Minutos de Paz !

segunda-feira, maio 04, 2009



Perante Nós Mesmos

André Luiz



Vigiar as próprias manifestações, não se julgando indispensável e preferindo a autocrítica do auto-elogio, recordando que o exemplo da humildade é a maior força para a transformação das criaturas.



Toda presunção evidencia afastamento do Evangelho.



Agir de tal modo a não permitir, mesmo indiretamente, atos que signifiquem profissionalismo religioso, quer no campo da mediunidade, quer na direção de instituições, na redação de livros e periódicos, em traduções e revisões, excursões e visitas, pregações e outras quaisquer tarefas.



A exploração da fé anula os bons sentimentos.



Render culto à amizade e à gentileza, estendendo-as, quanto possível, aos companheiros e às organizações, mas sem escravizar-se ao ponto de contrariar a própria verdade, em matéria de Doutrina, para ser agradável aos outros.



O Espiritismo é caminho libertador.



Recusar várias funções simultâneas nos campos social e doutrinário, para não se ver na contingência de prejudicar a todas, compreendendo, ainda, que um pedido de demissão, em tarefa espírita, quase sempre equivale a ausência lamentável.



O afastamento do dever é deserção.



Efetuar compromissos apenas no limite das próprias possibilidades, buscando solver os encargos assumidos, inclusive os relacionados com as simples contribuições e os auxílios periódicos às instituições fraternais.



Palavra empenhada, lei no coração.



Libertar-se das cadeias mentais oriundas do uso de talismãs e votos, pactos e apostas, artifícios e jogos de qualquer natureza, enganosos e prescindíveis.



O espírita está informado de que o acaso não existe.



Esquivar-se do uso de armas homicidas, bem como do hábito de menosprezar o tempo com defesas pessoais, seja qual for o processo em que se exprimam.



O servidor fiel da Doutrina possui, na consciência tranqüila, a fortaleza inatacável.



"Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé;provai-vos a vós mesmos."- Paulo. (II CORÍNTIOS, 13:5.)



Vieira, Waldo. Da obra: Conduta Espírita. Ditado pelo Espírito André Luiz. 21 edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1998.