De Retorno
Joanna de Ângelis
Quando
volvas ao lar, deixa, à distância, os resíduos das dificuldades e
problemas enfrentados durante o dia.
A
família não pode arcar com o ônus do teu cansaço, das mágoas, das
frustrações e do mau humor que reuniste, por contingências, às
vezes inevitáveis, do teu trabalho.
O
ninho doméstico deve ser preservado das tempestades exteriores, a
fim de que encontres nele forças e estímulos para os deveres
a desempenhar no dia imediato.
Mesmo
que te sintas deprimido ou fatigado, busca renovar-te com
disposição otimista, mediante a qual tornarás ali a tua presença sempre
desejada e querida.
Torna
o teu lar uma permanente fonte de inspiração, de modo que,
ao te recordares dele, em qualquer lugar, experimentes motivação para
um feliz desempenho dos compromissos abraçados.
*
São
inúmeros os desafios que o homem probo experimenta durante
um dia.
Nem
sempre triunfará em todos eles. No entanto, cada vez que
se sinta defraudado por si mesmo, na luta, cabe-lhe o dever de preservar
a confiança e programar a recuperação.
Quem
não tropeça, nem cai, certamente não sai do lugar onde se
encontra imobilizado.
Ação
é, também, sinônimo de movimento, de experiências com
erros e acertos.
Desse
modo, não conduzas contigo a amargura dos insucessos, nem
o ressaibo da insatisfação.
Terminado
o teu compromisso fora da família, volve ao lar com
disposição positiva, entusiasmado com os valores alcançados e
confiante nos futuros resultados dos esforços a desprender mais tarde.
O
teu lar deve ser o santuário-escola, a oficina-recreio onde o amor
predomine e a felicidade, em qualquer situação ou circunstância, sempre
se faça presente.
Divaldo
Pereira Franco - Episódios Diários - Pelo Espírito Joanna de Ângelis p.89-90.
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