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quarta-feira, julho 09, 2014

Convite ao Dever - Joanna de Ângelis




Convite ao Dever

Joanna de Ângelis



“Sede, pois, vós outros, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial.” (Mateus: capítulo 5º, versículo 48).


Como diretriz de segurança; qual dínamo propulsor do progresso, semelhante a resistência contra os desequilíbrios, o dever se encontra insculpido como fator preponderante em todo ser que pensa.


Desnaturá-lo ao suborno da ilusão, conspurcá-lo face a injunções constritoras, desconsiderá-lo ao império da anarquia é descer psiquicamente aos sub-niveis da humanização...


Desertam homens porque lhes faltam os implementos da coragem, estimulados, dizem, pela preponderância da perturbação que grassa
generalizada.


Angustiam-se outros, descoroçoados ante a vitória do desvalor e da astúcia contemplando os insucessos contínuos da honra e da honestidade.


Esmorecem os menos temperados na forja da fé porque fatores negativos da distrofia social se sobrepõem aos lídimos esforços da abnegação...


Equívocos, porém, não constituem regra; sempre são exceções às normas da mesma forma que as sombras não podem construir realidades, graças à própria essência de que se vitalizam.


O dever, inerente a todos os homens, é manifestação da Divina Lei, consubstanciando os objetivos da vida inteligente na Terra.


“O homem que cumpre o seu dever ama a Deus mais do que as criaturas e ama as criaturas mais do que a si mesmo.” (*)


Mesmo que na aparência estejas no lado errado, desincumbindo-te dos deveres que te dizem respeito, não te aflijas. 


Consciência é presença de que ninguém conseguirá despojar-se.


Não importa que os outros desconheçam os erros que hajas cometido ou as ações nobres praticadas... 


O essencial é que o saibas.


O engano passa, mas o dever retamente exercido fica.


A bruma se dilui, enquanto permanecem a claridade e o sol como estados 
naturais da vida.


Descontrai-te, portanto, e atende aos teus deveres morais, atuante na comunidade em que vives com a alegria do semeador que antevê na semente submissa a glória do campo coroado de novos e abundantes grãos.



(*) “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. 52ª Edição FEB — Capítulo 17º - Item 7. - Nota da Autora espiritual.



FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna de Ângelis. Convites da vida, Cap. 13, p .12 , 1972.


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