Na Hora Da Crítica
Emmanuel
Salientamos a necessidade de moderação e equilíbrio, ante os momentos menos felizes dos outros;
no entanto, há ocasiões em que as baterias da crítica estão assestadas contra nós.
Junto de amigos quanto opositores, ouvimos objurgatórias e reprimendas e, não raro, tombamos mentalmente em revolta ou depressão.
Azedume e abatimento, porém, nada efetuam de construtivo.
Em qualquer dificuldade, irritação ou desânimo apenas obscurecem situações ou complicam problemas.
Atingidos
por acusação e censura, convém estabelecer minucioso auto exame.
Articulemos o intervalo preciso, em nossas atividades, a fim de orar e refletir, vasculhando o imo da própria alma.
Analisemos, sem a mínima compaixão por nós mesmos, todos os acontecimentos que nos ditam a orientação e a conduta, sopesando fatos e desígnios que motivaram as advertências em lide, com rigorosa sinceridade.
Se o foro íntimo nos aponta falhas de nosso lado, tenhamos suficiente coragem a fim de repará-las, seja solicitando desculpas aos ofendidos ou diligenciando meios de sanar os prejuízos de que sejamos causadores.
Entanto, se nos identificamos atentos ao dever que a vida nos atribui, se intenção e comportamento nos deixam seguros, quanto ao caminho exato que estamos trilhando em proveito geral e não em exclusivo proveito próprio, saibamos acomodar-nos à paz e à conformidade.
E, embora reclamação e tumulto nos cerquem, prossigamos adiante, na execução do trabalho que nos compete, sem desespero e sem mágoa, convencidos de que, acima do conforto de sermos imediatamente compreendidos, vige a tranquilidade da consciência, no cumprimento de nossas obrigações.
XAVIER,
Francisco Cândido; Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. Estude
e viva. Jesus Cristo: Ilustração Reproduzida da
Internet.
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