CORRIGENDA E REENCARNAÇÃO
Cornélio Pires
Morreu o agrônomo
Prates.
Trocou profissão por
nota.
Agora, em outra existência.
Zela animais na grota.
José, retendo dinheiro,
Largou o filho a
matroca...
Morreu e voltou... Mas
hoje,
Só ganha em vender
pipoca.
Foi-se João, sábio
isolado,
A quem ninguém teve
acesso.
Hoje, nasceu entre índios
Para ajudar o
progresso.
Morreu Léo Cintra, o
escritor.
Era uma pena cruel.
Noutro corpo é servidor
Em fábrica de papel.
O médico João Limundo
Largou diploma e dever.
Renascido, tem doença
Que ninguém sabe
entender.
Abençoa o sofrimento
A que a Terra te
destina...
A dor da reencarnação
É benção da luz divina.
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Cornélio Pires. Coisas deste
mundo. São Paulo: Clarim.
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