Sinal Verde
Emmanuel
Todos sabemos da necessidade de paz íntima - da paz que nos
patrocine a segurança.
Não desconhecemos que todos respiramos num oceano de
ondas mentais, com o impositivo de ajustá-las em benefício próprio.
*
Vasto mar de vibrações permutadas.
Emitimos forças e
recebemo-las.
O pensamento vive na base desse inevitável sistema de trocas.
Queiramos ou não, afetamos os outros e os outros nos afetam, pelo mecanismo das
idéias criadas por nós mesmos.
Daí o imperativo de compreensão, simpatia,
aprovação e apoio de que todos carecemos, para que a tranqüilidade nos sustente
o equilíbrio a fim de que possamos viver proveitosamente.
*
Instado por amigos, presentemente domiciliados na Terra, a
escrever sobre o melhor processo de angariar vibrações favoráveis, de modo a
que se lhes facilite a caminhada nas vias da reencarnação, André Luiz nos
oferece este livro.
Fruto das observações de um companheiro desencarnado, hoje
cultor da medicina do espírito, encontramos neste volume abençoada série de
respostas a perguntas inarticuladas de quantos estagiam no internato da
experiência física, indicando rumo certo na viagem do cotidiano.
Livro
comparável a precioso formulário de receitas preventivas na garantia da saúde
interior. Ensaio de imunologia da alma.
Vacinação espiritual contra a queda nos
complexos de culpa, dos quais nunca se sabe com que espécie de angústia,
desequilíbrio, doença ou depressão se vai sair.
*
Como atravessar as estradas do mundo, começando da própria
casa, até as eminências das nossas relações uns com os outros, nas quais somos
naturalmente induzidos às mais profundas observações para assumir atitudes
certas?
Como adquirir a paz necessária, a fim de vivermos servindo à utilidade
e rendendo o bem, no bem de todos?
*
André Luiz recordou, com muita propriedade, as leis do
trânsito que asseguram a ordem e a tranqüilidade nas rodovias do mundo, se
devidamente respeitadas, e intitulou este livro com a expressiva legenda
"SINAL VERDE".
E lendo-lhes as páginas edificantes ser-nos-á fácil
anotar que em cada capítulo encontramos sinais de luz, descortinando-nos
caminho claro, como a dizer-nos que se atacamos o princípio do bem ao próximo
tanto quanto desejamos o bem para nós mesmos, podemos livremente seguir
adiante, guiando o carro da nossa vida para os domínios da elevação e do
progresso, em paz com os outros e com paz em nós próprios pela força
inconspurcável da consciência tranqüila.
Emmanuel
Uberaba, 4 de agosto de 1971.
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