Minutos de Paz !

sábado, maio 31, 2025

Excesso E Você - André Luiz

 



Excesso E  Você

André Luiz

Cap. XIII – Item 10


Amigo, Espiritismo é caridade em movimento.


Não converta o próprio lar em museu.


Utensílio inútil em casa será utilidade na casa alheia.


O desapego começa das pequeninas coisas, e o objeto conservado, sem aplicação no recesso da moradia, explora os sentimentos do morador.


A verdadeira morte começa na estagnação.


Quem faz circular os empréstimos de Deus, renova o próprio caminho.


Transfigure os apetrechos, que lhes sejam inúteis, em forças vivas do bem.


Retirem da despensa os gêneros alimentícios, que descansam esquecidos, para a distribuição fraterna aos companheiros de estômago atormentado.


Reviste o guarda-roupa, libertando os cabides das vestes que você não usa, conduzindo-as aos viajores desnudos da estrada.


Estenda os pares de sapatos, que lhes sobram, aos pés descalços que transitam em derredor.


Elimine do mobiliário as peças excedentes, aumentando a alegria das habitações menos felizes.


Revolva os guardados em gavetas ou porões, dando aplicação aos objetos parados de seu uso pessoal.


Transforme em patrimônio alheio os livros empoeirados que você não consulta, endereçando-os ao leitor sem recursos.


Examine a bolsa, dando um pouco mais que os simples compromissos da fraternidade, mostrando gratidão pelos acréscimos da Divina Misericórdia que você recebe.


Ofereça ao irmão comum alguma relíquia ou lembrança afetiva de parentes e amigos, ora na Pátria Espiritual, enviando aos que partiram maior contentamento com tal gesto.


Renovemos a vida constantemente, cada ano, cada mês, cada dia...


Previna-se hoje contra o remorso de amanhã.


O excesso de nossa vida cria a necessidade do semelhante.


Ajude a casa de assistência coletiva.


Divulgue o livro nobre.


Medique os enfermos.


Aplaque a fome alheia.


Enxugue lágrimas.


Socorra feridas.


Quando buscamos a intimidade do Senhor, os valores mumificados em nossas mãos ressurgem nas mãos dos outros, em exaltação de amor e luz para todas as criaturas de Deus.


XAVIER, Francisco Cândido; Waldo Vieira Ditado por Espíritos Diversos. 

O espírito da verdade, cap 2 . Jesus Cristo:  Ilustração Reproduzida da Internet. 

 

sexta-feira, maio 30, 2025

Problemas Do Mundo - Bezerra De Menezes

 

 

Problemas do mundo


Bezerra De Menezes

Cap. VI – Item 5


O mundo está repleto de ouro.


Ouro no solo. 


Ouro no mar. 


Ouro nos cofres.


Mas o ouro não resolve o problema da miséria.


O mundo está repleto de espaço.


Espaço nos continentes. 


Espaço nas cidades. 


Espaço nos campos.


Mas o espaço não resolve o problema da cobiça.


O mundo está repleto de cultura.


Cultura no ensino. 


Cultura na técnica. 


Cultura na opinião.


Mas a cultura da inteligência não resolve o problema do egoísmo.


O mundo está repleto de teorias.


Teorias na ciência. 


Teorias nas escolas filosóficas. 


Teorias nas religiões.


Mas as teorias não resolvem o problema do desespero.


O mundo está repleto de organizações.


Organizações administrativas. 


Organizações econômicas. 


Organizações sociais.


Mas as organizações não resolvem o problema do crime.


Para extinguir a chaga da ignorância, que acalenta a miséria; 


para dissipar a sombra da cobiça, que gera a ilusão; 


para exterminar o monstro do egoísmo, que promove a guerra; 


para anular o verme do desespero, que promove a loucura, e para remover o charco do crime, que carreia o infortúnio, o único remédio eficiente é o Evangelho de Jesus no coração humano.


