As escolhas da nossa vida
Vez ou outra
verificamos que profissionais se transferem de um para outro local de trabalho.
Às vezes nos
perguntamos se isso tem a ver somente com salários mais altos, mais vantagens
econômicas.
E nos
surpreendemos quando descobrimos que alguns, simplesmente mudam porque desejam
desfrutar de melhor qualidade de vida.
Registramos
depoimento de uma jornalista que, não faz muito tempo, se transferiu de emissora
televisiva.
Diz que a vida
real não são as conquistas efêmeras. Que marido, família, amigos são criaturas
que estarão conosco, mesmo quando a empresa não mais fizer parte do nosso
cotidiano.
Tendo recebido
de sua mãe o conselho de se tornar independente, para não ficar dependendo de
ninguém, deu ênfase total à sua carreira.
E nesse afã,
relegou para segundo plano o lado emocional. Não se dera conta, então, que para
conquistar o seu espaço, vencer como os homens e ter poder como eles, não
precisava deixar o seu universo.
Descobriu,
agora, que é possível incorporar os dois. Mas, para isso, é necessário ouvir a
sua voz interior.
Há 18 anos ela
não conseguia ir a um aniversário de amigos, nem jantar com a família.
Não via seu
marido a semana toda. Chegava em casa às 2 da manhã. Ele acordava às 7.
Chegou a
comprar um quadro branco e colocar no quarto. Ali deixava os recados antes de
deitar e encontrava os do marido, ao se levantar.
Na sexta, ele
a esperava. Ficavam juntos até às 4 da madrugada. Levantavam tarde no sábado.
E, num piscar
de olhos, o sábado tinha acabado. Isso, às vezes. Porque em muitos finais de
semana ela estava de plantão.
Foi por isso
que ela decidiu largar um emprego excelente em troca de sua felicidade.
Não foi fácil.
Foram noites de insônia e tensão. Chorou. Contudo, o apoio do marido a auxiliou
a decidir.
Eles se
conheceram há apenas 3 anos. Tudo foi muito rápido. Ela o entrevistou e conversaram
um pouco, depois. Sobre trabalho, viagens.
Na semana
seguinte, ela foi para a França. Em Paris, recebeu um telefonema, no hotel.
Era ele.
Você veio para
um congresso? Perguntou.
Não, foi a
resposta. Vim convidar você para jantar.
Quatro meses
depois estavam casados.
É essa relação
especial que ela deseja preservar. E aconselha: Em sua carreira, em suas
conquistas, vá com calma. Deixe o homem participar de seu universo. E goste
disso.
Encontre o seu
ponto de equilíbrio e não tenha medo de lutar por seus sonhos.
A jornalista
inclui em seus planos atuais, dedicação ao novo emprego, sem abrir mão da parte
pessoal.
Pretende se
tornar mãe.
Afirma que
está feliz e consegue, hoje, depois de três anos de casada, ir ao cinema à
noite com seu marido.
* * *
Você somente
será feliz se o amor fizer parte da sua vida. Você pode amar a sua profissão,
dedicar-se de forma total, conseguir sucesso e fama.
Poderá ter
poder e dinheiro.
Mas, se não
tiver alguém para amar e alguém que o ame, não se sentirá verdadeiramente
realizado.
Ninguém vive
sem amor. Amor de esposa, irmã, de uma mãe. O carinho de amigos. A ternura de
alguém.
Um momento
para amar. Uma criança. Um idoso.
Um momento
para receber a gratidão, o carinho.
O amor é
condimento indispensável à vida.
Redação do Momento Espírita com base em depoimento da jornalista Ana Paula Padrão, intitulado
As escolhas da nossa vida. Disponível em www.momento.com.br.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
“Deixe aqui um comentário”