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sábado, abril 13, 2024

A Usina - Casimiro Cunha

 

 


A Usina 

Casimiro Cunha

 

Ao lado da queda d‘água, se existe o rumor da usina, é justo considerar a lição que o quadro ensina.


Da corrente que despenha, aumentando atividade, parte o fluido vigoroso que vibra eletricidade.


Transforma-se a cachoeira em gerador de energia, que a usina prestigiosa traduz com sabedoria.


A primeira exprime força suscetível de criar, a segunda é o vaso amigo que procura aproveitar.


Uma dá, outra recebe com bondade e diligência; semelham-se a ordem calma ao lado da obediência.


Desse acordo delicado nasce o gérmen do processo, em que se organiza o bem do conforto e do progresso.


Desde então, vencida a sombra, há luzes pelos espaços, alimento à grande indústria, serviço a milhões de braços.


Por servir e obedecer, bondosa, confortadora, vem a usina a converter-se na sublime benfeitora.


O quadro revela os olhos, em nobres clarões sem véus, a cachoeira incessante, desgraças que vêm dos céus.


Quando houver em cada homem a obediência da usina, toda a Terra brilhará no trono da Luz Divina.

 

XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Casimiro Cunha. Cartilha da natureza.São Paulo/SP:Butterflay editora Ltda,2002, ed.1. Cap 51, p.52.

 

 

 

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