Sejamos, assim, valorosos, estendendo a Doutrina Espírita que o desentranha da letra, na construção da Humanidade Nova, irradiando a influência e a inspiração do Divino Mestre, pela emoção e pela ideia, pela diretriz e pela conduta, pela palavra e pelo exemplo e, parafraseando o conceito inolvidável de Allan Kardec, em torno da caridade, proclamemos aos problemas do mundo: 


“Fora do Cristo não há solução.”


XAVIER, Francisco Cândido; Waldo Vieira Ditado por Espíritos Diversos. 

O espírito da verdade, cap 1 . Jesus Cristo:  Ilustração Reproduzida da Internet. 


quinta-feira, maio 29, 2025

Evangelho E Espiritismo - Emmanuel

 

 



Evangelho E Espiritismo

Emmanuel


G - Cap. I - Item 41


Todos aqueles que negam a feição religiosa do Espiritismo, recusando-lhe a posição de Cristianismo Restaurado, decerto, ainda não abarcaram, em considerações mais amplas, a essência evangélica em que se lhe estruturam os princípios, nos mais íntimos fundamentos.


Examinemos, pela rama, alguns dos pontos mais importantes de formação do Testamento Kardequiano:


"O Livros dos Espiritos", que se popularizou com mil e dezoito questões, sabiamente explanadas, não obstante os primores filosóficos de que se compõe, é um código de responsabilidade moral, iniciado com duas proposições, acerca de Deus e do Infinito, e rematado com outras duas, que se reportam ao reino de Cristo nos corações e ao reinado do bem, no caminho dos homens.


*

"O Livro dos Médiuns", volume de metodologia para o intercâmbio entre encarnados e desencarnados, apresenta, de entrada, valiosa argumentação, alusiva à existência do Mundo Espiritual, e reúne, no encerramento, diversas comunicações de individualidades desencarnadas, ao mesmo tempo que nos convida a exame sério e imparcial de todas as mensagens recolhidas do Além, por via mediúnica, salientando-se que a primeira página da seleção exposta começa com significativa advertência de Agostinho: 


"Confiai na bondade de Deus e sede bastante clarividentes para perceberdes os preparativos da vida nova que ele vos destina".


O Evangelho, segundo o "Espiritismo" abre as próprias elucidações com judicioso apontamento, em torno de Moisés e da Lei Antiga, compendiando, em seguida, os ensinos de Jesus, em todo texto, para concluir, alinhando comovedores poemas de exaltação à prece.


*

"O Céu e o Inferno", tomo de cogitações francamente religiosas, segundo a definição do título, começa analisando o porvir humano, do ponto de vista espiritual, e termina com o ditado de José, o cego, espírito de evolução mediana que encarece a necessidade do sofrimento no serviço expiatório da consciência culpada e destaca a excelência da reencarnação, na Justiça Divina.


"A Gênese", o livro da Codificação e que enfeixa arrojadas teses de ciência e filosofia, enfileira dezoito capítulos, com mais de cem artigos, dos quais da terça parte se referem exclusivamente a passagens e lições do Divino Mestre, acrescendo notar que a obra principia, aceitando o Espiritismo em sua missão de Consolador Prometido, com a função de explicar e desenvolver as instruções do Cristo, e despede-se com admiráveis reflexões sobre a geração nova e a regeneração da Humanidade.


Cremos de boa fé que todos os companheiros, propositadamente distanciados da tarefa religiosa do Espiritismo, assim procedem, diligenciando imunizar-nos contra a superstição e o fanatismo, que a plataforma libertadora da própria Doutrina Espírita nos obriga a remover, mas, sinceramente, não entendemos a Nova Revelação sem o Cristianismo, a espinha dorsal em que se apoia.


Isso acontece, porque, se após dezenove séculos de teologia arbitrária, não chegaríamos a compreender agora, no mundo, o Evangelho e Cristo, sem Allan Kardec, manda a lógica se proclame que o Espiritismo e Allan Kardec se baseiam em Jesus Cristo, de ponta a ponta.

