FALTA
DE FÉ
Emmanuel
Acolhei ao que é débil na fé; não, porém, para discutir opiniões. Paulo. (Romanos. 14:1.)
Não se deve julgar a criatura sem fé pelo padrão moral daquela que a possui, como não se pode considerar o enfermo à maneira de alguém que se encontre sem saúde porque assim o deseje e assim como não se extingue a doença com pancadas e sim à custa de amparo e remédio, não se remove a descrença a preço de controvérsia e sim pelo concurso do amor e da educação.
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Existem motivações diversas para a incredulidade, tanto quanto existem causas variadas para a moléstia.
Em toda parte onde se alinham seres humanos encontramos aqueles irmãos que ainda se privam de mais amplo entendimento, no domínio das questões essencialmente espirituais:
os que da infância à madureza tão somente estiveram no clima da mais profunda ignorância acerca dos assuntos da alma;
os que se enredaram na inquietação, em face de compromissos inconfessáveis, e temem o contato com as realidades do Espírito;
os que se apegam a preconceitos estéreis e fogem de incrementar no próprio ser o conhecimento da Vida Superior;
os que sofrem processos obsessivos, temporariamente incapacitados para raciocinar com segurança em torno da orientação pessoal;
os que caíram em extrema revolta ante as lides expiatórias que eles mesmos fizeram por merecer.
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Quando te vejas defrontado pelos companheiros sem fé ou portadores de confiança ainda muito frágil, compadece-te deles e auxilia-os, quanto possas. Segundo a solicitação do apóstolo Paulo, saibamos acolhê-los ao calor da bondade, nunca ao fogo da discussão.
XAVIER, Francisco Cândido
ditado pelo Espírito Emmanuel . Benção da paz, cap. 36.
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