D. Pedro II, reencarnação de Cassius Longinus
Cassius Longinus, que viveu de 213 a 273 de nossa era,
cognominado ‘Philologus’ por Porfírio, e por Eunapius como ‘biblioteca
ambulante’, autor de muitos livros célebres, foi o mais notável crítico de
Filosofia e Retórica da Grécia, embora tivesse, ou entrasse para a História,
com nome latino.
Um dos homens melhores e mais cultos de todos os tempos.
Foi escolhido pelo
próprio Jesus para cumprir a missão de segundo e último imperador do Brasil.
Leiamos a gloriosa nomeação:
“Longinus, entre as nações do orbe terrestre, organizei o
Brasil como coração do mundo.
Minha assistência misericordiosa tem velado
constantemente pelos seus destinos e, inspirando a Ismael e seus companheiros
do Infinito, consegui evitar que a pilhagem das nações ricas e poderosas
fragmentasse o seu vasto território, cuja configuração geográfica representa o
órgão do sentimento no Planeta, como um coração que deverá pulsar pela paz
indestrutível e pela solidariedade coletiva e cuja evolução terá de dispensar,
logicamente, a presença contínua dos meus emissários para a solução dos seus
problemas de ordem geral.
Bem sabes que os povos têm a sua maioridade, como os
indivíduos, e se bem não os percam de vista os gênios tutelares do mundo
espiritual, faz-se mister se lhes outorgue toda a liberdade de ação, a fim de
aferirmos o aproveitamento das lições que lhes foram prodigalizadas".
“Sentes o teu coração
com a necessária fortaleza para cumprir grande missãona Pátria do Evangelho?”
“-Senhor - respondeu
Longinus, num misto de expectativa angustiosa e refletida esperança-, bem
conheceis o meu elevado propósito de aprender as vossas lições divinas e de
servir à causa das vossas verdade sublimes, na face da Terra.
Muitas
existências de dor tenho voluntariamente experimentado, para gravar no íntimo
do meu espírito a compreensão do vosso amor infinito, que não pude entender ao
pé da cruz dos vossos martírios no Calvário, em razão dos espinhos da vaidade e
da impenitência, que sufocavam, naquele tempo, a minha alma.
Assim, é com
indizível alegria, Senhor, que receberei vossa incumbência para trabalhar a
árvore magnânima da vossa inesgotável misericórdia.
Seja qual for o gênero de
serviços que me foram confiados, acolherei as vossa determinações como um
sagrado ministério.”
“-Pois bem - redargüiu
Jesus com grande piedade,- essa missão, se for bem cumprida por ti, constituirá
a tua última romagem pelo planeta escuro da dor e do esquecimento.
A tua tarefa
será daquelas que requerem o máximo de renúncias e devotamentos.
Serás
imperador do Brasil, até que ele atinja a sua perfeita maioridade, como nação.
Concentrarás o poder e a autoridade para beneficiar a todos os seus filhos.
Não
é preciso encarecer aos teus olhos a delicadeza e sublimidade desse mandato,
porque os reis terrestres, quando bem compenetrados das suas elevadas
obrigações diante das leis divinas, sentem nas suas coroas efêmeras um peso
maior que o das algemas dos forçados.
A autoridade, como a riqueza, é um
patrimônio terrível para os espíritos inconscientes de seus grandes deveres.
Dos seus esforços se exigirá mais de meio século de lutas e dedicações permanentes...
Esse belo discurso é
muito mais longo, estende-se das páginas 125 a 128, de “Brasil, Coração do
Mundo, Pátria do Evangelho”, mas o trecho transcrito parece-nos bastar à
finalidade deste artigo.
Em 2 de Dezembro de
1825 nascia, no Rio de Janeiro, Pedro de Alcântara, que, aos 16 anos de idade,
em 1841, era coroado Imperador do Brasil, com o nome de D. Pedro II. Não só
cumpriu maravilhosamente sua missão, revelou de novo sua imensa erudição já
famosa há 17 séculos, mas ainda continuou, do Plano Espiritual, zelando pelo
Brasil.
Não perde ocasião de nos transmitir preciosos ensinamentos em belos versos.
Recordemos bem, do que ficou dito acima, que Pedro II foi
escolhido pelo próprio Jesus, enquanto que outros grandes missionários o foram
por Ismael.
O discurso de Jesus,
que interrompemos acima, termina com esta predição:
“A posteridade, porém,
saberá descobrir as marcas dos teus passos na Terra, para se firmar no roteiro
da paz e da missão evangélica do Brasil.”
Parece-nos que esse tempo já é chegado e dia a dia o
Imperador Sábio vai sendo melhor compreendido pelos brasileiros.
Fonte
REVISTA REFORMADOR/FEB -
Junho 1958
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