 

XAVIER, Francisco Cândido; Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. Opinião espírita, cap 60. Allan Kardec e as Obras da Codificação:  Ilustração Reproduzida da Internet. 

quarta-feira, maio 28, 2025

No Silêncio Da Prece - André Luiz

 


 No Silêncio Da Prece

André Luiz


E - Cap. XXVII - Item 6


Em ti, no silêncio da prece mental, sem que tenhas necessidade de ver ou perceber, em sentido direto, o coração bate sem cessar na cadência admirável da vida.


Movimenta-se o sangue, por mil canalículos diversos.


Intestinos trabalham independentes de tua vontade sustentando-te a nutrição.


Pulmões arfam revolvendo o ar que te envolve.


Impulsos nervosos eletrizam-te a imensa população celular do cérebro.


Miríades e miríades de unidades de vida microscópica na concha da boca.


*

Em torno de ti, no silêncio de tua prece, os átomos se agitam em vórtices intermináveis na estrutura material da roupa que te veste e dos sapatos que te calçam.


A eletricidade vibra esfuziante por quilômetros e quilômetros de fios, transformando-se, não longe de ti, em força, luz e calor.


Milhares de criaturas humanas num perímetro de algumas léguas em derredor, falam, cantam e choram sem que ouças.


Outros milhões de vozes em dezenas de idiomas, nas ondas hertzianas, entrecruzam-se à tua volta sem que as registres.


Raios sem conta chovem sobre ti sem que lhes assinales a presença.


Inúmeros fenômenos meteorológicos se sucedem em toda parte, sem que consigas relacioná-los.


O planeta faz giros velozes carregando-te, em paz e segurança, sem que tomes qualquer conhecimento disso.


*

Igualmente, no silêncio de tua prece, acionas vasto mecanismo de auxílio e socorro na atmosfera que te rodeia, comparável a imenso laboratório invisível.


O teu influxo emocional dirige-se além de teus sentidos para onde te sintonizes, através de insondáveis elementos dinâmicos


*

Não descreias da oração por não lhe marcares fisicamente os resultados imediatos.


O firmamento não é impassível porque te pareça mudo.


No silêncio de tua prece mental, podes expressar até mesmo com mais veemência do que num discurso de mil palavras, o hino vibrante do amor puro, a ecoar pelo Infinito, assimilando no âmago do ser a Divina Luz, que te sublimará todos os anseios e esperanças, na renovação do destino.

 

XAVIER, Francisco Cândido; Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. Opinião espírita, cap 59. No Silêncio Da Prece:  Ilustração Reproduzida da Internet. 


terça-feira, maio 27, 2025

Fé Em Deus - Emmanuel

 


Fé Em Deus

Emmanuel

G - Cap. II - Item 7


Antes de Jesus, profetas e guerreiros asseveravam agir em nome da fé em Deus.


Moisés, conquanto venerável pela fidelidade e pela justiça, não hesitava na aplicação da ira, admitindo representá-lo.


Josué presumia proclamar-lhe a grandeza com bandeiras sanguinolentas, ao submeter populações inermes, além do Jordão.


David supunha dignificá-lo, quando conquistou a montanha de Sião, à custa do pranto das viúvas e dos órfãos.


Salomão acreditava reverenciá-lo, ao consumir a existência de numerosos servidores, amontoando madeiras e metais preciosos na construção do templo famoso que lhe guardou a memória.


E todos nós, em várias reencarnações, temos pretendido honorificar a fé em Deus, fomentando guerras e espoliando os semelhantes, através das crises de fanatismo e das orgias de ouro.


*

O Espiritismo, porém, nos revela Jesus, abraçando o serviço espontâneo à Humanidade como sendo a tradução da própria fé.


Embora livre, transfigurou-se em servidor da comunidade estendendo mais imediata assistência aos que se colocavam na última plana da escala social.


Sem nenhum juramento que o obrigasse a tratar dos enfermos, amparou os doentes com extremada solicitude.


