava no berço escuro.


Aos que vos peçam maravilhas, oferecei o prodígio do coração renovado e humilde, em que o Amparo Divino se manifeste.


* * *

Se os vossos deveres estão cumpridos, não vos preocupeis por vós, porque a claridade fala da lâmpada que se extingue para varrer as sombras. 


Postos no mundo para alimentar as verdades do espírito, tendes o formoso e obscuro destino das árvores, que produzem abastança, entre as varas e os repelões dos que lhes arrebatam os frutos, mas os vossos cultivadores não possuem campos na Terra... 


Moram na gleba estrelada do Infinito, de onde volvem, abnegados, ao domicílio dos homens, par integrar-lhes o espírito na posse de herança imarcescível de imortalidade, que o Pai Supremo lhes destina, no erário do Universo!...


* * *

Regozijai-vos porque os mensageiros da Eterna Alegria vos aceitam a migalha de sofrimento por tijolos de luz na construção divina!


Eles que estiveram com todos os apóstolos do passado, sustentam-vos, hoje, as energias, para que a Terra de amanhã surja melhor!...


Clareiam-vos a palavra, para que os desalentos de reanimem, balsamizam-vos os dedos para que os enfermos se refaçam...


São eles a inspiração que vos move a pena, a oração que vos tonifica!... 


Curai, atribuindo-lhes a virtude; 


estendei o bem, restituindo-lhes o poder; 


consolai, conferindo-lhes o mérito;


esclarecei, creditando-lhes a lição!...


Confiai e auxiliai, porque os Grandes Irmãos estão convosco e para que estejais invariavelmente unidos a todos eles, basta seguirdes adiante, esquecendo a vós mesmos, no serviço ao próximo, carregando a consciência tranquila na sinceridade do coração!...


XAVIER, Francisco Cândido; Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. Opinião espírita, Cap. 8. Chico Xavier :  Ilustração Reproduzida da Internet. 


domingo, março 30, 2025

O Espírita Deve Ser - André Luiz

 


O Espírita Deve Ser

André Luiz

L - Questão 843


O espírita deve ser verdadeiro, mas não agressivo, manejando a verdade a ponto de convertê-la em tacape na pele dos semelhantes.


Bom, mas não displicente que chegue a favorecer a força do mal, sob o pretexto de cultivar a ternura.


Generoso, mas não perdulário que abrace a prodigalidade excessiva, sufocando as possibilidades de trabalho que despontam nos outros.


Doce, mas não tão doce que atinja a dúbia melifluidade, incapaz de assumir determinados compromissos na hora da decisão.


Justo, mas não implacável, em nome da justiça, impedindo a recuperação dos que caem e sofrem.


Claro, mas não desabrido, dando a ideia de eleger-se em fiscal de consciências alheias.


Franco, mas não insolente, ferindo os outros.


Paciente, mas não irresponsável, adotando negligência em nome da gentileza.


Tolerante, mas não indiferente, aplaudindo o erro deliberado em benefício da sombra.


Calmo, mas não tão sossegado que se afogue em preguiça.


Confiante, mas não fanático que se abstenha do raciocínio.


Persistente, mas não teimoso, viciando-se em rebelar-se.


Diligente, mas não precipitado, destruindo a si próprio.


"Conhece-te a ti mesmo" - diz a filosofia, e para conhecer a nós mesmos, é necessário escolher atitude e posição de equilíbrio, seja na emotividade ou no pensamento, na palavra ou na ação, porque, efetivamente, o equilíbrio nunca é demais.

 

XAVIER, Francisco Cândido; Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. Opinião espírita, cap 7. Allan Kardec:  Ilustração Reproduzida da Internet. 

 

sábado, março 29, 2025

Facho Libertador - André Luiz

 


Facho Libertador

André Luiz

E - Cap. VI - Item 4


Consolador prometido por Jesus, o Espiritismo alcança o homem por mensageiro divino, estendendo-lhe as chaves da própria libertação.


Rompe os limites que lhe circunvalam o planeta, em forma de horizontes, e descortina lhe a visão do Universo, povoado de mundos inumeráveis, rasgando a venda de ilusão que lhe empana a ideia da vida.


Funde as grades da incompreensão, entre as quais se acredita cobaia pensante em vale de lágrimas, e fala-lhe da justiça perfeita e da bondade incomensurável do Criador que concede oportunidades iguais a todas as criaturas, nos planos multiformes da Criação, extirpando a cegueira que lhe escurece o entendimento e ensinando-lhe a reconhecer que deve a si mesmo o bem ou mal, que lhe repontem da senda.


