41. Reuniões Sociais
André Luiz
A reunião social numa instituição ou no lar, deve sempre revestir-se do espírito de comunhão fraterna.
Sempre que o espinho da maledicência repontar nas flores do entendimento amigo, procure isolá-lo em algodão de bondade, sem desrespeitar os ausentes e sem ferir aos que falam.
As referências nobres sobre pessoas, acontecimentos, circunstâncias e cousas são sempre indícios de lealdade e elegância moral.
Ignore, em qualquer agrupamento, quaisquer frases depreciativas que sejam dirigidas a você, direta ou indiretamente.
Evite chistes e anedotas que ultrapassem as fronteiras da respeitabilidade.
Ante uma pessoa que nos esteja fazendo o favor de discorrer sobre assuntos edificantes, não cochiche nem boceje, que semelhantes atitudes expressam ausência de gabarito para os temas em foco.
Nunca desaponte os demais, retirando-se do recinto em que determinados companheiros estão com a responsabilidade da palavra ou com o encargo de executar esse ou aquele número artístico.
As manifestações de oratória, ensinamento, edificação ou arte exigem acatamento e silêncio.
Jamais rir ou fazer rir, fora de propósito, nas reuniões de caráter sério.
Aproveitar-se, cada um de nós, dos entendimentos sociais para construir e auxiliar, doando aos outros o melhor de nós para que o melhor dos outros venha ao nosso encontro.
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz. Sinal verde. Ed 1. Uberaba/MG:CEC, 2002, cap 41, p.121.
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