O pensamento divino concedeu-me
liberdade de poder realizar todo bem que deseje.
Ser feliz ou desventurado é-me
opção voluntária.
Sou escravo da lei, que me
enseja progredir sem interrupção no tempo.
O que eu sou ou o que serei,
depende de mim.
A inspiração superior nunca me
falta, porém, sintonizar com ela será aspiração pessoal.
Construindo as estruturas
existenciais na mente, torná-las-ei realidade no percurso carnal.
2. Liberdade
De Escolha
Joanna de Ângelis
És livre para imprimir na tua
existência o padrão de felicidade ou de aflição com o qual desejes conviver.
A liberdade é lei da vida, que
faz parte do concerto da harmonia universal.
Os imperativos inamovíveis e
deterministas são vida e morte, no que diz respeito aos equipamentos orgânicos,
mesmo assim, sob o fatalismo de incessantes transformações.
Submetido à ordem da ação, que
desencadeia reações correspondentes, és o que de ti próprio faças,
movimentando-te no rumo que eleges.
Há pessoas que preferem a queixa
e a lamentação, armazenando o pessimismo em que se realizam.
Negociam o carinho que pretendem
receber com as altas quotas de padecimentos que criam psiquicamente.
Ao lado de outras, que
chantageiam os afetos, mediante a adoção de sofrimentos irreais, estabelecem
como metas a conquista de atenções e carícias que lhes são sempre
insuficientes, não se dando conta que, dessa forma, farão secar a fonte
generosa que as oferece.
Ninguém se sente bem ao lado de
criaturas que elegem o infortúnio como falsa solução para os seus conflitos
existenciais.
Essa coação emocional termina por
produzir amizades falsas, situações constrangedoras, mais insegurança.
Podes e deves ser feliz.
Esta é a
tua liberdade de escolha.
Se te encontras atrelado ao carro
das aflições, porfia construindo o bem e te libertarás.
A dificuldade de agora é o efeito
da insensatez do passado.
A vida renova-se a cada momento.
Situações funestas alteram-se
para melhor, à semelhança de paisagens ensombradas que rapidamente vestem-se de
Sol.
Não dês trégua à desdita, à
ociosidade, aos queixumes.
És senhor do teu destino, e ele
tem para ti, como ponto de encontro, o infinito.
Quem se desvaloriza e se
desmerece e se invalida, fica na retaguarda.
É necessário que te envolvas com
o programa divino.
Todo aquele que se não envolve positivamente, nunca se
desenvolve.
Se preferires sofrer, terás
liberdade para a experiência até o momento em que te transfiras para a opção do
bem-estar.
Desse modo, não transformes
incidentes de pequena monta, coisas e ocorrências corriqueiras, em tragédias.
Ninguém tem o destino do
sofrimento.
Ele é resultado da ação negativa, jamais a causa.
Faze uma avaliação honesta da tua
existência, sem consciência de culpa, sem pieguismo desculpista, sem coerção de
qualquer natureza, e logo depois desperta para o que deves produzir de bom, de
útil, de construtivo empenhando-te na realização da tua liberdade de ser feliz.
FRANCO, Divaldo Pereira pelo
espírito Joanna de Ângelis. Momentos de saúde. Cap.2,1992, p.04.
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