Minutos de Paz !

domingo, agosto 17, 2014

Esperança - FEPARANA




Esperança


• As várias facetas da esperança
• Benefícios do cultivo da esperança em nossas vidas
• O cristão e a esperança




Você é uma pessoa otimista? 

Acredita que tudo pode se resolver com esforço, calma e perseverança?


Ou você já desacredita de muitas coisas? 


Acha que existem muitas situações contra as quais não adianta lutar?


O Apóstolo Marcos registrou em seu Evangelho que “Tudo é possível ao que crê.” 


Será mesmo?


Narra uma antiga lenda que na Idade Média havia um homem extremamente religioso. 


Aconteceu que um crime bárbaro agitou a cidade. 


Uma mulher fora brutalmente assassinada.


O autor era uma pessoa influente do reino. 


Por isso mesmo, logo se tratou de procurar alguém a quem pudesse ser colocada a culpa.


O homem religioso foi o escolhido e levado a julgamento. 


Ao ser preso, ele pressentiu que não poderia se salvar. 


Seu destino seria a forca. 


Tudo conspirava contra ele.


Sabia que o desejavam culpar. 

O próprio juiz estava com tudo acertado para simular um julgamento e o condenar.


Resolveu orar, rogando socorro e inspiração para enfrentar o interrogatório e sair-se bem.


Em certo momento, o juiz lhe propôs o seguinte: 


“Por ser um homem de profunda religiosidade, vou deixar que o Senhor Deus decida o seu destino. 


Vou escrever em um pedaço de papel a palavra culpado e em outro a palavra inocente. 


Você sorteará um dos papéis. 


O que você escolher, será o seu veredicto. Deus decidirá a sua sorte.”


O pobre homem suou frio. 


De imediato ele percebeu que uma armadilha lhe estava sendo preparada. 


Naturalmente, o juiz, que o desejava condenar, prepararia os dois papéis com a mesma e única palavra: “culpado”.


Como ele se poderia salvar? 


Não havia alternativa para ele.


Nenhuma saída.


O juiz, finalmente, colocou os dois papéis sobre a mesa e mandou o acusado escolher um deles. 


Um enorme silêncio se fez na sala.


Podia-se ouvir a respiração acelerada do acusado. 


Todas as cabeças presentes se voltavam para ele, à espera da sua escolha,
sua decisão.


O homem pensou alguns segundos. 


Depois, aproximou-se confiante da mesa, estendeu a mão e pegou um dos papéis. 


Rapidamente o colocou na boca e o engoliu.


Os presentes ao julgamento reagiram indignados com a atitude dele.


Como saber agora qual o seu veredito?


“Simples”, respondeu ele. 


“Basta olhar o outro pedaço de papel, o que sobrou em cima da mesa. 


Naturalmente, aquele que eu engoli é o contrário.”


Imediatamente, o homem foi libertado. 


(A partir de história de autor ignorado).


**


A esperança sempre acalma o desespero e contorna a dificuldade.


A sua voz nunca para de cantar. 


A sua música abençoada luariza a noite do sofrimento, acalmando o infortúnio.


Ninguém consegue avançar, nos caminhos rudes da vida, sem a sua presença.
Ninguém a pode dispensar.


Onde quer que apareça, a esperança altera a paisagem, inspirando coragem, tudo embelezando com cor, perfume e beleza. 


(A partir da obra Perfis da vida/ Editora Leal/Divaldo PereiraFranco/espírito
Guaracy Paraná Vieira - cap. 19).



**

Conta uma escritora ter como hábito ler nos jornais o chamado “Correio Sentimental”. 


Feliz no casamento, o seu não é o propósito de encontrar um novo amor mas , simplesmente lê por ficar fascinada por esses anúncios.


Certo dia, um desses lhe chamou a atenção de forma muito especial. 


Dizia:


 ”Henrietta, lembra de termos namorado em 1938?


Nunca me esqueci de você. 


Por favor, me telefone. Irving.”


A curiosidade não a deixou em paz enquanto não tomou do telefone e ligou para Irving. 


A voz que atendeu era uma voz madura e depressa ela foi dizendo que não era Henrietta.


Porque mostrasse interesse, Irving contou que em 1938 ele conhecera Henrietta e se haviam apaixonado. 


A família dela, contudo, achava que ela era muito nova para casar.


Por isso, logo mandaram a jovem para a Europa por alguns anos. 


Ela acabou casando com um outro homem que conheceu naquele Continente.


Irving também se casara. 


Estava viúvo há 3 anos e só. 


Pensou que, se Henrietta também estivesse só, talvez pudessem reatar aquele doce amor da juventude.


A escritora ficou muito comovida com a esperança que revelava aquele homem. 


Durante dois anos acompanhou as buscas por Henrietta, sem nenhum resultado.


Então, um dia, no ano de 1993, no metrô de Nova York, enquanto lia o Correio Sentimental, foi interrompida por uma voz feminina que perguntou:


“Procurando um novo marido, querida?”


“Não”, respondeu. 

“Leio por curiosidade. 


Nunca teve vontade de ler tais anúncios?”


“Absolutamente”, disse a senhora. 


“Acredito que há muito sofrimento nessas páginas.”


A conversa evoluiu e a jornalista acabou por concordar com a desconhecida que havia muito sofrimento naquelas páginas. 


Contou- lhe, na seqüência, a história de Irving e Henrietta. 


Ao finalizar, falou: 


“Gostaria de dizer que Irving encontrou o seu amor. 


Infelizmente, isso não aconteceu. 


Ou ela morreu, ou mora em outra cidade ou então não lê o Correio Sentimental.”


A mulher falou baixinho: 


“É a terceira opção. 


Acredite, eu tenho certeza.


” E logo em seguida: 


“Você ainda tem o número do telefone?”


E aquele rosto enrugado, revelando uma beleza que já não dispunha de brilho agora, iluminou-se quando a jornalista lhe entregou o número do telefone de Irving.


Henrietta fora encontrada. 



(A partir da obra Pequenos milagres/ Editora Sextante/Yitta Halberstam e Judith Leventhal – p. 15 – 18).


**


A esperança se constitui em apoio dos fracos e dos fortes, dos pobres e dos ricos, dos poderosos e dos necessitados.


A esperança é uma mensageira divina que ante o ardor do verão, quando tudo resseca, fala com suavidade do outono que se avizinha.


Na doença, ela fala sobre as bênçãos da saúde, inspirando coragem.


Na soledade ou no abandono ela faculta a ligação com Deus e sempre oferece uma palavra de bom ânimo.


A força da esperança é tão grande que vence o tempo. 


Vence também a morte porque descobre a imortalidade que fala dos afetos que, embora sem o corpo físico, vivem e continuam a amar.



(A partir da obra Perfis da vida/ Editora Leal/Divaldo Pereira Franco/espírito Guaracy Paraná Vieira – cap. 19 ).




Fonte


FEPARANA. Palestras Públicas .Esperança , cap 10, p. 41-46.



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