Preservação do meio-ambiente
Os documentários sobre a vida animal são extremamente
importantes para a formação de uma cultura de preservação do meio ambiente.
Quem vê uma tartaruga arriscando a vida, numa praia
infestada de crocodilos, para botar seus ovos naquele local e garantir um
guardião seguro para seus futuros filhos, não teria coragem de matar uma mãe
tão amorosa.
Quem assiste a mãe passarinho, que enfrenta corajosamente
uma serpente venenosa, simulando asa quebrada para afastar a predadora do
ninho, onde seus filhotes implumes aguardam o alimento, não tem coragem de
tirar a vida dessa fantástica protetora.
Quem acompanha a luta pela sobrevivência das frágeis
capivaras, que enfrentam tempestades e tempos de seca, sobrevivem aos
predadores mais variados para chegar a um campo verde e se alimentar
seguramente, por certo não as atacaria a pauladas.
Aquele que percebe a trajetória das baleias, esses
fantásticos mamíferos dos mares, que viajam milhares de quilômetros em busca de
águas seguras para dar à luz seus filhotes, provavelmente não lhes tiraria a
vida para abastecer os mercados com suas gorduras valiosas.
A criança que cresce vendo a dedicação e os cuidados das
mães e pais animais, certamente desenvolveria profundo respeito por esses seres
maravilhosos.
Se acompanhasse a trajetória de uma pequena semente, suas
lutas para encontrar lugar fecundo no solo para poder germinar, crescer,
florescer e dar frutos, não cortaria uma árvore, apenas para ter um pouco mais
de dinheiro no bolso, quando adulta.
Se conhecesse a luta dos ambientalistas para salvar uma
foca, uma garça ferida, um golfinho colhido pelas redes dos pescadores, talvez
ajudasse a preservar a vida em toda sua dimensão.
Se, ao invés de assistir tantos programas de violência, de
notícias sobre a indiferença das autoridades, visse documentários que enaltecem
a vida, talvez acreditasse que é possível construir um mundo melhor.
Se os jovens soubessem a real história dos nossos indígenas,
do seu respeito pela natureza, da sua simplicidade e inocência, das suas
crenças e costumes, por certo não os atacariam a pontapés e pauladas, nem lhes
ateariam fogo nas vestes.
Em todos os campos da existência, é preciso conhecer e
entender os mecanismos que regem a vida para poder respeitá-los.
É importante criar uma cultura pró-vida e não
pró-destruição.
Se nossas crianças crescessem vendo as maravilhas e os
prodígios na natureza, aprenderiam a respeitar a vida.
Se conhecessem as dores e as dificuldades que as pessoas
enfrentam pela sobrevivência, certamente respeitariam o ser humano, seja ele
mendigo ou índio, rico ou pobre, negro, branco ou amarelo.
Crianças que têm, dentro do lar, lições básicas sobre os
valores que devem nortear suas condutas, desenvolvem o senso de
responsabilidade, respeito e admiração pela realidade que as cerca.
E o que precisa ser feito para que isso aconteça?
Uma coisa apenas: decisão.
Quando todas as pessoas de bem se decidirem por mudar essa
situação, ela será mudada.
É só lembrar que tudo o que existe é fruto da ação humana. E
quem é capaz de fazer o errado também é capaz de fazer o certo.
Talvez o problema maior seja a indiferença, a acomodação, a
omissão. A paralisia dos sentidos.
É hora de agir. Mas agir como pessoas de bem. Que desejam o
bem, e fomentam o bem.
Preservar o meio ambiente é tarefa de todos, já que todos
fazemos parte desse meio.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita.Disponível em www.momento.com.br.
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