Minutos de Paz !

segunda-feira, agosto 30, 2010


Seguir em frente



Momento Espírita


Em uma conhecida passagem evangélica, Jesus afirma:


Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me.


O Cristo é a figura mais notável da História.


Ao contrário de todos os demais homens, Ele não possui vícios e fraquezas.


Pleno de grandeza e compaixão, constitui o modelo ideal fornecido por Deus aos homens.


Nessas palavras de Jesus, pode-se vislumbrar todo um roteiro de evolução.


O que primeiro se identifica é o respeito à liberdade.


Trata-se de um convite, não de uma imposição.


Aquele que quiser ir após Ele deve prestar atenção em Suas palavras.


O jugo do Messias é suave e a rota que Ele sinaliza é luminosa.


Mas a criatura pode se decidir por caminhos tortuosos e obscuros, cheios de dor e desencanto.


Como a evolução é um desígnio Divino, todos se aperfeiçoarão.


Mas cada qual é livre para gerenciar o seu processo evolutivo, apressá-lo ou retardá-lo.


Havendo vontade de seguir em frente, surgem outras duas exortações.


Uma se refere ao ato de tomar a própria cruz.


Todo ser é como se construiu ao longo dos séculos.


Sua felicidade e sua desgraça constituem a herança que preparou para si mesmo.


Não adianta buscar culpados para as próprias mazelas.


A razão dos problemas enfrentados não reside no governo, no cônjuge, no vizinho, nos filhos, nos pais ou no patrão.


O Espírito é artífice de seu destino.


De acordo com seus atos, pensamentos e sentimentos, forja suas experiências e necessidades.


Como os outros não são culpados, não adianta tentar transferir o peso da cruz que se carrega.


A rebeldia e a revolta não resolvem nenhum problema.


É preciso coragem e decisão para assumir a responsabilidade pela vida que se leva, pelos próprios problemas e dificuldades.


Sem reclamações ou desculpas, é necessário tomar a cruz aos ombros e seguir adiante, com firmeza e dignidade.


Por difícil que se apresente, o dever precisa ser cumprido.


O derradeiro conselho é renunciar a si próprio.


Esse evidencia que o egoísmo é incompatível com a sublimação espiritual.


Quem deseja se libertar de injunções dolorosas tem de exercitar a abnegação.


Aprender a servir, a calar e a compreender, sem qualquer expectativa de retorno.


Trata-se do esquecimento dos próprios interesses no cuidado do semelhante.


Quem se esquece de si mesmo no afã de ajudar o outro ultrapassa o limite de seus deveres.


Não mede perdas e ganhos e se entrega à atividade do bem, pela simples alegria de ser útil.


Talvez o programa de trabalho pareça difícil, em um mundo marcado pelo egoísmo.


Mas representa a rota de acesso à paz e à plenitude.


Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.


Disponível <http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=2721&stat=0> .Acesso: 30 AG. 2010