Convite à Ordem
Joanna de Ângelis
“Mas faça-se tudo com decência e ordem.”(1ª Epístola aos
Coríntios: capítulo 14º, versículo 40).
Ninguém desconsidere o imperativo da ordem, sejam quais
forem os argumentos nos quais estribe as próprias reações.
Ordem é sinônimo de evolução, de equilíbrio.
Muitas vezes,
constrangidos pelas circunstâncias, somos convocados à rebelião na
pressuposição de que arrebentando as amarras a que nos atamos poderemos fruir
liberdade.
Liberdade, todavia, que não se condiciona a diretrizes de
segurança, mui facilmente se converte em indisciplina que promove a
anarquia e favorece a libertinagem...
A ordem conduz ao entendimento dos deveres que ampliam as possibilidades do ser a benefício do progresso.
Nesse particular a obediência às normativas superiores é
dever impostergável para os superiores resultados da vida.
Como devem os pais responsabilidade e esforço em prol da
educação e da preservação dos filhos, a estes cabem a submissão e a
obediência.
Nem a chocante subserviência às condições arbitrárias, nem a
indiferença em face aos desvarios que se avolumam por toda parte.
Ordem significa, também, subordinação à Divina Vontade sem
exigências nem imposições.
Indispensável compreender a escala da evolução que a todos
nos identifica e a todos nos caracteriza.
Assim considerando, há
aqueles que são os responsáveis pelo progresso, impulsionando a conquista e
aqueles que são cooperadores em diversos estágios do trabalho edificante.
Contribuindo com humildade e resignação, o homem se transforma em verdadeiro
instrumento do bem, desdobrando possibilidades e mantendo as condições de
eficiência para o engrandecimento do mundo e das demais criaturas.
Em toda parte a ordem é mensagem de Deus testificando a Sua Imarcescível Grandeza e Perfeição.
FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Convites da vida, Cap. 32, p .28, 1972.
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