CÓDIGO DIVINO
Bezerra de Menezes
... Outrora, os mártires
sofreram nos circos para doar ao mundo o esplendor da Revelação.
Hoje, porém, os seguidores
do Mestre Divino, irmanados em torno da cruz redentora, foram chamados à doação
da Fraternidade às criaturas.
Amparados pela evolução dos
códigos que se tocaram das claridades sublimes da Boa-Nova, no desdobramento
dos séculos, desfrutam de liberdade relativa para concretizarem a divina missão
de que foram cometidos.
*
... Antigamente, dolorosa
renunciação era exigida aos companheiros do Mestre Nazareno, de fora para
dentro; agora, contudo, é a luta renovadora do santuário íntimo para o mundo
externo.
Não é o circo do martírio
que se abre na praça pública, nem a fogueira dos autos-de-fé, organizada junto
de povos livres e robustos em nome das confissões religiosas.
A atualidade reclama
corações consagrados ao Senhor na esfera de si mesmos.
A fraternidade
constituir-se-á abençoado clima de trabalho e realização, dentro do Espiritismo
Evangélico, ou permaneceremos do princípio, quando o material divino da
Revelação e da Verdade não encontrava acesso em nossos espíritos irredimidos.
*
... Formemos não somente
grupos de indagação intelectual ou de crítica, nem sempre reconstrutiva, mas,
sobretudo, ergamos um templo interior à bondade, porque sem espírito de amor
todas as nossas obras falham na base, ameaçadas pela vaga da inconstância que a
caracteriza o campo falível das formas transitórias.
*
... “Amemo-nos uns aos
outros”, segundo a palavra do Mestre que nos reúne, sem desarmonia, sem
discussões ruinosas, sem desinteligências destrutivas, sem perda de tempo,
amparando-nos, reciprocamente, pelo trabalho, pela tolerância salvadora, pela
fé viva e imperecível.
*
... Se nos encontramos realmente empenhados ao Espiritismo que melhora e regenera, que esclarece e redime, que salva e ilumina, sob a égide de Jesus, recordemos as palavras do Código Divino, para vive-las na acústica da própria alma, seguindo o Senhor em sua exemplificação de sacrifício, de solidariedade e de amor:
- “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”.
“Ninguém vai até o Pai, senão por Mim”.
XAVIER,
Francisco Cândido pelo Espírito Bezerra de Menezes. Bezerra, Chico e Você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
“Deixe aqui um comentário”