Minutos de Paz !

quarta-feira, julho 27, 2011



Maturidade espiritual

Momento Espírita


Durante a infância, o ser humano experiencia a fase do egocentrismo. Acredita que o mundo gira em torno dele próprio.


A criança espera que tudo seja do jeito que gosta.


Acredita ter direito ao melhor presente, à comida preferida e exige a atenção da família toda para si.


É possível estabelecer uma comparação entre essa fase natural da evolução física e a evolução espiritual.


Afinal, homens são Espíritos que temporariamente vestem um corpo de carne.


Enquanto um homem tem a atenção focada em seus prazeres e necessidades, ele está na infância espiritual.


Por mais antigo que seja, ainda não atingiu a maturidade.


Considera absolutamente necessário defender seu espaço e fazer valer suas prerrogativas.


Como uma criança, entende ser justo o que o beneficia.


Assim é o discurso infantil a respeito da justiça.


Qualquer pequeno dever é injusto.


A mínima contrariedade representa opressão.


Já as vantagens todas, por grandes que sejam, são naturais.


A maturidade espiritual revela-se por uma diferente compreensão do justo.


O olhar já não está todo em vantagens e desejos.


Não há mais a percepção de que o mundo precisa atender todas as suas necessidades.


Gradualmente, o homem compreende que o direito nasce do dever bem cumprido.


Ele também entende que a vida em sociedade pressupõe renúncia.


Não é possível que todos realizem as próprias fantasias.


Se isso ocorresse, haveria o caos.


Há necessidade de limites e de concessões para a harmonia social.


O homem maduro aprende a prestar atenção nos direitos dos outros, pois o ideal do justo já despertou nele.


Sabe que a justiça é uma arte que implica dar a cada um aquilo que é seu.


Por isso, não avança no patrimônio do semelhante.


Não quer vantagens inapropriadas e nem aceita privilégios que os demais não podem ter.


Compreende que a família do próximo é tão respeitável quanto a dele.


Sabe que o patrimônio público é sagrado, pois voltado ao atendimento das necessidades coletivas.


Respeita profundamente a honra e as construções afetivas dos outros.


Seu senso ético não lhe permite baixezas, razão pela qual também tem a própria honra em grande conta.


O espetáculo das misérias humanas revela o quanto ainda são imaturas as criaturas, sob o prisma espiritual.


Entretanto, todas serão conduzidas à maturidade, pelos meios infalíveis de que a vida dispõe.


Cedo ou tarde, compreenderão quão pouco adianta amealhar bens e posições à custa da própria dignidade.


Quem se permite baixezas tem um despertar terrível, após a morte do corpo.


Assimila que, na cata de vantagens, se tornou um mendigo na verdadeira vida.


Percebe que sacrificou o permanente pelo transitório e perdeu tempo, pois terá de recomeçar o aprendizado.


Pense nisso.


Redação do Momento Espírita.

Disponível www.momento.com.br

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