Não envergava toga de juiz e patrocinou a causa dos deserdados.


Distante de qualquer compromisso na paternidade física, chamou a si as criancinhas.


Fora de todos os vínculos da política, ensinou o acatamento às autoridades constituídas.


Profundamente franco, era humilde em excesso com os ignorantes e com os fracos, e, profundamente humilde, era franco, tanto quanto se pode ser, com todos aqueles que conheciam as próprias responsabilidades, à frente dos preceitos divinos, fugindo de respeitá-los.


Passou no mundo, abençoando e consolando, esclarecendo e servindo, mas preferiu morrer a tisnar o mandato de amor e verdade que o jungia aos desígnios do Eterno Pai.


*

Para nós, os cristãos encarnados e desencarnados, seja na luz da Doutrina Espírita ou ainda ausentes dela, é importante o exame periódico dos nossos testemunhos pessoais de religião, na experiência cotidiana, para sabermos o que vem a ser fé em Deus em nós e fé em Deus no Mestre que declaramos honrar.

 

XAVIER, Francisco Cândido; Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. Opinião espírita, cap 58. Jesus Cristo:  Ilustração Reproduzida da Internet. 

segunda-feira, maio 26, 2025

Escala Do Tempo - André Luiz

 


Escala Do Tempo

André Luiz

E - Cap. XX - Item 2


Não te atribules. 


Entendimento espiritual pede paz à alma.


Ninguém usufrui duas situações ao mesmo tempo. 


Seja na alegria ou na provação, o homem desfruta a existência vivendo hora após hora, minuto por minuto.


O tempo é imperturbavelmente dosado. 


Concessão igual a todos. 


Em nada auxilia aflição pelo que virá: no cerne do sentimento não há duas crises simultâneas. 


Para coisa alguma serve chorar pelo que aconteceu: não podemos retomar oportunidade perdida. 


O passado ensina e o futuro promete em função do presente.


Ninguém confunda precipitação com diligência. 


Precipitação é pressa irrefletida. 


Diligência é zelo prestimoso. 


Não vale acelerar imprudentemente a execução disso ou daquilo: toda realização digna é obtida a pouco e pouco.


Por outro lado, igualmente não será licito amolentarmo-nos. 


Importa combater negligência com atividade sobrepor coragem ao desalento.


A pior circunstância traz consigo instruções preciosas tanto quanto o fruto mais corrompido carrega sementes de subido valor. 


Cabe-nos descobri-las e utilizá-las.


O melhor não se efetua em marcha atordoada. 


A própria natureza nos oferece o pensar.


Planta alguma é favorecida com primavera de dupla duração. 


O golpe de vento que fustiga o capim é o mesmo que estorcega o jequitibá.


As grandes edificações são erguidas em serviço regular e uniforme, com intervalos de sono reparador que refaçam as forças na mente e pausas de lazer que restaurem as energias do coração.


Toda ideia benéfica roga meditação para engrandecer. 


Todo temperamento é suscetível de ser dominado dentro das regras que nos orientam a educação.


Reflitamos na justiça das horas. 


Tempo é valor divino na experiência humana. 


Cada consciência plasma com ele o próprio destino.


O tempo que o Cristo despendeu na elevação era perfeitamente igual ao tempo que Barrabás gastou na criminalidade. 


A única diferença entre eles é que Jesus empregou o tempo engrandecendo o bem, e Barrabás usou o tempo gerando o mal. 


Entre a luz de um e sombra do ouro, o proveito do tempo se gradua por escala infinita. 


Melhorar-nos ou agravar-nos dentre dela é escolha nossa.

 

XAVIER, Francisco Cândido; Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. Opinião espírita, cap 57. Jesus Cristo:  Ilustração Reproduzida da Internet. 

 

domingo, maio 25, 2025

Amor Onipotente - Emmanuel

 



 Amor Onipotente

Emmanuel

E - Cap. V - Item 12


Na hora atribulada de crise, em que as circunstâncias te prostraram a alma na provação, muitos acreditaram que não mais te levantarias, no entanto quando as trevas se adensavam, em torno, descobriste ignoto clarão que te impeliu à trilha da esperança, laureada de sol.