Parte as grilhetas de sombra, que lhe encerram a inteligência em falsos princípios de maldição e favor, impropriamente atribuídos à Excelsa Providência, e oferece-lhe o conhecimento da reencarnação do espírito, em aperfeiçoamento gradativo na Terra ou em outros mundos.


Derrete as algemas de tristeza que lhe aprisionam o sentimento, na tenebrosa perspectiva de eterno adeus perante a morte, e clareia-lhe o raciocínio na consoladora luz da sobrevivência, para além da estância física.


Solucionando em cada um de nós os problemas da evolução e do ser, da dor e do destino, o Espiritismo é o facho libertador, desatando correntes de angústia, demolindo muralhas de separação, eliminando clausuras de pessimismo e abolindo cativeiros de ignorância.


Se te encontras, quanto nós, entre aqueles que tanto recebem da Nova Revelação, perguntemos a nós mesmos o que lhe damos em serviço e apoio, cooperação e amor, porque sendo o Espiritismo crédito e prestigio de Cristo entregues às nossas consciências endividadas, é natural que a conta e o rendimento que se relacionem com ele seja responsabilidade em nossas mãos.

 

XAVIER, Francisco Cândido; Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. Opinião espírita, cap 6. Jesus Cristo:  Ilustração Reproduzida da Internet. 


sexta-feira, março 28, 2025

Economia Espírita - André Luiz



 


Economia Espírita

André Luiz

E - Cap. XIII - Item 11


O Espiritismo abrange com a sua influência regenerativa e edificante não apenas a individualidade, mas também todos os círculos de atividade em que a pessoa respire. 


É assim que o Espiritismo na economia valoriza os mínimos recursos, conferindo-lhes especial significação.


Vejamos o comportamento do espírita, diante dos valores considerados de pouca monta:


Livro respeitável - Não o entregará à fome do cupim. 


Deligenciará transferi-lo a companheiros que lhe aproveitem a leitura.


Jornal espírita lido - Não alimentará com ele o monte de lixo. 


Respeitar-lhe-á o valor fazendo-o circular, notadamente entre os irmãos entregues à fauna rural ou núcleos distantes ou ainda entre reclusos em hospitais e penitenciárias, sem maiores facilidades para o acesso ao conhecimento doutrinário.


Publicações de qualquer natureza - Não fará com elas fogueiras sem propósito. 


Saberá empacotá-las, entregando-as aos necessitados que muitas vezes conquistam o pão catando papéis velhos.


Objetivos disponíveis - Não fará dos pertences sem uso, elogio à inutilidade. 


Encontrará meios de movimentá-los, sem exibição de virtude, em auxílio dos irmãos a que possam prestar serviço.



Móvel desnecessário - Não guardará os trastes caseiros em locais de despejo. 


Saberá encaminhá-lo em bases de fraternidade para recintos domésticos menos favorecidos, melhorando as condições do conforto geral.


Roupa fora de serventia - Não cultivará pastagem para as traças. 


Achará meios de situar com gentileza todos os petrechos de vestuário, cobertura e agasalho, em benefício de companheiros menos quinhoados por vantagens materiais.


Sapatos aposentados - Não fará deles ninhos de insetos. 


Providenciar-lhes-á reforma e limpeza, passando-os, cordialmente, àqueles que não conseguem o suficiente para se calçarem.


Medicamento usado mas útil - Não lançará fora o remédio de que não mais careça e que ainda apresenta utilidade. Cedê-lo-á aos enfermos a que se façam indicados.


Selos utilizados- Não rasgará sem considerações os selos postais já carimbados.


Compreenderá que eles são valiosos ainda e oferta-los-á a instituições beneficentes que os transformarão em socorro aos semelhantes. 


Recipientes, garrafas e vidros vazios - Não levantará montes de cacos onde resida.


Empregará todos os invólucros e frascos sem aplicação imediata na benemerência para com o próximo em luta pela própria sustentação.


Gêneros, frutos, brinquedos e enfeites sem proveito no lar - Não exaltará em casa o egoísmo ou o desperdício. 


Lembrar-se-á de outros redutos domésticos, onde pais doentes e fatigados, entre crianças enfraquecidas e tristes receber-lhe-ão por bênçãos de alegria as pequenas dádivas de amor, em nome de solidariedade, que é para nós todos simples obrigação.


A economia espírita não recomenda desapreço à propriedade alheia e nem endossa o esbanjamento. 


Seja no lar ou na casa de assistência coletiva, no campo ou no vilarejo, nas grandes cidades ou nas metrópoles, é a economia da fraternidade que usa os dons da vida sem abuso e que auxilia espontaneamente sem ideias de recolher agradecimentos ou paga de qualquer espécie, por reconhecer, diante do Cristo e dos princípios espíritas, que os outros necessitam de nós como necessitamos deles, de vez que todos somos irmãos.


