Minutos de Paz !

quinta-feira, fevereiro 01, 2024

Deus e Nós - Emmanuel



Deus e Nós

Emmanuel


Deus nos garante a vida.


Cabe a nós outros aperfeiçoá-la e engrandecê-la.


Deus nos provê de inteligência.


Respondemos pela formação da cultura.


Deus nos ilumina com a razão.


O discernimento corre por nossa conta.


Deus nos alimenta através do amor.


Obteremos sempre do amor o que fizermos com ele.


Deus suscita as circunstâncias.


De nós depende a escolha da ação para utilizá-las.


Deus cria a possibilidade.


O trabalho é obra nossa.


Deus concede o dom de falar.


A palavra nos diz respeito.


Deus espalha recursos.


Somos chamados a valorizá-los e desenvolvê-los.


Deus sugere o bem.


Está em nós o senso de concordância.


Deus cria a semente.


Temos o privilégio da plantação no cultivo do solo.


Deus nos envia o melhor que somos capazes de receber.


Aceitação ou rebeldia vertem de nós com os resultados atribuíveis a cada uma.


Deus estabelece o pensamento livre.


Detemos o poder de manejá-lo na pauta dos princípios de causa e efeito.


***

Em todos os lugares encontraremos a criatura associada ao Criador nas ocorrências da Criação.


A Divina Providência e a Humana Cooperação surgem sempre juntas em todas as realizações da vida, isso porque de Deus vem a dádiva e do Homem dimana a aplicação. 


E já que a Justiça Perfeita nos acompanha e observa em todos os passos da jornada evolutiva a lei da responsabilidade funciona em todos os climas, determinado méritos ou necessidades de toda pessoa em particular e reduzindo todas as teorias de recompensa e punição ao sábio preceito evangélico:"A cada um segundo as suas obras".


                  Somos Autômatos ou Livres?


Reunião de estudos em Uberaba. 


Grupos de visitantes de diversas cidades participavam do trabalho e a preocupação geral era a ideia de Deus. 


Muitas indagações, inclusive esta: 


“O homem é livre ou é um autômato perante Deus?” 


Aberto “O Livro dos Espíritos” caiu a pergunta 558, onde se afirma que os espíritos são os ministros de Deus.


Chico Xavier escreve-nos a respeito:


“Parecia-nos estar num clima de resposta às indagações de ordem geral e os comentários de nossos irmãos presentes foram muito valiosos. 


Na fase terminal o nosso caro Emmanuel escreveu, por nosso intermédio, a página, que ele próprio intitulou “Deus e Nós”, que envio ao estimado amigo na suposição de que ela possa servir às nossas reflexões, com apoio de sua, palavra.”.



As Obras do Homem

Irmão Saulo


O princípio inteligente é a matéria-prima de que somos feitos.


Esse princípio está presente e faz parte de todas as coisas e de todos os seres. 


Agindo no íntimo da matéria ele a transforma nos reinos sucessivos da Natureza. 


É o poder criador de Deus em ação incessante. 


No espírito esse poder se atualiza – passa de potência a ato – e no reino hominal (no homem) frutifica em razão e discernimento. 


Antes do reino hominal o espírito se desenvolve nos reinos inferiores, mas só no homem recebe a luz da razão.


No ventre materno e na primeira infância a criança não tem liberdade. 


É presa das leis naturais, dominada pelos instintos, controlada pelos adultos. 


Mas, quando acorda para a realidade de si mesma e do mundo, revela vontade própria e começa a investir-se da sua liberdade individual. 


Assim é o homem. 


Deus o cria do barro da terra, segundo a bela expressão bíblica, arranca-o das entranhas da matéria. 


Até que ele adquira a luz da razão, o seu crescimento é determinado pelas leis naturais. 


Mas, ao adquirir a individualidade, ele é o Adão que come o fruto da árvore da sabedoria. 


Nesse momento se desliga de Deus e passa a agir por si mesmo. 


Sua volta a Deus será agora um religar que depende dele mesmo, uma volta consciente através das suas obras.


Deus não cria autômatos, não cria robôs. 


Cria espíritos para a liberdade e a responsabilidade. 


Mas essas duas coisas devem ser conquistas do próprio espírito. 


É na vida de relação, no processo social, no mundo material e no mundo espiritual, que as obras do homem determinam a sua evolução, o seu crescimento. 


O plano imediatamente superior ao humano é o da angelitude, o dos espíritos superiores que as religiões chamam de santos e anjos. 


Ao atingir esse plano os espíritos se fazem ministros de Deus, inteligências livres e ativas, responsáveis, colaborando na obra divina. 


Mas o homem, antes de atingir esse plano, emprega a sua liberdade nas obras que realiza – pensando e agindo, criando e produzindo – “na pauta dos princípios de causa e efeito", como esclarece Emmanuel.



XAVIER, Francisco Cândido; PIRES, Herculano. Chico Xavier pede  licença.  Espíritos Diversos, Cap 34.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

“Deixe aqui um comentário”