Na cela da enfermidade, muitos admitiram que nada mais te faltava senão aceitar o lance da morte, contudo, nos instantes extremos, mãos intangíveis te afagaram as células fatigadas, renovando-lhes o calor, para que não deixasses em meio o serviço que te assinala a presença na Terra.


No clima da tentação, muitos concordaram em que apenas te restava a decadência definitiva, todavia, nos derradeiros centímetros da margem barrenta que te inclinava ao despenhadeiro, manifestou-se em braço oculto que te deteve.


Na vala da queda a que te arrojaste, irrefletidamente, muitos te julgaram para sempre em desprezo publico, entretanto, ao respirares, no cairel da loucura, recolheste íntimo apoio, que te guardou o coração, refazendo-te a vida.


*

Na tapera da solidão a que te relegaram os entes mais queridos, muitos te supuseram em supremo abandono, mas no último sorvo do pranto que te parecia inestancável, experimentaste inexplicável arrimo, induzindo-te a buscar outros afetos que passaram a enobrecer-te.


*

No turbilhão das dificuldades que te envolvam o dia, pensa em Deus, o Amor Onipresente, que não nos desampara.


Por mais aflitiva seja a dor, trará Ele bálsamo que consola; 


por mais obscuro o problema, dará caminho certo à justa solução.


Ainda assim, não te afoites em personalizá-lo ou defini-lo. 


Baste-nos a palavra de Jesus que nô-Lo revelou como sendo Nosso Pai.


Sobretudo, não te importe se alguém lhe nega a existência enquanto se lhe abrilhantam as palavras nas aparências do mundo, quando pudeste encontrá-lo, dentro do coração, nos momentos de angústia.


É natural seja assim.


Quando a noite aparece, é que os olhos dos homens conseguem divisar o esplendor das estrelas.

 

XAVIER, Francisco Cândido; Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. Opinião espírita, cap 56. Jesus Cristo:  Ilustração Reproduzida da Internet. 

 

sábado, maio 24, 2025

O Passe - André Luiz

 


O Passe

André Luiz


E - Cap. XXVI - Item 7


O passe não é unicamente transfusão de energias anímicas. 


É o equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos.


Desânimo e tristeza, tanto quanto insatisfação e revolta, são síndromes da alma, estabelecendo distonias e favorecendo moléstias do corpo.


Se há saúde, esses estados de espíritos patrocinam desastres orgânicos; 


na doença equivalem a fatores predisponentes da desencarnação prematura.


Mas não é só isso.


Em todo desequilíbrio mental, as forças negativas entram mais facilmente em ação instalando processos obsessivos de duração indeterminada.


Se usamos o antibiótico por substância destinada a frustrar o desenvolvimento de microorganismos no campo físico, por que não adotar o passe por agente capaz de impedir as alucinações depressivas, no campo da alma?


Se atendemos à assepsia, no que se refere ao corpo, por que descurar dessa mesma assepsia no que tange ao espírito?


A aplicação das forças curativas em magnetismo enquadra-se à efluvioterapia com a mesma importância do emprego providencial de emanações da eletricidade.


Espíritas e médiuns espíritas, cultivemos o passe, no veículo da oração, com o respeito quem se deve a um dos mais legítimos complementos da terapêutica usual.


Certamente os abusos da hipnose, responsáveis por leviandades lamentáveis e por truanices de salão, em nome da ciência, são perturbações novas no mundo, mas o passe, na dignidade da prece, foi sempre auxilio divino às necessidades humanas.


Basta lembrar que o Evangelho apresenta Jesus, ao pé dos sofredores, impondo as mãos.

 

XAVIER, Francisco Cândido; Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. Opinião espírita, cap 55. Jesus Cristo:  Ilustração Reproduzida da Internet.