Minutos de Paz !

terça-feira, junho 14, 2011









Valer-se da luz



Momento Espírita






Em uma passagem do Evangelho segundo São João, Jesus afirma:




Andai enquanto tendes luz, para que as trevas não vos apanhem.




Trata-se de uma curiosa advertência feita aos seguidores do Mestre.




Não se há de imaginar que ela se dirigisse apenas àquela pequena multidão que O rodeava na oportunidade.




Cuida-se de um alerta de que a oportunidade de autoiluminação precisa ser bem aproveitada.




O homem na Terra encontra-se situado entre o passado e o futuro.




Suas experiências anteriores na Terra, de modo geral, não lhe são acessíveis à memória.




Para que não se perca em vaidades, rancores e culpas, ele esquece o que já viveu antes de renascer.




De outro lado, o futuro é uma incógnita.




O passado e o futuro somem nas trevas do esquecimento e da incerteza.




Já os tesouros do presente representam oportunidades preciosas.




Para que o futuro surja ornado de bendita luz, importa bem aproveitar o tempo atual.




A esmagadora maioria das personalidades humanas não possui outra paisagem.




Raros são os que trazem do passado uma bagagem de feitos nobres e vivências dignas.




A maioria aporta na existência atual com inúmeros problemas para superar.




Sejam vícios, inimizades ou fragilidades morais as mais diversas.




Esse quadro desolador precisa ser revertido com a santa oportunidade do momento presente.




Urge valorizar a existência terrena, tal qual se apresenta.




Não sonhar com facilidades indevidas e nem reclamar dos desafios que surgem.




A vida na Terra, embora transitória, é a chama que coloca o homem em contato com o serviço de que ele necessita.




O caminho que surge difícil, por vezes áspero, faculta a jornada de ascensão.




Representa a luz a ser bem aproveitada.




No esforço do viver digno, torna-se possível resgatar, corrigir, reconciliar e enriquecer-se de valores espirituais.




É conveniente pensar na advertência do Mestre: andar enquanto há luz, para não ser apanhado pelas trevas.




A vida na carne passa muito rápida.




Quem escolhe o caminho do vício ou do egoísmo em pouco tempo se arrepende.




Toda conquista malsã fica na borda do túmulo.




Já a consciência segue imortal, luminosa ou entenebrecida pelo que se decidiu viver.




Para não ser surpreendido por um coração trevoso, urge aproveitar a dádiva do tempo no trabalho edificante.




Afastar-se da condição inferior, mediante a aquisição de mais alto entendimento.




Sem os característicos da melhoria e do aprimoramento no ato da marcha, o homem é dominado pelas trevas.




Pense nisso.






Redação do Momento Espírita, com base no cap. 6 do livro Pão nosso, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.


Disponível em www.momento.com.br


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