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terça-feira, agosto 29, 2023

Nascente de Bençãos - Joanna de Ângelis



Nascente de Bençãos

 

 Joanna de Ângelis


No torvelinho agitado das horas, o ser humano transita com emoções desordenadas, sem o tempo necessário para atender aos deveres a que se vincula, quase sempre experimentando estresses e desconfortos morais que o atormentam.


Elabora planos que espera cumprir, não obstante os enfrentamentos no trabalho da manutenção da vida física, bem como os compromissos familiares e sociais levam-no ao cansaço ou ao desencanto, pela impossibilidade de tudo realizar conforme desejaria.


Examina como transcorrem as existências na Terra e anela pelas posições de relevo, situações econômicas de comodidade, recreação, saúde irretocável e, porque a sua é uma condição diferente, desarmoniza-se e estorcega no ressentimento em relação à vida e ao destino que considera cruel.


As filosofias existenciais que encontra convidam ao prazer e à irresponsabilidade, fazendo crer que os sorridentes e galhofeiros são felizes, porque se apresentam sempre joviais e indiferentes aos problemas, como se a vida lhes fosse um passeio festivo pelo mundo da fantasia.


A sua é uma realidade diversa, assinalada por trabalhos exaustivos e preocupações que se renovam, não lhe facultando fruir do conforto que se distende por quase toda a parte.


Essas reflexões, porém, não correspondem à realidade.


O ruído de muitos que gargalham nem sempre é de alegria, mas de desequilíbrio emocional.


O conforto a que inúmeros se atiram quase sempre lhes amolenta o caráter ao invés de lhes manter o bem-estar.


A posição relevante em que diversos transitam é assinalada por sacrifícios e provações que não são percebidos. 


Certamente, eles se sentem bem nesse mundo de disputas, invejas e traições, mas não desfrutam de felicidade real, porque também sabem quanto é transitório o êxito mundano.


De outra maneira, a escada que conduz à fama e ao brilho na ciência, no pensamento, na arte, na fé, é feita de muitos degraus que devem ser galgados com muito sacrifício, nos quais se deixam lágrimas e pegadas de dor. Ninguém que haja atingido o auge, sem haver transitado pelas dificuldades do começo, senão hoje, sem dúvida no passado.


A existência na Terra é um contínuo convite ao aprimoramento moral e incessante proposta de desenvolvimento interior.


Aquele que se esforça para aprender, sempre poderá aspirar pelo momento de saber e ser feliz.


É valioso, portanto, o empenho que todos devem aplicar na conquista de si mesmos e das bênçãos que a vida oferece àqueles que lutam, sacrificam-se e constróem a sociedade digna.


Multiplicam-se na Terra as nascentes de água refrescante e de luz mirífica.


Nos oásis, essas nascentes são a presença do amor de Deus em benefício de todos quantos atravessam os desertos.


Nas ilhas, são dádivas da misericórdia do Pai para que a vida não desapareça.


Nos prados, são responsáveis pela paisagem rica de cor, de perfume e de frutos que favorecem outras vidas.


Nas mentes, são focos de claridade diamantina liberando das sombras da ignorância e do atraso em que se mantêm.


Nos sentimentos, são hinos de esperança e de ternura, que contribuem para o desenvolvimento do amor e da caridade.


Na conduta humana, são forças que dessedentam ante à canícula das paixões e suavizam a ardência do desespero.


É necessário, portanto, observar, como ensina Jesus, as nascentes do coração de onde promanam os bons como os maus pensamentos, palavras e ações.


Pensamentos extraídos da mensagem Nascente de Bênçãos, recebida em Londres (Inglaterra), 13 de junho de 2001.


FRANCO, Divaldo Pereira Franco elo Espírito Joanna de Ângelis, Nascente de bênçãos p. 50-54

 


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