Minutos de Paz !

sábado, maio 27, 2006

COMO MARCO O MUNDO COM MINHA PRESENÇA?


COMO MARCO O MUNDO COM A MINHA PRESENÇA ?


Como posso contribuir? Participar em que?
Como transformar o desassossego em veículo de reflexão e ação.

Que cada um de nós é único, é singular, todos nós sabemos.

Que a vida de cada um é vi­vida em diversos papéis,
de marido e esposa, de pai e mãe, de profissi­onal, de cidadão,
de amigo e tantos outros, é indiscutível.

Todos sabem o esforço que fazem e como é difícil conciliar e ter
um equilíbrio razoá­vel nestes papéis.
O que, às vezes, não está muito claro para as pessoas

é o impacto que as suas vidas causam nos ou­tros e no meio em que vivem.

Será que fazem diferença? Como influ­enciar a história do mundo,
de sua cidade, de seu bairro com a história de suas vidas?
Estão ajudando a construir um mundo diferente, um mundo melhor,
já que este que vivemos não agrada a ninguém?

O ano de 2001 comemorou o Ano Internacional do Voluntariado e,
como é bom consta­tar, este numeroso e valoroso exér­cito de pessoas,
que de alguma forma, acordaram para a idéia de que po­dem fazer
a diferença para melhor.

Como marco o mundo com a minha presença,
além de ser uma profunda indagação existencial,
nos provoca uma grande inquietude pessoal que nos desaloja,
nos de­sassossega.

Como posso contribuir? Participar em que?
Como posso transformar o desassossego em matéria prima
para reflexão e ação?

Trabalhar para o bem comum, par­ticipar de um processo de construção humana,
contribuir e ser um agente ativo de transformação
pode ser rea­lizado de inúmeras maneiras.
Existem hoje entidades, ONGs, grupos mais ou menos organizados de voluntários
que atuam em educação, saúde, pre­servação ambiental, família, crianças
e adolescentes, idosos, alfabetização, entre tantos outros focos.

O processo de escolha é individu­al e exige uma opção consciente,
responsável para que, de fato, as­sumamos o compromisso de fazer
a nossa parte na construção de um novo mundo.

O filme Impulsionando as Águas que pode ser alugado ou adquirido da Siamar,
apresenta cinco aspec­tos que nos ajuda, neste processo.
Vale tanto para indivíduos como para organizações.

O primeiro aspecto é a auto‑estima .
É o que penso e o que faço a meu respeito.
Auto‑estima é a soma da auto‑confiança com o auto‑respeito.
Não é competitivo e nem comparativo.
Nossas reações são de­terminadas por quem e pelo que pensamos que somos.
É a chave para o sucesso ou o fracasso.
A compreensão de nós mesmos influ­encia todas as nossas escolhas signi­ficativas.
Por isso, a importância de termos uma auto‑estima adequada.

O segundo aspecto cuida da ne­cessidade de estabelecermos uma visão,
uma meta, um sonho e como podemos realizar o nosso sonho,
criando metas claras, possíveis e exeqüíveis que poderão ser alcan­çadas
através de um planejamento.

O propósito que nos anima é nosso terceiro aspecto.
"É a resolu­ção de lutar para atingir a meta estabelecida,
é a razão de viver e lutar, é acreditar que há algo a realizar neste mundo, além de nós".

O quarto aspecto é o compromis­so íntimo,
que cada um estabelece consigo mesmo, de perseguir com empenho,
com dedicação, os obje­tivos e as metas que fixou.
É a res­ponsabilidade que se sente mesmo no trabalho voluntário.
É a consciên­cia de que a luta, o trabalho escolhi­do vale a pena e faz a diferença.

Por fim, o último elemento é a contribuição que cada um de nós,
dentro de suas características pes­soais ‑ qualificação, habilidades, experiência,
conhecimento , pode dar para melhorar um pouco mais seu bairro,
sua comunidade, seu trabalho, sua família.

Um ditado africano é muito ilus­trativo quando diz:
"O mundo que temos hoje nas mãos, não nos foi dado por nossos pais,
mas na verdade, ele nos foi emprestado por nossos filhos".

Que tipo de mundo entregare­mos para as gerações futuras? Como estamos marcando nossa presença no mundo?
Jeanete W. Scheibe

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