6. Experiência Doméstica
André Luiz
Ordem, trabalho, caridade, benevolência, compreensão
começam dentro de casa.
A parentela é um campo de aproximação, jamais cativeiro.
Aprendamos a ouvir sem interromper os que falam à mesa
doméstica, a fim de que possamos escutar com segurança as aulas da vida.
O lar é um ponto de repouso e refazimento, nunca mostruário
de móveis e filigranas, conquanto possa e deva ser enfeitado com distinção e
bom gosto, tanto quanto possível.
Quem pratica o desperdício, não reclame se chegar à penúria.
Benditos quantos se dedicam a viver sem incomodar os que
lhe compartilhem a experiência.
Evite as brincadeiras de mau gosto que, não raro, conduzem
a desastre ou morte prematura.
O trabalho digno é a cobertura de sua
independência.
Aconselhe a criança e ajude a criança na formação
espiritual, que isso é obrigação de quem orienta, mas respeite os adultos em
suas escolhas, porque os adultos são responsáveis e devem ser livres nas
próprias ações, tanto quanto você deseja ser livre em suas idéias e
empreendimentos.
Se você não sabe tolerar, entender, abençoar ou ser útil a
oito ou dez pessoas do ninho doméstico, de que modo cumprir os seus ideais e
compromissos de elevação nas áreas da Humanidade?
Muitos crimes e muitos suicídios são levados a efeito a
pretexto de se homenagear carinho e dedicação no mundo familiar.
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