XAVIER, Francisco Cândido; Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. Opinião espírita, cap 5. Jesus Cristo:  Ilustração Reproduzida da Internet. 

 

quinta-feira, março 27, 2025

Jesus , Kardec E Nós - André Luiz



Jesus, Kardec E Nós

Emmanuel

E - Cap. XVII - Item 8


Se Jesus considerasse a si mesmo puro demais, a ponto de não tolerar o contato das fraquezas humanas; 


se acreditasse que tudo deve correr por conta de Deus; 


se nos admitisse irremediavelmente perdidos na rebeldia e na delinquência; 


se condicionasse o desempenho do seu apostolado ao apoio dos homens mais cultos; 


se aguardasse encosto dinheiroso e valimento político a fim de realizar a sua obra ou se recuasse, diante do sacrifício, decerto não conheceríamos a luz do Evangelho, que nos descerra o caminho à emancipação espiritual.

***


Se Allan Kardec superestimasse a elevada posição que lhe era devida na aristocracia da inteligência, colocando honras e títulos merecidos, acima das próprias convicções; 


se permanecesse na expectativa da adesão de personalidade ilustres à mensagem de que se fazia portador; 


se esperasse cobertura financeira para atirar-se à tarefa; 


se avaliasse as suas dificuldades de educador, com escasso tempo par esposar compromissos diferentes do magistério ou se retrocedesse, perante as calúnias e injúrias que lhe inçaram a estrada, não teríamos a codificação da doutrina Espírita, que complementa o Evangelho, integrando-nos na responsabilidade de viver.


***

Refletindo em Jesus e Kardec, ficamos sem compreender a nossa inconsequência, quando nos declaramos demasiadamente virtuosos, ocupados, instruídos, tímidos , incapazes ou desiludidos para atender às obrigações que nos cabem na Doutrina Espírita.


Isso porque se eles - o Mestre e o Apóstolo da renovação humana - passaram entre os homens, sofrendo dilacerações e exemplificando o bem, por amor à verdade, quando nós - consciências endividadas, fugimos de aprender e servir, em proveito próprio, indiscutivelmente, estaremos sem perceber, sob a hipnose da obsessão oculta, carregando equilíbrio por fora e loucura por dentro.

 

XAVIER, Francisco Cândido; Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. Opinião espírita. Jesus Cristo e Allan Kardec:  Ilustração Reproduzida da Internet. 

 

quarta-feira, março 26, 2025

Traço Espírita - André Luiz

 



 Traço Espírita 

André Luiz


E - Cap.XVII - Item 7


O companheiro, contado na estatística da Nova Revelação, não pode viver de modo diferente dos outros, no entanto, é convidado pela consciência a imprimir o traço de sua convicção espírita em cada atitude.


Trabalha - não ao jeito de pião consciente enrolado ao cordel da ambição desregrada, aniquilando-se sem qualquer proveito. 


Age construindo.


Ganha - não para reter o dinheiro ou os recursos da vida na geladeira da usura. 


Possui auxiliando.


Estuda - não para converter a personalidade num cabide de condecorações acadêmicas sem valor para a humanidade. 


Aprende servindo.


Prega - não para premiar-se em torneios de oratória e eloquência, transfigurando a tribuna em altar de suposto endeusamento. 


Fala edificando.


Administra - não para ostentar-se nas galerias do poder, sem aderir à responsabilidade que lhe pesa nos ombros. 


Dirige obedecendo.


Instrui - não para transformar os aprendizes em carneiro destinados à tosquia constante, na garantia de propinas sociais e econômicas. 


Ensina exemplificando.


Redige - não para exibir a pompa do dicionário ou render homenagens às extravagâncias de escritores que fazem da literatura complicado pedestal para o incenso a si mesmos.


Escreve enobrecendo.


Cultiva a fé - não com o intento pretensioso de escalar o céu teológico pelo êxtase inoperante, na falsa ideia de caprichos e privilégios. 


Crê realizando.


O espírita vive como vivem os outros, mas em todas as manifestações da existência é chamado a servir aos outros, através da atitude.


XAVIER, Francisco Cândido; Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. Opinião espírita, cap 3. Jesus Cristo:  Ilustração Reproduzida da Internet. 

 

terça-feira, março 25, 2025

Examinemos A Nós Mesmos - André Luiz

 


Examinemos A Nós Mesmo

André Luiz

L - Questão 919

O dever do espírita-cristão é tornar-se progressivamente melhor.


Útil, assim, verificar, de quando em quando, com rigoroso exame pessoal, a nossa verdadeira situação íntima.


