11. Comércio e Intercâmbio
Andre Luiz
O Comércio é também uma escola de fraternidade.
Realmente,
carecemos da atenção do vendedor, mas o vendedor espera de nós a mesma atitude.
Diante de balconistas fatigados ou irritadiços, reflitamos
nas provações que, indubitavelmente, os constrange nas retaguardas da família
ou do lar, sem negar-lhes consideração e carinho.
A pessoa que se revela mal-humorada, em seus contatos
públicos, provavelmente carrega um fardo pesado de inquietação e doença.
Abrir caminho, à força de encontrões, não é só
deselegância, mas igualmente lastimável descortesia.
Dar passagem aos outros, em primeiro lugar, seja no
elevador ou no coletivo, é uma forma de expressar entendimento e bondade
humana.
Aprender a pedir um favor aos que trabalham em repartições,
armazéns, lojas ou bares, é obrigação.
Evitar anedotário chulo ou depreciativo, reconhecendo-se
que as palavras criam imagens e as imagens patrocinam ações.
Zombaria ou irritação complicam situações sem resolver os
problemas.
Quando se sinta no dever de reclamar, não faça de seu verbo
instrumento de agressão.
O erro ou o engano dos outros talvez fossem nossos se
estivéssemos nas circunstâncias dos outros.
Afabilidade é caridade no trato pessoal.
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