Minutos de Paz !

quinta-feira, dezembro 04, 2008



VIDA SOCIAL


Joanna de Ângelis



A familia universal reúne todos os seres em um só grupo, que se inicia no clã doméstico. Nele se desenvolve a vida social, facultando o crescimento intelectual e moral, que leva à conquista da sabedoria.




Ninguém se deve afastar do convívio com o seu próximo. Ele é a oportunidade para se testar a tolerância e o amor; a gentileza e a fraternidade.




O homem nasceu para conviver com a Natureza e todos os seres que nela vivem.




Impregnado pelo psiquismo divino, tende a participar de todos os movimentos sociais, optando pela edificação de um grupo saudável e harmônico, no qual desenvolve os valiosos recursos que lhe jazem latentes.




Envolto por seres espirituais de que nem sempre te dás conta, eleva-te na tarefa da fraternidade, ascendendo às Esferas Superiores.




Para que alcances as cumeadas do progresso, dependes do teu irmão na marcha evolutiva.




Ajuda-o, se ele está em situação penosa. Pede-lhe auxilio, se te encontras em carência.




Nunca te esqueças que todos somos irmãos, e Deus é o Pai Único.




Assim, respeita e participa da vida social edificante, nunca te isolando...




Entre as conquistas preciosas do processo de evolução do ser, que abandona o primarismo e alcança os patamares da razão, destacam-se a vida social, o relacionamento com as demais criaturas, que o capacitam ao desenvolvimento das aptidões que lhe estão adormecidas.




Enquanto o indivíduo se insula ou evita o convívio com as demais pessoas, permanece sob o açodar das paixões primevas, nas quais predomina o egoísmo, responsável por inúmeros distúrbios do comportamento psicológico.




No relacionamento social, mesmo nas faixas da agressividade, o imperativo de crescimento espiritual faz-se inevitável, por propiciar o esforço de libertação pessoal junto à necessidade de desenvolver a tolerância, a compreensão e a bondade, colocadas à prova no intercâmbio das idéias e na convivência interpessoal.




A solidão propicia a visão desfocada da realidade, ao tempo que embrutece, alienando o homem, que perde o contato com os valores sociais nos quais se expressam as leis do progresso moral.




A convivência social trabalha os sentimentos humanos, estimulando as aptidões para a arte, a cultura. ação tecnológica, a ciência e a religião.




À medida que o ser se autodescobre, mais percebe a necessidade dos relacionamentos sociais, seja para buscar e intercambiar experiências, seja para contribuir em favor do desenvolvimento do grupo no qual se encontra.




Mesmo entre os animais, o instinto gregário funciona levando-os ao grupo. Graças a essa união, os mais fortes defendem, protegem os mais fracos, perpetuando as espécies.




A união no conjunto social se converte em campo especial de educação, em razão da força que o mesmo exerce sobre o indivíduo, passando a criar-lhe hábitos, comportamentos e atitudes.




Quando mais elevado, o ser se utiliza do meio social para nele imprimir as conquistas que o caracterizam, impulsionando os seus membros ao progresso e à plenificação.




Nessa fase, pode afastar-se da sociedade tradicional, para amparar e atender necessidades, aflições e desequilíbrios naqueles nos quais a dor se aloja, sendo rejeitados ou isolados por medidas providenciais que objetivam defender os sadios. Entre esses incluem-se os doentes das enfermidades degenerativas, físicas e mentais, os presidiários, os que se demoram nos patamares do primitiVismo cultural e moral.




Verdadeiros missionários do amor e da caridade, transferem-se da sociedade acomodada, da civilização, para serem educadores, companheiros da sua solidão, médicos, enfermeiros e benfeitores que se constituem instrumentos do bem, contribuindo para a felicidade de quantos tombaram na desdita ou se encontram nas experiências iniciais do progresso humano. Ali organizam a sua vida social, tornando-se plenos, edificadores da verdadeira fraternidade, que é o primeiro passo para a vivência em uma sociedade justa, portanto, feliz.




Jesus, na Sua condição de Espírito Excelso, jamais se insulou evitando a vida social.




Conforme a circunstância e a ocasião, manteve o relacionamento social com aqueles que se Lhe acercaram ou a quem buscava, desvelando a grandiosa missão do ser inteligente na Terra, emulando ao estado de pureza, de elevação e demonstrando a brevidade do corpo físico, a transitoriedade do mundo orgânico diante da vida espiritual, perene, de onde se vem e paa a qual se retorna.




A vida social, portanto, está ínsita no processo de evolução das criaturas, encarnadas ou não, já que ninguém consegue a realizaçáo espiritual seguindo a sós.




Pelo Espírito de Ângelis ::Livro: Desperte e Seja Feliz, 1996 :: Autor: Divaldo Pereira Franco

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