Espírita que não progride durante três anos sucessivos permanece estacionário.


Testa a paciência própria: 


- Estás mais calmo, afável e compreensivo?


Inquire as tuas relações na experiência doméstica:


- Conquistaste mais alto clima de paz dentro de casa?


Investiga as atividades que te competem no templo doutrinário: 


- Colaboras com mais euforia na seara do Senhor?


Observa-te nas manifestações perante os amigos: 


- Trazes o Evangelho mais vivo nas atitudes?


Reflete em tua capacidade de sacrifício: 


- Notas em ti mesmo mais ampla disposição de servir voluntariamente?


Pesquisa o próprio desapego: 


- Andas um pouco mais livre do anseio de influência e de posses terrestres?


Usas mais intensamente os pronomes "nos", "nosso" e "nossa" e menos os determinativos "eu", "meu" e "minha"?


Teus instantes de tristeza ou de cólera surda, às vezes tão conhecidos somente por ti, estão presentemente mais raros?


Diminuíram-te os pequenos remorsos ocultos no recesso da alma?


Dissipaste antigos desafetos e aversões?


Superastes os lapsos crônicos de desatenção e negligência?


Estudas mais profundamente a Doutrina que professas?


Entendes melhor a função da dor?


Ainda cultivas alguma discreta desavença?


Auxilias aos necessitados com mais abnegação?


Tens orado realmente?


Teus ideais evoluíram?


Tua fé raciocinada consolidou-se com mais segurança?


Tens o verbo mais indulgente, os braços mais ativos e as mãos mais abençoadoras?


Evangelho é alegria no coração: 


- Estás, de fato, mais alegre e feliz intimamente, nestes três últimos anos?


Tudo caminha! 


Tudo evolui! 


Confiramos o nosso rendimento individual com o Cristo!


Sopesa a existência hoje, espontaneamente, em regime de paz, para que te não vejas na obrigação de sopesá-la amanhã sob o impacto da dor.


Não te iludas! 


Um dia que se foi é mais uma cota de responsabilidade, mais um passo

rumo à Vida Espiritual, mais uma oportunidade valorizada ou perdida.


Interroga a consciência quanto à utilidade que vens dando ao tempo, à saúde e aos ensejos de fazer o bem que desfrutas na vida diária.


Faze isso agora, enquanto te vales do corpo humano, com a possibilidade de reconsiderar diretrizes e desfazer enganos facilmente, pois, quando passares para o lado de cá, muita vez, já será mais difícil...

 

XAVIER, Francisco Cândido; Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. Opinião espírita, cap 1. Jesus Cristo:  Ilustração Reproduzida da Internet. 

 




Espiritismo Nas Opiniões

André Luiz


Quanto mais se agiganta a evolução na Terra, mais amplos se fazem os órgãos informativos.


Em todos os lugares, autoridades pesquisam, confrontam, observam, conjeturam, e no fundo, é sempre o esclarecimento que surge, através da síntese, auxiliando o 

homem a escolher caminhos e selecionar atitudes.


Serviços, ajustes, descobertas, fenômenos e técnicas, nos mais remotos setores do Planeta, pela força do livro e da 

escola, da imprensa e do rádio, da televisão e do 

cinema, entram nas interpretações da propaganda, 

sugerindo preceitos ou traçando soluções.


Justa, dessa forma, a iniciativa de trazer a Doutrina Espírita à concorrência honesta das normas que as 

religiões e as filosofias apresentam às criaturas, no sentido 

de lhes facilitar a existência.


Os espíritas, em todos os quadrantes da atividade terrestre, podem esculpir, sobretudo, nas próprias ações, o 

conceito espírita que lhes dirige as convicções.


Certo, ao temos receitas de felicidade ilusória para dar e nem sabemos, rebaixar o céu ao nível do chão, mas 

dispomos dos recursos precisos à construção da felicidade e 

do céu, no reino interior pelo trabalho e pelo estudo, no 

auto aperfeiçoamento.


Aos que se mostrem decididos à realização espírita pelos testemunhos de Espiritismo realizado, convidamos à 

meditação no ensinamento libertador de Allan Kardec, sob 

a inspiração do Cristo, a fim de que possamos edificar a 

influência espírita, nos mecanismos do progresso e da 

cultura, não só para que o Espiritismo palpite, vibrante, 

no parque de opiniões da vida moderna, mas também para 

que as opiniões do Espiritismo sejam, lidas em nós.


André Luiz

Uberaba, 2 de julho de 1963.

( Página recebido pelo médium Waldo Vieira )

 

XAVIER, Francisco Cândido; Waldo Vieira pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. Opinião espírita, Introdução. Jesus Cristo:  Ilustração Reproduzida da Internet.