Minutos de Paz !

sexta-feira, dezembro 19, 2008


Amigos, bom dia!!!
Hoje resolvi pesquisar sobre esta personagem que embalou os meus sonhos nos primeiros anos de minhas "Noites de Natal" da presente reencarnação.
Uma época de sonhos e alegrias que certamente foram importantes na construção da minha personalidade.
Com um mes de antecedência, já iniciávamos os preparativos ...
Meu pai com sua alegria contagiante que nunca se deixava abater por nada, enfeitava nossa casa com um lindo pinheiro, repleto de enfeites e muitas luzinhas coloridas...
Minha mãe sugeria que escrevéssemos as cartinhas para Papai Noel ( que eram mais desenhadas do que escritas, pois tínhamos que verbalizá-la para que as entendesse), justificando o motivo de nossos pedidos e com a recomendação de que não esquecessemos de colocar nossos sapatinhos novos sob a árvore de Natal...
Tudo era muito lindo e sempre muito alegre...
No dia de Natal, pela manhã íamos correndo para a árvore e era com imensa alegria que abríamos os presentes e principalmente recolhíamos de nossos sapatinhos deixados sob a árvore , uma quantia em dinheiro que nosso avô colocava, para nossa alegria...
Tudo era encantador...
Um ano, meu pai me perguntou se eu já havia escrito a carta para Papai Noel e assim o fiz. Escrevi a Papai Noel, dizendo-lhe que como já possuia tudo que desejava, sugeri que levasse os presentes para as crianças carentes que estavam nos orfanatos.
Quando meu pai leu a cartinha, ficou sensibilizado e disse-me que minha vontade seria respeitada, porque nossa família sempre teve a tradição de prestar assintência aos carentes.
Foi interessante, porque ao mesmo tempo que fiquei contente, senti falta da alegria que sentiria no Natal ao receber o meu presente, mas apesar do pedido, "Papai Noel" deixou sob a árvore uma linda boneca, e foi inesquecível, porque naquele ano eu recebi dois grandes presentes...
Nesta fase aprendi a nunca renunciar aos meus sonhos e sempre manter viva a criança interior que todos nós temos, mas que muitos a " esquecem" nos seus pequenos problemas que ganham uma dimensão imensa e num futuro próximo ou remoto nada significarão.
Com isso aprendi que na vida, nunca devemos deixar de colocar o sapatinho sob a "Árvore de Natal".
Quando recebemos o que pedimos ou não, já é um grande presente!
O tempo passou, entendi o significado do Natal na visão espírita e pude perceber que Jesus já havia nascido na mangedoura do meu coração, quando aprendi que "Não devia fazer a outrem, o que não desejava para mim"...
Esta fase de sonhos e fantasias faz parte da construção dos nossos sonhos e que nunca devemos matar a imagem de Papai Noel, porque ela terá um tempo certo para chegar naturalmente ao fim...
Diante de algumas críticas ao "Papai Noel" ,resolvi pesquisar para saber quem foi "Nicolau" ou "São Nicolau", que apresento abaixo.


LENDA DE SÃO NICOLAU

Nicolau é também conhecido por São Nicolau de Mira e de Bari. Venerado, amado e muito querido por todos os cristãos do Ocidente e do Oriente.

Sem dúvida alguma, é o santo mais popular da Igreja.

Ele é padroeiro da Rússia, de Moscou, da Grécia, de Lorena, na França, de Mira, na Turquia, e de Bari, na Itália, das crianças, das moças solteiras, dos marinheiros, dos cativos e dos lojistas.

Por tudo isso os dados de sua vida se misturam às tradições seculares do cristianismo.

Filho de nobres, Nicolau nasceu na cidade de Patara, na Ásia Menor, na metade do século III, provavelmente no ano 250.

Foi consagrado bispo de Mira, atual Turquia, quando ainda era muito jovem e desenvolveu seu apostolado também na Palestina e no Egito.

Mais tarde, durante as perseguições do imperador Diocleciano, foi aprisionado até a época em que foi decretado o Edito de Constantino, sendo finalmente libertado.

Segundo alguns historiadores, o bispo Nicolau esteve presente no primeiro Concílio, em Nicéia, no ano 325.Foi venerado como santo ainda em vida, tal era a fama de taumaturgo que gozava entre o povo cristão da Ásia.

Morreu no dia 6 de dezembro de 326, em Mira. Imediatamente, o local da sepultura se tornou meta de intensa peregrinação.

O seu culto se difundiu antes na Ásia, e o local do seu túmulo, fora da área central de Mira, se tornou meta de peregrinação.

O documento mais antigo sobre ele foi escrito por Metódio, bispo de Constantinopla, que em 842 relatou todos os milagres atribuídos a são Nicolau de Mira.

Depois, mais de sete séculos passados da sua morte, "Nicolau de Mira" se tornou "Nicolau de Bari".

Em 1087, a cidade de Bari, em Puglia, na Itália, sofria a subjugação dos normandos. E Mira já estava sob domínio dos turcos muçulmanos.

Setenta marinheiros italianos desembarcaram nessa cidade e se apoderaram das suas relíquias mortais, transferindo-as para Bari.

O corpo de são Nicolau foi acolhido, triunfalmente, pela população de Bari, que o elegeu seu padroeiro celestial.

E ele não decepcionou: por sua intercessão os prodígios e milagres ocorriam com grande freqüência.

Seu culto se propagou em toda a Europa. Então, a sua festa, no dia 6 de dezembro, foi confirmada pela Igreja.

A tradição diz que os pais de Nicolau eram nobres, muito ricos e extremamente religiosos.

Que era uma criança com inclinação à virtuosidade espiritual, pois nas quartas e nas sextas-feiras rejeitava o leite materno, ou seja, já praticava jejum voluntário.

Quando jovem, desprezava os divertimentos e vaidades, preferindo freqüentar a igreja.

Costumava fazer doações anônimas em moedas de ouro, roupas e comida às viúvas e aos pobres.

Dizem que Nicolau colocava os presentes das crianças em sacos e os jogava dentro das chaminés à noite, para serem encontrados por elas pela manhã.

Dessa tradição veio a sua fama de amigo das crianças.

Mais tarde, ele foi incluído nos rituais natalinos no dia 25 de dezembro, ligando Nicolau ao nascimento do Menino Jesus.

Mais tarde, quando já era bispo, um pai, não tendo o dinheiro para constituir o dote de suas três filhas e poder bem casá-las, havia decidido mandá-las à prostituição.

Nicolau tomou conhecimento dessa intenção, encheu três saquinhos com moedas de ouro, o dote de cada uma das jovens, para salvar-lhes a pureza.

Durante três noites seguidas, foi à porta da casa daquele pai, onde deixava o dote para uma delas.

Existem muitas tradições e também lendas populares que se criaram em torno deste santo, tão singelo e singular.

A sua figura bondosa e caridosa, símbolo da fraternidade cristã, mantém-se viva e impressa na memória de toda a cristandade.

Agora, também na da humanidade toda, porque perpetuada através dos comerciantes nas vestes de Papai Noel nos países latinos, de Nikolaus na Alemanha e de Santa Claus nos países anglo-saxões.

Mesmo sob falsas vestes, são Nicolau nos exemplifica e recorda o seu grande amor às crianças e aos pobres e a alegria em poder servi-los em nome de Deus.


Disponível em <http://www.cot.org.br/igreja/santo.php?id=438>

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